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Lisboa está a dar-nos yuzus

E quando a Lisboa nos dá este citrino japonês a solução não é fazer limonada. Reunimos dez sítios onde poder comer yuzu em Lisboa

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De longe, até pode passar por um limão raquítico, com casca enrugada, ou por uma tangerina que correu mal, mas o que conta é o interior e esse não engana. Este citrino asiático tem membranas bem brancas e definidas, caroços grandes e uma casca cheia de óleos mais doces do que o sumo, com um ligeiro toque a tangerina. O Alentejo está a provar que se dá bem nos seus solos e dá-se melhor ainda nas mesas lisboetas.

Lisboa está a dar-nos yuzus

  • Martim Moniz
Topo: gelado de yuzu e bolo de pandam
Topo: gelado de yuzu e bolo de pandam

O rooftop do Centro Comercial do Martim Moniz está desde este Verão mais oriental. Ricardo Benedito criou uma carta inspirada na comida de rua e comida de conforto asiática, numa sala mais intimista e sossegada do que aquela que conhecemos ao TOPO. Para sobremesa há gelado de yuzu servido com crumble e bolo esponjoso de folhas de pandam (4,50€).

  • Japonês
  • Cais do Sodré
  • preço 2 de 4

É um restaurante japonês. Mas se a primeira coisa que se lembra é de sushi, esqueça já. Também há, mas a ideia de Akis Konstantinidis, o chef grego responsável pelas cozinhas mexicanas do Las Ficheras e do Mez Cais é mostrar o que se come nas ruas de Tóquio. Este chef fã de yuzu usa o citrino nas Dragon Balls, três esferas de gelatina de líchia servidas sobre manga temperada com sumo e raspa de yuzu (5€); ou num granizado servido com ganache de chocolate preto, o Nama Choco-yuzu (5€).

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  • Chiado
  • 4/5 estrelas
  • Recomendado

No Alma, o sorvete de yuzu ajuda Henrique Sá Pessoa a construir uma homenagem à costa portuguesa, no menu de degustação Costa a Costa (100€). Está no prato Mar e citrinos, onde se encontra com algas cristalizadas, rocha de tinta de choco e um merengue de algas.

  • Hambúrgueres
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

O restaurante do Turim Marquês Hotel tem uma grande selecção de hamburgueres e se os quiser provar a todos pode sempre pedir uma tábua com pequenas versões daqueles em que a casa mais acredita. Para regar tudo, há um cocktail fresco que vem para a mesa com um cheirinho alecrim. O nome do cocktail diz tudo: yuzu. Tem gin e licor deste citrino.

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  • Japonês
  • Chiado/Cais do Sodré
  • 4/5 estrelas
  • Recomendado

É um clássico na cidade e mistura excelentes pratos quentes de tasca japonesa com peixes crus, frescos e bem cortados. Para rematar tudo, há o gelado de yuzu, a maneira mais comum de comer este citrino pela capital. Não teme este sorvete por um mero sorvete de limão, é muito mais aromático do que isso.

  • Japonês
  • Sintra
  • preço 4 de 4

O renovado Midori, o restaurante japonês do Penha Longa Resort, está mais pequeno e necessariamente exclusivo: só lá cabem 18 pessoas de cada vez e para ocupar o resto do espaço nasceu um pan-asiático também com carta de Pedro Almeida. No Midori continua a comer-se yuzu em apontamentos: nos peixinhos da horta com yuzu ou no sakura e amendoim – mousse (viciante) de amendoim, framboesas e gelado de cereja e yuzu. Esta sobremesa é o ponto final do menu Midori (67€).

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  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real
  • 4/5 estrelas
  • Recomendado

A carta casa alguma gastronomia japonesa com outros sabores internacionais e, claro, a ter uma ligação nacional, sobretudo em matéria-prima – que não haja, porém, confusões com o sushi de fusão. O yuzu é cruzado com um clássico italiano que não o gelado. O Yuzu white rock é uma panna cotta do citrino nipónico com um caldo dyuzu e kumquat (5€).

  • Japonês
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real
  • 4/5 estrelas
  • Recomendado

Já lá vão uns anos desde que Olivier decidiu meter-se nos caminhos do sushi. Primeiro com o Yakuza do Tivoli Forum, depois num espaço partilhado com o Olivier Avenida e agora num bonito restaurante no Príncipe Real. O Yakuza First Floor tem várias salas à escolha, um enorme balcão para quem gosta de ver os sushimen em acção e uma ementa cheia de fusões e especialidades com assinatura do chef. O yuzu anda nas bebidas e há muito por onde escolher: o japanese whisky sour com whiskey nikka e sumo deste citrino(16€) ou o tamarindo pisco sour, com tamarindo e licor de yuzu (12€).

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  • São Sebastião
Masstige Avenidas: gelado de yuzu
Masstige Avenidas: gelado de yuzu

O espaço do Masstige Avenida é enorme, tem um bar com vários cocktails, uma zona com uma tela gigante que desce em dias de bolae uma carta que nada tem a ver com comida japonesa. É escolher entre os ovos rotos, os pregos ou os hamburgueres. Há sobremesa há gelado de yuzu servido num copo com rebordo coberto de açúcar.

  • São Sebastião

No hotel Ritz Four Seasons, do pequeno balcão, no meio de oito mesas, sai um sushi purista, sem queijo creme ou outras ocidentalizações. Mas ao peixe fresco juntaram-se ainda pratos de cozinha de fusão nikkei, ou seja, de influência japonesa e peruana, como o ceviche de dourada com guacamole, leite de coco e molho yuzu (22€). Para a sobremesa o citrino está no gelado que vêm acompanhado com outros de chocolate e matcha ou yuzu (12,50€), ou servido com uma geleia de frutos vermelhos (12,40€),

Restaurantes asiáticos

  • Japonês
A oferta de restaurantes japoneses em Lisboa cresceu em larga escala nos últimos anos. Nem tudo o que abriu, porém, tem a qualidade de matéria-prima desejada ou mãos que a saibam tratar como merece. Bem espremidos, são poucos aqueles servem bom sushi, seja ele mais ou menos tradicional, mas confecionado com talento. São poucos, mas já fazem um conjunto agradável. Ei-lo. 
  • Chinês
Os Golden Visa não melhoraram só o panorama do imobiliário da cidade. A procura de comida chinesa autêntica e regional aumentou e já não é tudo arroz chau chau e rebentos de soja. Do Martim Moniz ao Estoril, consegue-se comer de tudo um pouco, mesmo que por vezes tenhamos de ir ao apartamento dos senhores. 
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