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exposição Shining Indifference
© Pedro PinaLuísa Jacinto – Shining Indifference

Exposições em Lisboa para visitar este fim-de-semana

Há de tudo um pouco nas melhores exposições em Lisboa para visitar no fim-de-semana (29-31 Mar). Não acredita? Vá ver por si.

Mauro Gonçalves
Raquel Dias da Silva
Escrito por
Mauro Gonçalves
e
Raquel Dias da Silva
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Aproveite o fim-de-semana para descobrir uma dúzia de exposições em Lisboa. Uma proposta para tornar os próximos dias mais culturais – sozinho, com a família ou os amigos (vai tudo atrelado). Com tantos museus e galerias na cidade, é impossível não ter o que ver. Mas não queremos que se perca e, por isso, dizemos-lhe quais as exposições a que deve prestar mais atenção (com especial atenção para a exposição na Praça do Martim Moniz, que nos mostra o passado e o futuro do jardim). Só tem de decidir por onde quer começar: pintura, fotografia, ilustração, design ou instalações de grande escala. Trace o roteiro cultural e bom fim-de-semana.

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Exposições para visitar este fim-de-semana

  • Arte
  • Chiado

Concebida em 2022, por ocasião da comemoração do nascimento de José Saramago, e agora apresentada em Lisboa, a exposição assenta na amizade e colaboração entre o Nobel português e Graça Morais, a começar por reproduções de nove dos dez desenhos feitos pela pintora para a segunda edição do livro O Ano de 1993, de 1987. A mostra não fica por aqui e exibe ainda, na Cisterna da Faculdade de Belas-Artes, uma reprodução do retrato póstumo do escritor, pintado por Graça Morais.

  • Arte
  • Fotografia
  • Campo Grande/Entrecampos/Alvalade

'Lisboa Frágil' é a primeira retrospectiva de Luís Pavão e apresenta 150 fotografias, tiradas entre 1971 e 2000 e divididas por nove temas que documentam e inventariam uma Lisboa em transformação, evidenciando a faceta arquivista do fotógrafo. Nas visitas orientadas de 4 de Fevereiro e 9 de Março (esta com o contributo da curadora da exposição, Laura Covarsí), Luís Pavão vai falar sobre o seu trabalho e sobre como conseguiu, e consegue, entrar dentro dos universos que retrata. Leia a entrevista do fotógrafo à Time Out aqui.

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  • Arte
  • Pintura
  • Campo de Ourique

Apesar de a freguesia de Campo de Ourique só ter sido formalmente criada em 2012, fruto da união administrativa de Santa Isabel e do Santo Condestável, a verdade é que este bairro conta muitos mais anos. “Manchas e Pulsações do Nosso Bairro” quer levá-lo a saber mais acerca desta história. Patente até 6 de Abril, na Biblioteca/Espaço Cultural Cinema Europa, a mostra apresenta 31 obras de pintura em aguarela, de Filipa Pereira, acompanhadas de textos escritos por Judite Dória. Ao contar a história do bairro de Campo de Ourique, a exposição também quer ser uma celebração da pintura.

 

  • Arte
  • Fotografia
  • Campo Grande/Entrecampos/Alvalade

Identidade, território, habitação e morte são os temas explorados pelos autores da nova exposição “Masterclass NARRATIVA 23/24, que pode ser vista na sede da Narrativa, até 13 de Abril. Bárbara Monteiro, Elisa Freitas, Emanuel Amorim, Guillermo Vidal, Maria Abranches e Rafaela Araújo são os autores que a masterclass, criada em 2018 pelo fotógrafo vencedor de dois World Press Photos Mário Cruz, dá a conhecer, depois de os trabalhos apresentados em anos anteriores terem sido distinguidos com mais de 14 prémios nacionais e internacionais.

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  • Arte
  • Grande Lisboa

Nos Coruchéus até 28 de Abril, a exposição “Espaços Disfarçados de Pessoas”, de Daniel V. Melim, apresenta uma pintura da Colecção Manuel de Brito, novas obras de pintura e um mural site specific de 4x6 metros, inspirado na fisicalidade, elementos e pistas visuais fornecidos pelo espaço dos Coruchéus e pela sua envolvente.

  • Arte
  • Fotografia
  • Belém

Organizada pelas Galerias Municipais/ EGEAC por ocasião dos 50 anos do 25 de Abril a exposição "Factum" apresenta cerca de 170 fotografias de Eduardo Gageiro, fotógrafo que captou algumas das mais icónicas imagens do dia da Revolução dos Cravos. Na exposição temos a oportunidade de ver um retrato de Portugal desde os anos 1950 a 2023, mais precisamente 25 de Abril de 2023, data da fotografia mais recente da exposição.

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  • Arte
  • São Sebastião

Maria Lamas foi jornalista, escritora e tradutora e uma voz sempre presente na defesa dos direitos das mulheres durante a ditadura, o que a levou por três vezes à prisão, em 1949, 1951 e 1953, e ao exílio em Paris, de 1962 a 1969. A sua obra mais conhecida, já mais etnográfica do que jornalística, As mulheres do meu país, é um documento precioso do que era ser mulher, de norte a sul do país, nesse período. É aqui que surge a Maria Lamas fotógrafa, mas a sua obra permanece basicamente desconhecida em Portugal. Jorge Calado, que tem combatido esta invisibilidade, é o curador de “As Mulheres de Maria Lamas”, onde se pode ver uma selecção de 67 das suas fotografias, maioritariamente provas de época, de pequenas dimensões, entre 8x6 cm e 14x18 cm, e também algumas ampliações. A mostra, em exposição no átrio da Biblioteca de Arte Gulbenkian, inclui ainda objectos pessoais de Maria Lamas, exemplares de primeiras edições de livros e provas da época de outros fotógrafos com fotos publicadas em As mulheres do meu país. O catálogo apresenta as fotografias da exposição, cada uma em página inteira, e textos de Jorge Calado, Alexandre Pomar, Raquel Henriques da Silva e Alice Vieira.

  • Arte
  • São Vicente 

A partir do género pictórico celebrizado pelos mestres flamengos nos séculos XVI e XVII, o espanhol Aryz criou dois painéis com oito metros de alturas que, simultaneamente, transportam elementos da arte urbana para dentro do Panteão Nacional. Vanitas pode ser vista de perto até Junho. Além das caveiras, flores e livros, protagonistas frequentes nas velhas pinturas a óleo, o autor criou uma instalação de contraste, com as cores fortes dos murais de arte urbana – onde começou – a destacarem-se no cenário monumental e monocromático da igreja lisboeta.

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  • Arte
  • Belém

O trabalho de Nicolas Floc’h (n. 1970) mobiliza as potencialidades da fotografia subaquática na descoberta de novos imaginários artísticos, que nos remetem para a natureza, a biodiversidade e os fenómenos ecológicos. Com curadoria de João Pinharanda, esta exposição resulta de uma residência de dez dias no Estuário do Tejo, entre o Bugio e a Castanheira do Alentejo, que Floc’h fez no Verão de 2022, a convite do MAAT, e durante a qual teve oportunidade de explorar várias paisagens e ecossistemas submarinos.

  • Arte
  • Avenidas Novas

Enzo Cucchi é um nome cimeiro – e um dos mais internacionais – das artes plásticas italianas, das últimas cinco décadas. A expor pela primeira vez no contexto institucional português, pisa a Culturgest com duas exposições simultâneas, ambas com curadoria de Bruno Marchand. Em "Mezzocane", apresenta um conjunto alargado de pinturas, esculturas e desenhos realizados pelo artista italiano ao longo últimas duas décadas. Em "Il libraio e l'artista", vem à tona um lado menos conhecido do autor, hoje com 74 anos, com trabalho desenvolvido na área da produção gráfica, nomeadamente capas de livros, brochuras, catálogos e outros materiais impressos.

A exposição terá um calendário de visitas guiadas. A primeira é dia 16 de Março, às 16.00, conduzida pelo próprio artista e pela historiadora de arte Sara Chiara. Haverá mais quatro, com Ana Gonçalves e Maria Sassetti, a 20 de Março, 20 de Abril, 25 e 29 de Maio, sempre às 17.00. A exposição "Il libraio e l'artista" é de entrada livre.

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  • Arte
  • Belém

Em Shining Indifference, Luísa Jacinto (n. 1984) desafia o público a entrar num jogo de observação, pressentimento e atenção a novos limites da visão. O público é convidado a explorar este novo universo, especialmente concebido pela artista para o espaço Cinzeiro 8 com recurso a diferentes materiais – membrana de borracha, linha, tecido, metal, spray, aguarela, pigmentos soltos – e suportes.

  • Arte
  • Belém

Com curadoria de Chloé Siganos e Jean-Max Colard, “Evidence” é uma instalação sensorial sonora, uma ode a um mundo sem fronteiras, um reflexo contemporâneo do infinito e do universal. A exposição parte de Perfect Vision, um álbum triplo produzido entre 2017 e 2020 pelo Soundwalk Collective e a artista Patti Smith, que retrata a jornada de três poetas franceses que exploraram a transcendência em três territórios geográficos distintos. Arthur Rimbaud na Abissínia, Antonin Artaud na Sierra Tarahumara, no México, e René Daumal, que se dirigiu à fonte do Bhagavad Gita, na sagrada terra da Índia, em busca do Monte Análogo. No âmbito desta exposição, vai ser apresentado – no dia 23 de Março, às 19.00 – o projecto musical colaborativo Correspondences, interpretado por Stephan Crasneanscki e Simone Merli do Soundwalk Collective, Patti Smith e Diego Espinosa Cruz Gonzalez.

Roteiro de arte em Lisboa

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