Irmão
Arlei Lima
Arlei Lima

As melhores esplanadas e restaurantes na Costa da Caparica

Nem só de praias se faz a Margem Sul, como provam estes bares e restaurantes na Costa da Caparica onde não é preciso muito para ser feliz.

Cláudia Lima Carvalho
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Há areais e marés para todos os gostos, destinos clássicos e paragens menos óbvias na Costa da Caparica, uma zona que tem vindo a crescer muito nos últimos anos. São 15 quilómetros de costa e muitas praias por onde escolher. Mas e na hora de matar a fome ou beber um copo? Fica perdido, sem saber para onde se virar e como distinguir os bons restaurantes das armadilhas para turistas e veraneantes? Estamos cá para ajudar. Reunimos 14 esplanadas e restaurantes na Costa da Caparica, dos que o servem mesmo em cima da areia, aos que se afastam ligeiramente das ondas para servir brunches a qualquer hora do dia, peixe fresco, petiscos, sushi ou até boas pizzas.

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Os melhores restaurantes na Costa da Caparica

  • Grande Lisboa

Não foi o primeiro clube de praia na Costa da Caparica, muito longe disso, mas foi talvez aquele que criou uma dinâmica que é hoje bem representativa do que é a Costa: um destino boémio e com pinta, que vive para lá do Verão. Há qualquer coisa de Burning Man aqui. A carta, essa, é servida em qualquer lado, a qualquer hora, destacando-se as pizzas – uma escolha à partida inusitada para um restaurante de praia. Nas mesas ou no areal, há sempre pizzas a passar, até dentro de caixas, já que é possível pedir para take-away. São pizzas de fermentação lenta, que podem ter base de tomate ou de queijo. Destaque ainda para o programa nocturno, cuja fama se estende para lá da Caparica. Há concertos e actuações de DJs, festas que fazem furor nas redes, quase sempre ao fim-de-semana. É ficar atento porque este Irmão nunca pára.

  • Grande Lisboa

Da estrada não dá para desconfiar – e apesar do nome, não é um exemplar de um golfinho que encontra à porta em grandes dimensões (é um peixe) –, mas no Golfinho esconde-se uma grande tasca, como fica cada vez mais difícil de encontrar. Nas mãos de Serafim Leça, há mais de 20 anos, este pequeno restaurante é pouso certo para comer bom peixe fresco na grelha. A montra é sempre vistosa e bem composta. A caldeirada, feita no momento, é também uma das especialidades. 

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  • Grande Lisboa

Mário Ribeiro não é um estranho na Margem Sul. Era ele o chef executivo do Sushic, o japonês que se tornou motivo de romaria em Almada. Dali saiu para abrir o Nómada em Lisboa, mas em 2019 decidiu voltar para o lado de lá do rio e abriu este Honor. O sushi é o de fusão com os melhores produtos, como o peixe vindo de pescadores da zona. Na carta, brilham, por exemplo, o carpaccio de lírio dos Açores, braseado com azeite de alho e molho ponzu trufado; o crocante de atum marinado, feito com lombo de atum marinado em soja, envolvido em massa kataifi; e o tártaro de toro com camarão violeta e caviar. Há makis, gunkans, sashimi e ossomakis que, na dúvida, é deixar que o chef escolha.

  • Grande Lisboa

Quem sabe, sabe e os lugares sempre ocupados à hora do almoço (ou jantar), seja em que dia for, são disso prova. N’O Beirão, um restaurante de família, em Vale Fetal, a mão na cozinha não falha, seja para os pratos tradicionais como o cozido à portuguesa, a vitela assada à moda de Lafões ou até a cabidela, seja para os petiscos que uma ida à praia acaba tantas vezes por pedir, da salada de polvo às amêijoas à Bulhão Pato. Além disso, há sempre meia dúzia de sugestões de pratos do dia, mesmo ao fim-de-semana. O restaurante pode ficar mais desviado, mas vá por nós e confie no desvio.

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  • Grande Lisboa

Numa vivenda azul, bem distinta da paisagem à sua volta, esconde-se este café com uma bela esplanada, sossegada e protegida. O brunch é o que se destaca na carta, mas o A(mar)ia Café é mais do que isso. É verdade que há um menu fechado que inclui sumo do dia, uma mini-bowl (há três opções), uma torrada (outras três opções) e uma panqueca, além de café. Mas há tacos, saladas e tostas, como seria de esperar de um sítio assim. 

  • Grande Lisboa

As pizzas são o grande chamariz, mas a boa onda do espaço é inegável. Assim que abrem portas, na avenida junto à praia, a esplanada compõe-se, mesmo nos dias frios, numa mistura de portugueses e estrangeiros que tão bem caracteriza a Costa da Caparica hoje. A Blitz é, na verdade, o melhor retrato da mudança na zona. Depois de ter começado a fazer pizzas para os amigos e de ter tido uma food truck na Hungria, em Portugal David Liptay foi desafiado a voltar a pôr as mãos na massa. O forno destaca-se, a carta é simples. Há cinco pizzas com base de tomate e quatro com base de queijo. Nas foccacias, mais umas tantas opções. Conforme a inspiração, há sempre uma ou outra novidade.

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  • Grande Lisboa

Depois de quase 20 anos na praia, João Tiago Pinho mudou-se para um bairro residencial. Ele que teve o Jamming, na Praia do Castelo, entre 2004 e 2010, e depois o Lorosae, na Praia de São João, até 2019, tem hoje um restaurante mais pequeno e tranquilo que só encontra quem ali quer ir, num bairro bem pacato. O Dois Oito 25 (código postal da Caparica) abriu em 2021 com uma carta mais tradicional, mas em 2023 evoluiu para uma cozinha de fusão com um casamento entre os pratos portugueses e os asiáticos. 

  • Cafés/bares
  • Grande Lisboa

A inspiração para o beach bar de Olivier da Costa veio dos melhores beach clubs internacionais. O apoio de praia tem direito a todas as mordomias, serviço personalizado e uma carta própria. Já no restaurante, tratam-lhe da papinha toda, preparando-lhe o peixe para que não tenha de se preocupar nem com as espinhas. Das entradas como as amêijoas à Bulhão Pato ou o camarão à la guilho ao arroz de choco com carabineiro. O peixe do dia é sempre uma escolha segura.

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  • Grande Lisboa

Pode ser muito concorrido para casamentos, batizados, ou festas de aniversário, mas o Kailua é, sobretudo, um bar de praia que convida a um copo junto ao mar. À mesa chegam pratos de várias partes do mundo, a maioria para partilhar, bowls e pizzas, e a extensa carta de bebidas não fica atrás.  Há de tudo: vinhos, sangria, caipirinhas, mojitos, champanhe e espumante, gin, sumos de fruta, smoothies de gelado, e ainda uma infinidade de cocktails com e sem álcool. 

  • Português
  • Grande Lisboa
  • preço 2 de 4

Este retiro honesto na Fonte da Telha fica mesmo na praia e está aberto todo o ano. Servem bom peixe fresco – quando lá chegar e disser que é isso que quer comer, chegam-lhe com uma travessa à frente para ver o peixe do dia (vá à confiança, que se não estiver fresco avisam). Há cadelinhas, amêijoas e outros petiscos para começar a refeição com o pôr-do-sol no horizonte. A caldeirada à Pescador ou a massada de tamboril também são apostas seguras. O melhor é reservar porque a casa é muito concorrida.

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  • Grande Lisboa

As cores são as de uma piscina, mas é a praia da Fonte da Telha que fica aos pés. Abriu pelas mãos de Bernardo e Manu, dois franceses a viver em Portugal há mais de cinco anos, ambos ligados à restauração. Há uma longa lista de pratos para partilhar, com tudo o que se espera de um restaurante de praia, das habituais amêijoas à Bulhão Pato às entradas cada vez mais frequentes, como ceviche. Há também petiscos menos frequentes, como arancini de polvo e sriracha. Na cozinha está Márcio Rodrigues, chef que chegou recomendado pelo fornecedor do peixe. Foi de Márcio a ideia de introduzir sushi no menu e não faltam combinados, nem peças à medida.

  • Grande Lisboa

O restaurante da Praia da Princesa renasceu em 2016. O chef Miguel Simões de Almeida começou por fazer a consultoria, mas acabou por ficar neste espaço com um deck de cores claras. A carta foca-se muito no peixe grelhado em carvão, mas tem bons pratos para dividir como o arroz de peixe e camarão ou o arroz negro de choco. Há saladas frescas e sumos de fruta natural com propriedades desintoxicantes, além dos habituais petiscos de Verão (salada de polvo, amêijoas à Bulhão Pato...).

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  • Frutos do mar
  • Grande Lisboa
  • preço 2 de 4

É um dos restaurantes mais conhecidos da Costa da Caparica, muito por causa da devoção de António Ramos, o próprio do Barbas ao SL Benfica. Com as obras de requalificação da zona chegou a ser ameaçado de despejo, depois de 45 anos na linha do mar por. A Câmara negou a ameaça e o Barbas mantém-se, em plena Praia do CDS. A caldeirada é a especialidade.

  • Grande Lisboa

Na Praia da Mata, o restaurante com o mesmo nome é uma continuação do areal. É óptimo para beber um copo no fim da praia, como é perfeito em dias mais frios quando se quer apenas sentir a brisa do mar – o rooftop virado para a praia é ideal para isso. Há petiscos como choco frito, bolinhas de alheira e até caracóis no tempo deles, mas também hambúrgueres e saladas para refeições mais rápidas. Acompanhe tudo com um dos cocktails.

Já sabe a Verão

Haverá poucas combinações mais acertadas do que um final de dia de sol passado num bom terraço. Seja à sombra ou à torra, pode desfrutar do ar livre e da tão importante vitamina D enquanto bebe um copo, ouve música, conversa com os amigos ou petisca qualquer coisa num dos melhores rooftops de Cascais. Além dos que se multiplicam na Marina de Cascais, há muitos outros e para diferentes gostos espalhados pela vila. O melhor é fazer uma maratona ao longo dos próximos meses para descobrir os melhores terraços de Cascais para a Primavera e para o Verão.

Não são moda de agora – ainda nos lembramos de ver mimosas e mesas fartas em séries como O Sexo e a Cidade –, mas continuam a ser uma tendência em Lisboa. Um maravilhoso mundo de possibilidades que tanto serve de pequeno-almoço reforçado como almoço ou refeição para qualquer hora. Se começaram por ser uma opção de fim-de-semana, são cada vez mais os sítios com cartas para qualquer dia, afinal um prato de ovos ou panquecas sabe sempre bem. Mas nem só disso se faz o brunch. À carta ou em menus faustosos, são cada vez mais e melhores os brunches em Lisboa, alguns até com dedo de chef. 

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  • Música

“Festivais de música? Já? Estão loucos.” Não nos culpem, culpem os promotores. Ou agradeçam-lhes. De há uns anos para cá, há festivais espalhados por Portugal praticamente todos os meses, faça chuva ou faça sol, esteja frio ou calor. E muitos são anunciados um ano antes, divulgam cartazes no Inverno e esgotam na Primavera. Por isso,decidimos começar a debruçar-nos sobre os festivais de Verão mais cedo. A festa começa agora... e não pára mais. Com pop, rock, música do mundo, música portuguesa, música para todos. Estes são os melhores festivais deste Verão (e desta Primavera também).

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