Miradouro do Recolhimento
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Os melhores miradouros em Lisboa

Mais ou menos secretos, a cidade tem muitos miradouros. Conheça os melhores miradouros para lavar a vista.

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Lisboa está cheia de miradouros. Todos com vistas espectaculares sobre os telhados da cidade, os monumentos mais imponentes, o Tejo, a Ponte 25 de Abril ou a outra margem. Há até pérolas intocadas quando o assunto se resume a pontos com vistas privilegiadas e, na sua maioria, de acesso livre. Só tem de escolher um dos melhores miradouros em Lisboa. Como bónus, ainda recomendamos picar os miradouros de Monsanto e, se não se importar de puxar os cordões à bolsa, miradouros pagos. Na companhia de um amigo ou de um livro, descubra os vários pontos de vista da cidade.

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Os nossos miradouros de Lisboa preferidos

  • Atracções
  • Edifícios e locais históricos
  • Castelo de São Jorge

É o miradouro. Começou por ser uma fortificação construída pelos muçulmanos que aqui reinavam antes da chegada de D. Afonso Henriques em 1147 e ao longo dos tempos foi sendo readaptado. Foi Paço Real, mas chegou ao século XX em ruínas. As grandes obras de restauro aconteceram entre 1938 e 1940 e é então que se descobrem inúmeros vestígios históricos, que podem ser visitados na exposição ou através de visitas guiadas. A vista é quase imbatível e do miradouro do castelo consegue ver a silhueta de Palmela, a Arrábida, o litoral de Almada e até os campos do Ribatejo. Os residentes em Lisboa têm acesso gratuito às vistas do castelo.

  • Atracções
  • Parques e jardins
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

Ao longo dos anos sofreu várias intervenções que lhe mudaram drasticamente a aparência. Uma coisa nunca mudou: a vista soberba, seja no piso superior ou no inferior. Em 2019 iniciou-se uma nova intervenção, promovida pela Junta de Freguesia de Santo António, que tornou o Jardim do Torel num “jardim do amor”. Localizado na Colina de Santana, foi alvo de uma requalificação verde e muito bem cheirosa que devolveu à cidade um conceito de jardim que juntou muitos casais alfacinhas. As zonas de estadia foram renovadas e foram plantadas diferentes espécies, como lavanda, verbena, maçaroco (orgulho-da-Madeira) ou mesmo papiro, que envolvem os utilizadores com plantas aromáticas, cheiros, cores e texturas diferentes.

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  • Chiado/Cais do Sodré

Marco Aurélio, a imperatriz Faustina, Homero, Ulisses, Vasco da Gama. Estas são apenas algumas das figuras históricas representadas nos bustos do século XIX assentes em pedestais do tabuleiro inferior do Miradouro de São Pedro de Alcântara, o "tabuleiro dos bustos". Mas é no patamar superior que o miradouro inaugurado em 1864 convida a apreciar a paisagem. Junto ao gradeamento, existe um painel de azulejos que dá as coordenadas para a Lisboa que se vê a partir daqui, da autoria do pintor Fred Kradolfer (1903- 1968), um suíço radicado em Portugal. Curiosidade: o gradeamento foi requisitado ao Palácio da Inquisição do Rossio (ou Palácio dos Estaus), que ardeu em 1864. No seu lugar nasceria o Teatro Nacional Dona Maria II.

  • Atracções
  • Torres e miradouros
  • Castelo de São Jorge

É uma verdadeira varanda pública com vista sobre o Tejo, o bairro de Alfama e as igrejas de São Miguel, Santo Estêvão e São Vicente de Fora. E é um dos mais amplos miradouros da cidade, resultado da demolição do quarteirão da Igreja de São Tomé, entre o século XIX e o século XX. Portas é que nem vê-las. O seu nome tem origem medieval, já que era aqui que existia a Porta do Sol, uma das entradas da cerca moura de Lisboa, danificada durante o terramoto de 1755. A estátua que se encontra junto ao miradouro representa São Vicente, padroeiro de Lisboa. Da autoria do escultor Raul Xavier, foi construída entre 1965 e 1967 e inaugurada em 1970.

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  • Coisas para fazer
  • Alfama

É um miradouro com vista privilegiada para Alfama – sendo um dos melhores sítios para mirar o novo Cais de Cruzeiros – e uma ainda melhor para o rio Tejo. Além disso, oferece ainda vista para algumas atracções alfacinhas, como a cúpula de Santa Engrácia, a Igreja de Santo Estevão e as duas torres brancas da Igreja de São Miguel. Se quiser admirar Lisboa, recomendamos o lugar à sombra junto às videiras. Se prefere o sol, a plataforma inferior fica junto a um espelho de água. A muralha sul de Santa Luzia tem ainda dois grandes painéis de azulejo, um da Praça do Comércio antes do terramoto e outro com os cristãos a atacarem o Castelo de São Jorge, ambos da autoria de António Quaresma e fabricados na Fábrica da Viúva Lamego.

  • Atracções
  • Torres e miradouros
  • Castelo de São Jorge

Continua a ser um segredo dentro do circuito de miradouros e essa é, em parte, um pedaço da magia deste miradouro do Recolhimento. A vista é sobre a zona de Alfama e de Santa Apolónia, e é inconfundível pela panorâmica que oferece logo acima do miradouro das Portas do Sol. Para lá chegar, é ir até ao Castelo de São Jorge e, antes das bilheteiras, seguir pela Rua de Santa Cruz do Castelo, passar pelo Beco e continuar até à Rua do Recolhimento. Depois de passares pelo portão (fecha às 19.00 no Verão e às 17.30 no Inverno, é só apreciar a vista. Existe ainda uma instalação no local, um losango da autoria da Play in Art, que serve para tirar umas chapas incríveis. Além disso, é ideal para levar crianças, uma vez que beneficia de um parque infantil.

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  • Atracções
  • Torres e miradouros
  • São Vicente 

É ainda melhor do que um mapa da cidade, com um painel de azulejos que permite localizar os principais monumentos. Com vista da Baixa às Avenidas Novas, é um dos miradouros mais altos de Lisboa. A rivalizar com a panorâmica está a Capela de Nossa Senhora do Monte, onde encontra a lendária cadeira de São Gens, onde pregava o primeiro bispo de Lisboa, antes de ser martirizado em 284. Uma cadeira de mármore sempre sob vigilância e cobiçada por mulheres grávidas. Reza a lenda que quem se senta nela tem um parto tranquilo.

  • Atracções
  • Torres e miradouros
  • São Vicente 

Todos lhe chamam Miradouro da Graça (por estar localizado junto à Igreja e antigo Convento da Graça), mas o nome oficial, registado pela Câmara de Lisboa, é Miradouro Sophia de Mello Breyner Andresen. O busto em bronze da poetisa observa a cidade e é possível ler um dos seus poemas enquanto se aprecia Lisboa: do castelo até ao rio, da Mouraria à baixa pombalina. Está rodeado por pinheiros mansos e é servido por um quiosque e bancos, onde é possível descansar enquanto se deleita com a vista. A silhueta altiva do Castelo de São Jorge, recortada de torres contra o céu, é a atracção que mais prende a nossa atenção. Deslizando os olhos pela Costa do Castelo abaixo, passamos pelos telhados da Mouraria até à Praça do Martim Moniz. Mas, atenção, a contemplação poderá prosseguir pela Colina de Santana e pela Baixa, e até subir a São Roque, onde espreitam as ruínas do Convento do Carmo e o arvoredo do Miradouro de São Pedro de Alcântara.

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  • Coisas para fazer
  • Lisboa

Localizado entre a Graça e os Anjos, é quase um segredo do bairro e assim esperamos que continue. Quem passa não imagina que aquele caminho de pedra, nas traseiras de uma escola, vai dar a uma das vistas mais abrangentes da cidade. O Miradouro do Monte Agudo resultou de uma obra que nos anos 50 do século passado o transformou num parque-miradouro, com uma pérgula que oferece sombra aos visitantes. É atravessado por um percurso pedonal que liga a Rua Heliodoro Salgado à Rua Ilha do Príncipe e também dispõe de um painel de azulejos para consultar os pontos de interesse da paisagem. 

  • Atracções
  • Torres e miradouros
  • Beato

É mais um miradouro natural da cidade bastante elevado e dá-nos a oportunidade de olhar de frente para uma parte pouco usual da capital. Fica junto à Igreja de Nossa Senhora da Penha de França, que começou a ser construída em 1597 e ficou completamente arrasada no terramoto de 1755, e daqui é possível ver zonas como o Areeiro, a Alameda e apanhar – se o tempo ajudar, claro – partes como Marvila e mais além. Além disso, é um dos menos frequentados, o que significa que tem mais espaço para poder aproveitar a vista. Se precisar de descansar, é escolher um dos bancos à sombra de duas oliveiras.

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  • Coisas para fazer
  • Alcântara

Junto à Capela de Santo Amaro, Monumento Nacional desde 1910, está um dos miradouros menos frequentados de Lisboa. O Tejo, a Ponte 25 de Abril, Almada, é uma das melhores vistas que vai encontrar em Lisboa. E a capela ajuda a enriquecer a visita. Erguida no século XVI sobre uma antiga ermida, num monte então isolado, rodeado de quintas com vinha e olival, é dedicada a Santo Amaro, protector dos navegantes e local de peregrinações em Lisboa até 1911. Não vai conseguir ignorar um conjunto de azulejos de traço mais rude, onde se destacam desenhos de braços e pernas, iconografia ligada ao santo, também protector de pernas e braços partidos.

  • Atracções
  • Parques e jardins
  • Estrela/Lapa/Santos

Em 1910, o Governo Provisório da República Portuguesa avisou: “A Tapada estará aberta ao público permanentemente, servindo para passeio (...) bem como para a lição das coisas”. A declaração mantém-se actual e o parque botânico encaixado entre Alcântara e a Lapa, que terá inspirado Manet para pintar o seu famoso Almoço na Relva, continua a ser um dos melhores spots da cidade para os fins-de-semana com bom tempo. A vista do Largo é ponto extra. Poderá ver a Ponte 25 de Abril, o Cristo-Rei e a linha ribeirinha de Almada. Mas, por estar nivelado com os telhados dos prédios em seu redor, não é possível vislumbrar outros pontos de interesse alfacinhas.

Os miradouros de Monsanto

  • Atracções
  • Torres e miradouros
  • Benfica/Monsanto

O miradouro tem quase meio século. Foi restaurante de luxo, bingo, discoteca, edifício de escritórios e armazém. Agora, este ovni desenhado pelo arquitecto Chaves da Costa tem uma nova vida – uma vida bem mais pacata: faz de miradouro, aquela que foi sempre a sua vocação secundária. A vista de 360º para toda a cidade e a localização privilegiada, no Alto da Serafina, fazem deste prédio devoluto o melhor sítio para ver as vistas em Monsanto.

  • Atracções
  • Parques e jardins
  • Alcântara

Baptizado em honra do arquitecto português Francisco Keil do Amaral, que ajudou a desenhar espaços verdes (e não só) como o Parque Florestal de Monsanto, este anfiteatro ao ar livre costuma ser palco de concertos. Mas também tem uma bela vista para a ponte e para o rio.

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  • Atracções
  • Parques e jardins
  • Benfica/Monsanto

Ainda na senda de miradouros e sítios dignos de visita nas imediações do Parque do Monsanto, na ponta mais isolada (e sossegada) do Parque da Serafina está um miradouro com um telescópio apontado para Lisboa. Não que o super zoom do seu telefone não faça o mesmo, mas a nostalgia é assoberbante.

  • Atracções
  • Torres e miradouros
  • Sete Rios/Praça de Espanha

Tem a vista certa para uma parte pouco observada da capital – o lado Nordeste de Monsanto. O miradouro fica no Parque Recreativo do Calhau, perto das ruínas de um moinho, e tem uma vista privilegiada sobre o trânsito do Eixo Norte-Sul.

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  • Atracções
  • Torres e miradouros
  • Ajuda

Fica perto do Miradouro do Auditório Keil do Amaral e logo abaixo tem aquele que é, talvez, o campo de basquetebol em Portugal com a melhor vista. Se passar por Monsanto, vale o desvio.

Vistas com preço de entrada

  • Atracções
  • Alcântara

A ponte inaugurada em 1966 tem 14 pilares, mas o que nos interessa agora fica na Avenida da Índia, nas traseiras do Village Underground. E leva os visitantes ao interior deste pilar para uma experiência sensorial que culmina num miradouro ao nível do tabuleiro da Ponte 25 de Abril.

Preço: 3,50€-5,50€ (grátis até aos cinco anos)

  • Atracções
  • Grande Lisboa

Do alto dos seus 215 metros é possível observar um raio de 20 km de paisagem numa panorâmica de 360º. Inaugurado em 1959, foi construído na sequência de uma promessa dos bispos nacionais: se Portugal fosse poupado à II Guerra Mundial, seria erguido um Monumento ao Sagrado Coração de Jesus. O projecto tem a assinatura do arquitecto António Lino, do engenheiro D. Francisco de Mello e Castro e a imagem é da autoria do Mestre Francisco Franco.

Preço: 3€-8€ (grátis até aos sete anos)

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  • Coisas para fazer
  • Campolide
Amoreiras 360° Panoramic View
Amoreiras 360° Panoramic View

É no topo do projecto com a assinatura do arquitecto Tomás Taveira que encontramos o Amoreiras 360° Panoramic View, mais precisamente a 174 metros de altura. Se gosta de ver Lisboa lá do alto este talvez seja o sítio perfeito para o fazer. Ora vê o rio Tejo, ora a ponte, passando os olhos pelo Castelo  ou pela Torre de Belém. Versatilidade de vista acima de tudo.

Preço: 3€-14€ (grátis até aos cinco anos)

  • Atracções
  • Chiado

As intermináveis filas de turistas passeio fora quase que nos fizeram esquecer que este é um transporte público compatível com os cartões VIVA. Monumento Nacional inaugurado em 1902, esta obra do engenheiro portuense Raoul Mesnier de Ponsard é bonita por fora – onde se destacam os trabalhos de filigrana em ferro fundido (e cada andar é diferente) – e por dentro, com uma cabine feita em madeira e latão.

Preço: 6€

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  • Atracções
  • Edifícios e locais históricos
  • Grande Lisboa
  • preço 1 de 4

A torre sineira da Igreja de Santa Cruz do Castelo, reconstruída após o terramoto de 1755, oferece uma das melhores vistas sobre Lisboa e o Tejo. Está assente numa torre da muralha do Castelo de São Jorge e não demora muito tempo a chegar lá cima. São apenas 50 os degraus que terá de vencer para fazer festas aos sinos e tirar fotografias com a cabeça debaixo do sino para usar o hashtag #chapeudebronze.

Preço: 3€-5€ (grátis até aos sete anos)

  • Atracções
  • Baixa Pombalina

A construção deste arco triunfal foi programada em 1759, no quadro da reconstrução pombalina que se seguiu ao terramoto de 1755. O Arco da Rua Augusta só ficou concluído, na sua disposição actual, em 1873 e celebra o então Império Português. Desde 2013 que é possível entrar num elevador para subir ao topo do arco e pelo meio ainda passa por uma exposição sobre a história do monumento.

Preço: 4,50€

Lisboa bonita

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