A Time Out na sua caixa de entrada

Procurar
Joana Vasconcelos
PPINASolitário

Exposições em Lisboa para visitar este fim-de-semana

Há de tudo um pouco nas melhores exposições em Lisboa para visitar no fim-de-semana. Não acredita? Vá ver por si.

Raquel Dias da Silva
Escrito por
Raquel Dias da Silva
Publicidade

Não se deixe deslumbrar pelo calor nem pelos programas ao ar livre, que há muitas exposições a decorrer em Lisboa este fim-de-semana. Portanto, torne os próximos dias mais culturais – sozinho, com a família ou os amigos (vai tudo atrelado). Com tantos museus e galerias na cidade, é impossível não ter o que ver. Mas não queremos que se perca e, por isso, dizemos-lhe quais as exposições a que deve prestar mais atenção. Só tem de decidir o que lhe apetece descobrir: pintura, fotografia, ilustração, design ou instalações de grande escala.

Recomendado: Estas exposições gratuitas em Lisboa valem a visita

Exposições para visitar este fim-de-semana

  • Arte
  • Belém

"Plug-in", da curadoria de João Pinharanda, é a nova exposição de Joana Vasconcelos, que marca o regresso da artista a Lisboa. No MAAT, até 25 de Março, pode contar com uma mostra de peças ainda mais monumental do que as anteriores. Há para ver peças icónicas do repertório de Joana Vasconcelos, algumas nunca antes vistas em Portugal, e uma peça inédita, o Drag Race. Após passar pelo Palácio de Versalhes e o Guggenheim de Bilbau, a premiada artista plástica traz a Lisboa obras como Valkyrie Octopus, Solitário e Strangers in the Night. A exposição pode ser visitada de quarta-feira a domingo, das 10.00 às 19.00. 

 

  • Arte
  • Campo Grande/Entrecampos/Alvalade

Quando se celebram 100 anos do nascimento de Ilda Reis (1923-1988), a Biblioteca Nacional de Portugal evoca a artista plástica que foi uma referência incontornável no panorama da arte da gravura em Portugal, expondo um conjunto de obras que se relacionam com a literatura, a palavra e outras artes, e que toma de Fernando Pessoa o título O que é vida e o que é morte, poema que inspirou uma das suas gravuras (Enigma, 1985). Com curadoria de Ana Matos, a exposição apresenta cerca de 30 trabalhos de gravura – em metal, madeira e técnicas mistas –, produzidos de 1966 a 1994. São também exibidos documentos e artefactos relacionados com a actividade artística de Ilda Reis como catálogos, fotografias da época, matrizes e utensílios de gravura.

Publicidade
  • Arte
  • Sete Rios/Praça de Espanha

Organizada pelo instituto para o Estudo de Civilizações Muçulmanas da Universidade Aga-Khan e pela Galeria do Centro Aga Khan de Londres, esta exposição explora, por um lado; a relação entre o futebol e a religião através da representação de jogadores que rezam no campo e adeptos que observam os rituais religiosos simultaneamente; e analisa, por outro, o papel que o futebol tem na defesa de causas sociais, de promoção de vozes marginalidades e na criação de oportunidades de inclusão e diversidade. A narrativa projecta-se com recurso a uma selecção de livros, revistas e artigos de jornais, bem como de objectos relevantes e artefactos, oferecendo um pano de fundo contextual para uma série de novas obras de arte criadas pelo artista visual, ilustrador e animador Ed Merlin Murray. Patente no Salão de Exposições do Centro Ismaili de Lisboa, inclui animações ilustradas imersivas e envolventes, arte interactiva e uma série de conteúdos inspiradores.

  • Arte
  • São Sebastião

Foi como ukiyo-e, ou mundo flutuante, que esta expressão artística japonesa ficou conhecida – primeiro, no próprio país, mais tarde em imagens que disseminaram por todo o Ocidente. Agora, o Museu Calouste Gulbenkian volta a abrir a Sala de Exposições Temporárias para mostrar cerca de uma centena de gravuras, exemplares originais de uma arte que se tornou popular no Japão no século XVIII. A vida quotidiana, a cidade, a beleza feminina e o mundo natural são os temas evocados por estas obras, muitas delas resultado de uma técnica de impressão com blocos de madeira. Produzidas entre os séculos XVII e XIX e por mestres como Utamaro, Hokkei, Hiroshige, Hokusai ou Eizan, foram seleccionadas entre os 12 volumes adquiridos por Calouste Gulbenkian.

Publicidade
  • Arte
  • Marvila

A próxima exposição da Underdogs traz o olhar do colectivo Unidigrazz, formado em 2017, sobre a vida nos subúrbios de Lisboa, pondo em evidência as desigualdades que prevalecem entre centro e periferia. A mostra inclui desenho, pintura e obras de técnica mista, com destaque para uma instalação de grande escala. Simultaneamente, no espaço Cápsula, ±MAISMENOS± apresenta um conjunto de peças inéditas, a propósito do lançamento de um livro inteiramente dedicado à sua obra.

  • Arte
  • Campo Grande/Entrecampos/Alvalade

Até 28 de Outubro, o público é convidado a reflectir sobre os impactos do conflito na Ucrânia através desta exposição fotográfica. O trabalho é da autoria de fotojornalistas como Daniel Berehulak, Fabio Bucciarelli, Ron Haviv, Eric Bouvet, David Guttenfelder, Finbarr O'Reilly, vencedores de vários World Press Photo, destacando-se Carol Guzy, vencedora de quatro prémios Pulitzer, e de Evgeniy Maloletka, fotojornalista ucraniano vencedor da fotografia do ano do World Press Photo e do Prémio Pulitzer de 2023.

Publicidade
  • Arte
  • Estrela/Lapa/Santos

O Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA) acolhe “Jodice – Canova. Exposição fotográfica de Mimmo Jodice”, que integra um conjunto de 51 fotografias a preto e branco realizadas na década de 90 pelo fotógrafo italiano, hoje com 89 anos. Imagens que falam directamente para a obra de Antonio Canova, um dos mais importantes escultores do neoclassicismo europeu.

  • Arte
  • Belém

A Underdogs junta-se à Everything is New para apresentar “Urban(R)Evolution”, uma exposição-viagem pelo movimento da arte urbana, que reúne debaixo do mesmo tecto 18 nomes nacionais e internacionais, sob a curadoria de Pauline Foessel e Pedro Alonzo. Patente na Cordoaria Nacional, conta apenas com intervenções originais – algumas criadas in situ –, expostas até 3 de Dezembro. O sueco-francês André Saraiva, o argentino-espanhol Felipe Pantone, o porto-riquenho Lee Quiñones, os norte-americanos Barry McGee, Futura, Jason Revok, Maya Hayuk, Shepard Fairey e Swoon, e os portugueses ±MaisMenos±, Add Fuel, AkaCorleone, Nuno Viegas, Obey SKTR, Tamara Alves, Vhils e Wasted Rita formam o lineup “de luxo” desta exposição, que também conta com o contributo da conceituada fotojornalista Martha Cooper.

Publicidade
  • Arte
  • São Sebastião

Sob o lema Keeping it Modern, a Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian apresenta duas mostras, de entrada livre, que incidem sobre um par de projectos modernistas dos anos de 1960, com especial enfoque no processo de gestão e conservação ao longo do tempo até aos nossos dias. Concebida pela Escola de Arquitectura, Arte e Design da Universidade do Minho, Nenhum sítio é deserto. Álvaro Siza: Piscina de Marés (1960-2021) parte do célebre aforismo formulado pelo autor a propósito da multiplicidade de referências que o arquitecto encontra no lugar e que servem de catalisador criativo do projecto.

  • Coisas para fazer
  • Campo Grande/Entrecampos/Alvalade

A exposição “Vita Prima – Santo António em Portugal”, patente no Pavilhão Preto do Palácio Pimenta até 31 de Dezembro, dá a conhecer a vida de Santo António, antes e depois de aderir à Ordem dos Frades Menores). Por outro lado, também nos ajuda a entender como o santo e os valores a si associados se tornaram parte da identidade de Lisboa.

Publicidade
  • Arte
  • Chiado/Cais do Sodré

Celebrando o seu 10.º aniversário – abriu as portas, pela primeira vez, a 5 de Abril de 2013 –, o Atelier-Museu Júlio Pomar volta a partilhar com o público os núcleos fundamentais do seu acervo. As obras em exposição abrangem diversas épocas e vários temas, como retratos e autorretratos – género que Pomar nunca deixou de praticar –, um bestiário ou a literatura, com destaque para duas das maiores e mais significativas telas do acervo: Navio Negreiro e Cartilha do Marialva.

  • Arte
  • Alvalade

Em Novembro de 1973, abria a Galeria Quadrum, inserida no centro de apoio a artistas na Quinta dos Coruchéus, num espaço originalmente pensado para servir de restaurante e bar de apoio aos ateliers municipais. Nada feito. Sob a direcção de Dulce d'Agro, a exposição inaugural recebeu o título "Artistas Modernos Portugueses" e juntou noms como Alice Jorge, António Charrua, Eduardo Nery, Fernando Calhau, Júlio Pomar, Manuel Cargaleiro ou Nadir Afonso. Meio século depois, o mesmo espaço abre portas a uma nova mostra colectiva que reúne obras de António Olaio, Ernesto de Sousa, Alberto Carneiro, João Vieira, Jorge Molder, Julião Sarmento, Miguel Palma, Cristina Mateus, Paulo Mendes, Fernando Brito, Alexandra do Carmo, Ana Hatherly, Miguel Leal, Salette Tavares, E. M. de Melo e Castro. Ao elenco de figuras centrais na produção artísticas das últimas décadas em Portugal junta-se documentação, em papel e em registo vídeo, recolhida no espólio documental da galeria e noutros.

Roteiro de arte em Lisboa

Recomendado
    Também poderá gostar
    Também poderá gostar
    Publicidade