Venham mais cinco
Sebastião Salgado | Exposição "Venham Mais Cinco. O Olhar Estrangeiro sobre a Revolução Portuguesa"
Sebastião Salgado

Exposições em Lisboa para visitar este fim-de-semana

A agenda de exposições abranda, mas continua cheia de boas opções.

Mauro Gonçalves
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Chegamos a Agosto e a agenda de inaugurações entra de férias – até porque em Setembro tem de voltar com a força toda. Mas, se prefere refugiar-se no fresquinho dos museus e galerias, a cidade continua repleta de boas opções. Além disso, estes são os últimos dias para espreitar algumas exposições imperdíveis. "Sakasa", da fotógrafa francesa Chloé Jafé, despede-se da Narrativa no sábado, dia 9. Um dia depois, chega ao fim "Quando o corpo se faz doce", no Museu de Santo António. Ainda em Agosto, a 24, termina a marcante exposição "Venham Mais Cinco. O Olhar Estrangeiro sobre a Revolução Portuguesa", em Almada.

Recomendado: Guia para não pagar entrada nos museus em Lisboa

Exposições para ver no fim-de-semana

  • Arte
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

Em "50DE25", Luiz Carvalho partilha imagens captadas a partir dos seus 19 anos, entre o 25 de Abril de 1974 e o 25 de Novembro de 1975. Desses tempos, recuperou "negativos adormecidos, editou de novo todo o material" e ensaiou uma nova narrativa. "As fotografias ficaram 50 anos na gaveta, algumas saíram ocasionalmente ao longo dos anos, já como profissional", outras são mostradas agora pela primeira vez, na Sociedade Nacional de Belas Artes.

Rua Barata Salgueiro, 36 (Avenida da Liberdade). Seg-Sex 12.00–19.00, Sáb 14.00–19.00. Até 23 Ago. Entrada livre

  • Arte
  • Fotografia
  • Grande Lisboa

Trinta dos maiores fotógrafos internacionais que estiveram em Portugal durante a Revolução, fotografando por ser, para eles, um acto moral obrigatório e porque trabalhavam para jornais e revistas de todo o mundo, fazem esta exposição inédita sobre o momento que virou o país. "Venham Mais Cinco - O Olhar Estrangeiro sobre a Revolução Portuguesa - 1974-1975" é uma exposição de 200 fotografias em grande formato, no Parque Empresarial da Mutela, em frente à antiga Lisnave, em Almada. Sob a curadoria do cineasta Sérgio Tréfaut, poderemos ver nela imagens de Sebastião Salgado, Jean-Paul Miroglio, Guy Le Querrec, Jean Gaumy ou Dominique Isserm, divididas em quatro núcleos: A Festa da Liberdade, Novas Formas de Poder, Independências e Um País Dividido.

Avenida da Aliança Povo - MFA (Almada). Qui-Dom 11.00-19.00. Até 24 Ago. Entrada livre

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  • Arte
  • Chiado

Inspirada no pensamento do escritor naturalista Henry David Thoreau, a exposição do Museu Nacional de Arte Contemporânea gira em torno da representação de caminhos, símbolo da necessidade do contacto com a natureza. "Assim, nas obras escolhidas, os lugares de criação sugerem a relação com os lugares físicos, os caminhos espirituais e os da imaginação, a noção de espaço-tempo ou a construção da memória", como se lê na apresentação da exposição. A mostra conta com 31 obras de 22 autores da colecção Millennium bcp.

Até 22 de Junho, pode também visitar a exposição "Aldebaran Caída Por Terra", de Adriana Molder.

Rua Serpa Pinto, 4 (Chiado). Ter-Dom 10.00-18.00. Até 24 Ago. 10€ (entrada livre para residentes em Portugal)

  • Arte
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

São os 40 anos do Centro Português de Serigrafia (CPS) e a ocasião é celebrada com uma exposição na Sociedade Nacional de Belas Artes. "Ao longo de 40 anos, o CPS construiu um acervo notável de serigrafias, gravuras, litografias, fotografias e outras edições limitadas, trabalhando com mais de 700 artistas nacionais e internacionais", pode ler-se na introdução da exposição, que "reflecte a diversidade técnica, estilística e geracional que caracteriza a trajetória do CPS." Destaque para autores como Júlio Pomar, José de Guimarães, Pedro Cabrita Reis, Sofia Areal, ORLAN, Vhils, Pantonio, entre muitos outros.

Rua Barata Salgueiro, 36 (Avenida). Seg-Sex 12.00-19.00, Sáb 14.00-19.00. Até 30 Ago. Entrada livre

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  • Arte
  • Cerâmica e olaria
  • Sintra

Com curadoria da norte-americana Becky MacGuire, especialista e entusiasta da porcelana de exportação, a exposição inaugural da Albuquerque Foundation (novo museu dedicado à arte da cerâmica) é “muito acessível” e “fantástica para leigos”, diz a presidente Mariana Teixeira de Carvalho. “Conexões” não está organizada de forma cronológica, mas temática – e começa onde tudo começou: na China, o país mais sofisticado do mundo a trabalhar e exportar cerâmica. Inclui peças como um jarro de vinho em forma de mulher que dança (China, Dinastia Ming, final do século XVI) ou uma terrina em forma de caranguejo (China, Dinastia Qing, 1770).

Rua António dos Reis 189, Linhó (Sintra). Ter-Domingo 10.00-18.00. Até 30 Ago. 10€

  • Arte
  • Sintra

É a primeira exposição de um ciclo – Joga o Joga – que leva o trabalho de artistas convidados a dialogar com obras da obras da Colecção da Caixa Geral de Depósitos. O local é o MU.SA – Museu das Artes de Sintra e Pauliana Valente Pimentel é a primeira artista a expor. Para Sintra leva a série New Age Kids, feita em colaboração com um grupo de jovens queer. Ao lado, vão estar obras de artistas como Ana Jotta, Fernanda Fragateiro, Helena Almeida, José Pedro Croft, Lourdes Castro ou Pedro Cabrita Reis. O ciclo será composto por outras duas exposições – "Largada…", no Forum Arte Braga, a partir de Setembro, e "Fugida!", no Centro de Artes de Águeda, com inauguração em Janeiro de 2026.

Avenida Heliodoro Salgado (Sintra). Ter-Sex 10.00-18.00, Sáb-Dom 12.00-18.00. Até 31 Ago. Entrada livre

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  • Arte
  • São Sebastião

Fechado para obras até Julho do próximo ano, o Museu Gulbenkian leva mais de 300 peças emblemáticas da colecção para uma das galerias do Edifício Sede. Conte com um percurso que começa no século e que recua até à Antiguidade, numa amostra da colecção que sublinha o ecletismo de Calouste Gulbenkian. Arte chinesa, Idade Média, arte islâmica e pintura europeia são alguns dos núcleos representados, sem esquecer a joalharia de René Lalique ou obras-primas da pintura do século XIX – caso de As Bolas de Sabão de Manet ou de Retrato de Henri Michel-Lévy de Degas –, ou mesmo Flora, escultura de Jean-Baptiste Carpeaux.

Avenida de Berna, 45A (Praça de Espanha). Qua-Seg 10.00-18.00 (Sáb 10.00-21.00). 8€-12€

  • Arte
  • Chiado

Centrada na ideia de jardim, "Reluctant Gardener" reúne obras de Álvaro Urbano, Ariel Schlesinger, Nina Canell e Rei Naito. No espaço Fidelidade Arte e com curadoria de Sofia Lemos, a exposição "revela a passagem do tempo através de imagens visuais, auditivas e olfactivas, desdobrando-as em ambientes que ecoam desafios ecopolíticos actuais", através de escultura, instalação, fotografia, vídeo e som.

Largo do Chiado, 8 (Chiado). Seg-Sex 11.00-19.00. Até 5 Set. Entrada livre

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  • Arte
  • Belém

No Espaço Colecção Arte Contemporânea, encontramos pintura, fotografia, escultura, instalação e vídeo. Sem um percurso definido, os visitantes são convidados a ver as obras de perto, numa amálgama de linguagens artísticas que atravessam as últimas décadas da arte contemporânea em Portugal. Em 44 artistas, representados em cerca de meia centena de obras, há também um cruzamento de gerações. Jorge Molder, Eduardo Batarda, Ana Vidigal, Ângela Ferreira, Ana Jotta, Rui Chafes ou Fernanda Fragateiro são alguns dos nomes venerados que partilham espaço com Diana Policarpo, Gabriel Abrantes, Isabel Cordovil ou Igor Jesus, artistas nascidos nas últimas duas décadas do século XX e protagonistas de uma outra geração.

Avenida da Índia, 170 (Belém). Ter-Dom 10.00-13.00, 14.00-18.00. Entrada livre

  • Coisas para fazer
  • Marvila

A 10.ª edição do Poster Mostra, um festival de arte pública que espalha dezenas de cartazes pelas ruas de Marvila, está de volta. Num percurso a céu aberto e gratuito para todos, os transeuntes vão poder ver posters assinados por criativos como Joana Astolfi, Nini Andrade Silva, Augusto Brázio, Iva Viana ou o trio Ana Galvão, Inês Lopes Gonçalves e Joana Marques, entre outros. A estes juntam-se os autores seleccionados em duas open calls anteriormente lançadas.

Rua Capitão Leitão, Rua do Açúcar, Largo do Poço do Bispo e Rua Amorim (Marvila). Até 21 Set. Entrada livre

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  • Arte
  • São Sebastião

Duas artistas de gerações diferentes juntam-se, pela primeira vez, através das suas obras. A nave do renovado CAM recebe a segunda exposição desde a reabertura – 80 obras de Paula Rego e Adriana Varejão, conjunto que inclui pintura, gravura, escultura e instalação. O projecto cenográfico de Daniela Thomas vai compartimentar o espaço em 13 salas. Nelas, serão sublinhadas as linhas de contacto do trabalho das duas artistas: o poder e a opressão sobre as mulheres, mas também a violência e o erotismo inquietantes. Adriana Varejão, que co-assina a curadoria da exposição.

Rua Marquês de Fronteira, 2 (São Sebastião). Dom-Seg, Qua-Sex 10.00-18.00, Sáb 10.00-21.00. Até 22 Set. 4€-16€

  • Arte
  • Avenidas Novas

Compostas por objectos encontrados em feiras ou armazéns de segunda mão, por imagens de revistas ou jornais, desenhos, pinturas ou esculturas originais, as obras de Fernando Marques Penteado ocupam, por estes dias, parte da Culturgest. Actualmente a viver em Bruxelas, o artista natural de São Paulo, mas que também já viveu no Porto, exibe ainda uma predilecção pelo têxtil, em particular pelo bordado.

Rua Arco do Cego, 50 (Campo Pequeno). Ter-Dom 11.00-18.00. Até 28 Set. 4€ (gratuito ao domingo)

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  • Arte
  • Chiado

A exposição reúne centenas de fotografias seleccionadas a partir do arquivo Ephemera, resultantes de diversas doações particular e que mostram diferentes contornos deste acto cerimonial, seja no Portugal rural ou em Las Vegas. Na Galeria de Exposições Temporárias do Museu de São Roque, "Casar" pretende "contribuir para uma reflexão mais alargada sobre o papel do casamento nos processos de diferenciação social, sobre as implicações sociais, culturais, identitárias e geográficas nos padrões de casamento, e também sobre as mudanças observadas desde o princípio do século XX a meados desse mesmo século", como explica José Pacheco Pereira, fundador do referido arquivo e comissário da exposição.

Largo Trindade Coelho (Chiado). Ter-Dom 10.00-12.00, 13.30-18.00. Até 30 Set. Entrada livre

  • Arte
  • Chiado/Cais do Sodré

Os trabalhos de uma dezena de Urban Sketchers em torno de museus nacionais estão expostos no Museu da Farmácia. Desenhos de Fernanda Lamelas, Filipe Leal Faria, João Catarino, José Louro, Luís Frasco, Marcelo de Deus, Marta Castro, Pedro Cabral, Rosário Félix e Teresa Ruivo representam locais como a Casa das Histórias Paulo Rego, em Cascais, a Casa do Careto, em Podence, ou o Núcleo Islâmico do Museu Municipal de Tavira.

Rua Marechal Saldanha, 1 (Santa Catarina). Seg-Sáb 10.00-18.00. Até 30 Set. 8€

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  • Arte
  • São Sebastião

Ciência e arte encontram-se na nova instalação da Gulbenkian. Na intersecção dos sons do pato-real, do chapim, da voz humana, mas também do metropolitano com a música electroacústica e a escultura em aço nasce esta "ária" imaginada pela artista Rosana Antolí, com música e arte sonora do compositor Jorge Ramos e com a colaboração de Rui Oliveira, do Instituto Gulbenkian de Medicina Molecular. "Ao misturar as tradições da ópera com narrativas ecológicas, propõe-se uma reflexão sobre a relação entre os seres humanos, as espécies não-humanas e os ambientes que partilham", informa a Gulbenkian. As canções são tocadas três vezes por dia, às 10.00, 14.00 e 18.00.

Rua Marquês de Fronteira, 2 (São Sebastião). Seg-Dom 10.00-18.00. Até 6 Out. Entrada livre

  • Arte
  • Baixa Pombalina

A reforçar o seu compromisso com o estudo e divulgação do património nacional de design gráfico, o MUDE apresenta uma exposição dedicada à obra de João Machado, cujo arquivo doado ao museu em 2023 representa muito do que de mais relevante a nível internacional foi feito por um português nesta disciplina. Com curadoria de Francisco Providência e design expositivo da united by, a exposição estende-se pelo quarto piso do museu, organizada cronologicamente em torno de um objecto central no trabalho desenvolvido por Machado ao longo das últimas cinco décadas: o cartaz. Do elogio da cor sólida ao prevalecimento da forma sobre a palavra escrita, a mostra evidencia a consolidação de uma linguagem própria, muito embora o autor tenha trabalhado para sector tão díspares como a cultura e a indústria transformadora, passando ainda por vocativos humanitários e de ecologia.

Uma vez no MUDE, aproveite o embalo e visite as exposições temporárias: "Portugal Pop: A moda em português. 1970-2020" e "Vivienne Westwood. O Salto da Tigresa", até 12 de Outubro.

Rua Augusta, 24 (Baixa). Até 12 Out. Ter-Qui, Dom 10.00-19.00. Sex-Sáb 10.00-21.00. 11€-15€

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  • Arte
  • Belém

Com obras da Colecção Teixeira de Freitas e da Colecção de Arte Contemporânea do Estado, a nova exposição do MAC/CCB apresenta "uma selecção de 'microcosmos' poéticos singulares em constante movimento e transformação que desafiam os nossos sentidos a abrirem-se em diferentes direcções", como se lê no comunicado. Além das duas colecções representadas, destaque para obras de artistas convidados – Ann Veronica Janssens, Belén Uriel, Eija-Liisa Ahtila, Ernesto Neto, Fernando Brito, Fischli & Weiss, Gabriel Orozco, Horácio Frutuoso, Mattia Denisse, Mauro Cerqueira, Mona Hatoum e William Kentridge. A curadoria é da directora Nuria Enguita.

Há muito mais para ver no MAC/CCB. O museu apresenta ainda as exposições temporárias "Intimidades em fuga. Em torno de Nan Goldin" e, no Centro de Arquitectura, "Interespécies". No mesmo museu, espreite ainda "Cartazes sem Censura". Até 7 de Setembro, pode também espreitar "Chantal Akerman. Travelling", uma exposição aclamada internacionalmente, em torno da obra da artista e cineasta belga.

Praça do Império (Belém). Ter-Dom 10.00-18.30. Até 26 Out. 7€ (Dom até 14.00 gratuito para residentes)

  • Arte
  • Santa Maria Maior

Como era o dia-a-dia dos lisboetas quando o grande terramoto de 1755 sacudiu a cidade? Esta exposição quer responder a esta pergunta através das loiças usadas nas casas dessa época. Ao todo, mais de 2000 fragmentos de faiança dos séculos XVII e XVIII vão ser mostrados pela primeira vez no Museu de Lisboa – Teatro Romano. Achados que resultam das campanhas arqueológicas realizadas entre 2001 e 2011 no interior do próprio museu, mais propriamente a cerca de nove metros de profundidade, na habitação seiscentista que ali existia.

Rua do Arco de São Mamede, 3A (Sé). Ter-Dom 10.00-18.00. Até 26 Out. 3€

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  • Arte
  • Campo Grande/Entrecampos/Alvalade

Na exposição, a artista cria "um campo fértil de diálogo entre escultura, literatura e pensamento crítico", no Pavilhão Branco. Aqui, Hilda é, claro, Hilda Hilst, autora de uma obra transgressora e radical, que serve de eixo simbólico e afectivo para a pesquisa artística de Lúcia Prancha.

Campo Grande, 254 (Campo Grande). Ter-Dom 10.00-13.00, 14.00-18.00. Até 26 Out. Entrada livre

  • Arte
  • Belém

É a primeira exposição individual de Miriam Cahn em Portugal. Nascida em Basileia, na Suíça, a artista construiu uma longa carreira a explorar diferentes formas artísticas, desde a pintura e desenho à escultura e instalação. As obras expostas no MAAT, realizadas entre 1980 e 2025, trabalham tópicos sociais e políticos, e mostram a objecção da artista a todas as formas de opressão e violência.

Inaugurada em simultâneo, a exposição "lápis de pintar dias cinzentos" apresenta 42 obras de 21 artistas portugueses. Até Setembro, pode também espreitar as obras dos finalistas do Prémio Novos Artistas Fundação EDP e a grande exposição dedicada de fotografia "Jeff Wall. Time Stands Still. Fotografias, 1980-2023".

Avenida de Brasília (Belém). Qua-Seg 10.00-19.00. Até 27 Out. 11€ (entrada gratuita no primeiro domingo de cada mês, até às 13.00)

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  • Arte
  • Fotografia
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

Com obras da valiosa colecção de fotografia do Novo Banco, a exposição “Momentos da Humanidade” centra-se no retrato, através de 16 obras de nove artistas de referência internacional. Com Robert Frank, Wolfgang Tillmans, Hans-Peter Feldman, Philip-Lorca diCorcia, Hellen Van Meene, Martha Wilson, Pierre Gonnord, Kimsooja e Barbara Kruger, questionamo-nos sobre a natureza humana através de pessoas reais e individuais retratadas com tempo e preceito. Que ficam para sempre.

Praça Marquês de Pombal, 3. Seg-Sex 09.30-18.00. Até 31 Out. Entrada livre

  • Arte
  • Chiado/Cais do Sodré

O neorrealismo português e a resistência ao fascismo são dimensões que se sobrepõem na obra do artista. Na mais recente exposição a inaugurar no Atelier-Museu Júlio Pomar, além de documentação histórica, encontramos mais de 50 obras provenientes de colecções públicas e privadas e que incluem pintura, desenho, ilustração, cartazes, gravura e assemblage. Nelas, vestígios das "sucessivas politizações da arte" por parte do artista português. O Almoço do Trolha (1946-50), Gadanheiro (1947), Varina Comendo Melancia (1949), ou Guantanamo I (2004) são algumas das obras expostas, juntamente com os desenhos realizados por Pomar na Prisão de Caxias, em 1947.

Ria do Vale, 7 (São Bento). Ter-Dom 10.00-13.00, 14.00-18.00. Até 2 Nov. 2€

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  • Arte
  • Lisboa

"331 Amoreiras em Metamorfose" é o nome da exposição de longa duração que vai ocupar o Museu Arpad Szenes – Vieira da Silva até Dezembro de 2025, em celebração dos seus 30 anos, com um programa sob o signo da metamorfose. A exposição em si estará em metamorfose e terá cinco momentos, ou seja, serão cinco exposições, com 80 artistas, mas uns entram, outros saem, outros ficam permanentemente. Até 28 de Setembro, vai encontrar o quarto capítulo desta nova história contada nas Amoreiras: "Notas Sobre a Melodia das Coisas".

Praça das Amoreiras, 56-58 (Rato). Ter-Dom 10.00-18.00. Até 31 Dez. 7,50€ (entrada livre para residentes em Lisboa e ao domingo para restantes visitantes)

  • Arte
  • Estrela/Lapa/Santos

Nesta exposição temporária, o Museu do Oriente dá a conhecer o trabalho dos Velar, um grupo de artesãos do estado de Tamil Nadu, na Índia. Enraizado na tradição religiosa da região, este trabalho materializa-se-se, há séculos, em imponentes esculturas em terracota, dedicadas ao deus Ayyanar. Na exposição, o destaque vai para a mestria destes artesãos, que dominam as técnicas tradicionais. A exposição resulta de um projecto de investigação, conduzido por João Rolaça, comissário da exposição, e da sua colaboração com três mestres Velar das aldeias de Thuvaradimanai e Malayiur, numa residência artística nas Oficinas do Convento, em Montemor-o-Novo.

Até 12 de Outubro, pode ainda visitar a exposição "Foto Arte Ganesh: Goa, Fotografia e Memória".

Doca de Alcântara Norte, Avenida de Brasília (Alcântara). Ter-Dom 10.00-18.00 (Sex 10.00-20.00). Até 4 Jan. 10€

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  • Coisas para fazer
  • Exposições
  • Santa Maria Maior

Depois de "Ato (DES)colonial", a mesma sala recebe a exposição "Antes de ser independência foi luta de libertação", em jeito de celebração dos 50 anos das independências dos territórios das ex-colónias portuguesas em África. A exposição resulta de um trabalho que tem sido levado a cabo desde 2021 – a descrição, digitalização e disponibilização de fundos documentais doados ao centro de documentação do Museu do Aljube. Materiais explorados no âmbito de uma exposição que quer reflectir sobre estes processos históricos e que pretende gerar "mais pensamento e acção anticolonial e antirracista, abolicionista de todas as formas de violência", nas palavras de Rita Rato, directora do museu.

Rua Augusto Rosa, 42 (Sé). Ter-Dom 10.00-18.00. Até 31 Jan. 3€

  • Arte
  • Belém

Dividida pelas três galerias que compõem o edifício, a exposição inaugural do Pavilhão Julião Sarmento é um primeiro olhar sobre a colecção pessoal do artista português – que conta com cerca de 1500 obras de artistas nacionais e estrangeiros. No piso 2, até 12 de Outubro, sobressaem os afectos que uniam Sarmento a um grupo de autores, mas também uma noção de arte enquanto festa. No piso zero, a curadora Isabel Carlos reúne um conjunto de obras para reflectir as conexões entre arte, arquitectura e casa enquanto espaço habitado – para visitar até 26 de Abril de 2026. A galeria da cave fica reservada a formatos mais experimentais, como a performance ou a videoarte. Aí, as obras em destaque ficam expostas até 14 de Setembro.

Avenida da Índia, 172 (Belém). Ter-Dom 11.00-19.00. Até 26 Abr. 4€

Mais que fazer em Lisboa

  • Miúdos

A previsão meteorológica está mesmo a pedi-las: um fim-de-semana em família cheio de actividades ao ar livre. Ainda para mais em tempo férias de Verão. Entreter os miúdos até ficarem sem pilhas e ser hora de pô-los na cama nem sempre é fácil, mas explore algumas sugestões para encher o próximo sábado e domingo. Não faltam oficinas, espectáculos, exposições e passeios. Só tem de escolher (e, se estas sugestões não chegarem, temos mais ideias de coisas para fazer em Lisboa com crianças).

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  • Música

Todas as semanas, quase todos os dias, há música para ouvir nos bares e salas de espectáculos da cidade, da pop-rock mais orelhuda ao jazz mais livre, de pequenas bandas locais a grandes nomes internacionais, passando por tudo o que se encontra no meio. E porque alguns concertos valem mais a pena do que o resto, ou porque uns são potenciais surpresas enquanto outros são valores mais ou menos seguros, toda a informação é preciosa e pode ajudar a salvar uma noite. Siga as nossas dicas e sugestões. Não se vai arrepender. Eis os concertos a não perder em Lisboa esta semana.

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