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O Peixe em Lisboa nada para o Pavilhão Carlos Lopes

Escrito por
Inês Garcia
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O maior festival gastronómico de peixe e marisco da cidade regressa entre os dias 30 de Março e 9 de Abril e à 10.ª edição muda-se para o novo Pavilhão Carlos Lopes. Juntámos tudo e fizemos um guia dividido por categorias 

As maiores novidades

A mudança de sítio, naturalmente. O Peixe em Lisboa começou em 2008 e instalou-se no Pátio da Galé, no Terreiro do Paço (só duas vezes é que mudou de sítio). No Pavilhão Carlos Lopes vai ter cozinhas mais amplas e um maior número de lugares sentados (não precisa de ir logo a correr, há 497 lugares); 

Um concurso de pataniscas. “É uma receita muito lisboeta e quisemos dar oportunidade a quem andar a fazer boas pataniscas na cidade”, justificou Duarte Calvão, presidente do Peixe em Lisboa, durante a conferência de imprensa de apresentação do festival. Coube ao gastrónomo Virgílio Gomes a árdua tarefa de andar cidade fora a comer pataniscas e seleccionar as que vão a concurso. Dia 3 de Abril há prova cega (diz que é preciso ter bom aspecto, massa crocante, não ter gorduras, ter bom sabor e consistência) e será eleita a melhor.

Os chefs

O salão nobre do Pavilhão Carlos Lopes tem as paredes meio despidas e ainda está frio mas não tarda nada vai transformar-se em auditório com cozinha e capacidade para 120 curiosos gastronómicos ouvirem atentamente chefs portugueses e internacionais. Todos os dias há palestra (e algumas com degustação). Tome nota:

Rodrigo Castelo da taberna Ó Balcão (1 de Abril às 15.30), Milton Anes do Lab/Arola (1 de Abril às 18.00), Pedro Pena Bastos do Esporão (2 de Abril às 15.30), Miguel Laffan do L’And & Vineyards (5 de Abril às 19.00). No dia 4 às 19.00 há sessão especial dedicada às estrelas do Norte, os chefs Ricardo Costa (Yeatman), Rui Paula (Casa de Chá da Boa Nova) e Vítor Matos (Antiqvvm).

Justa Nobre e Vítor Sobral (Justa by Justa Nobre e Tasca e Peixaria da Esquina) vão ser os anfitriões de uma sessão sobre polvo, carapau e cavala. São “três espécies a consumir, três receitas a aprender e três pratos a provar” no dia 2 de Abril às 18.00.

Há também homenagem à cozinha ibero-americana em Lisboa com a curadoria do chef Kiko Martins, a propósito do Lisboa Capital Ibero-americana de Cultura (dia 7 de Abril às 15.00). José Avillez é o responsável pela sessão de encerramento, num regresso ao auditório do Peixe em Lisboa depois de alguns anos de ausência.

Além destes, há também, claro, romaria de chefs internacionais. Confirmados estão quatro:

Sergi Arola – “que já é semiportuguês, vá”, admite Duarte Calvão – junta-se a Milton Anes no dia 1 de Abril às 18.00. Dia 3 às 19.00 é a vez do espanhol Ricard Camarena, com restaurante homónimo em Valência e descrito como “um dos mais criativos chefs espanhóis do momento”, que vai mostrar como se faz um caldo sem água. Do Brasil, do restaurante Banzeiro, vem Felipe Shaedler, para mostrar o seu trabalho com os peixes da Amazónia (6 de Abril às 19.00). O quarto é o londrino Alyn Williams, do restaurante Westbury (7 de Abril às 19.00).

10 restaurantes para comer e beber

Há 10 restaurantes abertos durante todo o evento. O Alma (de Henrique Sá Pessoa), o Boi-Cavalo (de Hugo Brito), o Rabo d’Pêxe (de Paulo Morais) são as três estreias deste ano. A Taberna da Rua das Flores, o Ibo, o Chapitô à Mesa (Bertílio Gomes), o Ritz Four Seasons Hotel Lisboa (Pascal Meynard), o Arola (Milton Anes), Kiko Martins e o único totalista de todas as edições do Peixe em Lisboa, o restaurante Ribamar, de Sesimbra.

Actividades paralelas

O Peixe em Lisboa tem também tertúlias, sessões de showcooking, harmonizações com vinho e um mercado gourmet (com 40 expositores com tudo e mais alguma coisa, desde os vinhos aos chocolates, passando pelas conservas e equipamentos de cozinha) durante todos os dias do evento.

De regresso está também a grande eleição do Melhor Pastel de Nata de Lisboa (em 2016 o Óscar foi para a pastelaria Fim de Século, de Benfica), no dia 5 de Abril e o concurso ADN de Pasteleiro (31 de Março), que junta jovens pasteleiros.

Outras notícias fresquinhas

Vai haver, pela primeira vez, uma área exclusivamente dedicada à criançada, onde poderão fazer as suas próprias experiências culinárias com peixe e marisco (são orientadas por nutricionistas, calma, não vão ficar lá ao deus dará), e conversas sobre o consumo sustentável de peixe.

Para não se perder pelo pavilhão, este ano há uma app. É grátis para iOS e Android e depois de descarregar pode organizar a sua vida: assinalar as conversas que não quer perder, os restaurantes onde ir, convidar amigos para jantar.

Informações úteis

A 10.ª edição do Peixe em Lisboa vai ter horário prolongado às sextas e sábados até à 01.00 (nos restantes dias fecha às 00.00). Os preços são semelhantes aos de anos anteriores: uma entrada de um dia para um adulto custa 15€ (as crianças até aos 12 anos não pagam nada e a entrada de grupo, para cinco pessoas, custa 60€). O sistema de pagamentos dentro do recinto alterou-se ligeiramente. Agora passa a ser feito através de cartões de consumo pré-carregados com 6€, substituindo as senhas de refeição. O pagamento adicional paga-se no fim.

Tome nota: dia 3 de Abril é o “dia económico” e o valor de 15€ da entrada diária dá direito a um consumo de 12€ ao longo de todo o dia. Durante os dias da semana, entre as 12.00 e as 15.00, a entrada também dá direito a 12€ de consumo.

Pavilhão Carlos Lopes (Av. Sidónio Pais, 16). De 30 de Março a 9 de Abril. 

+ Saiba o que os chefs prepararam para a 10ª edição do Peixe em Lisboa

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