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Fotografia: Arlindo CamachoAnjos70

30 paragens a não perder em Arroios

Num dos bairros mais multiculturais da cidade, estas são as paragens obrigatórias, dos históricos às novidades

Raquel Dias da Silva
Escrito por
Raquel Dias da Silva
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Numa área com mais de meia centena de quilómetros de ruas, o equivalente a ir a Sintra e voltar, os novos negócios brotam como cogumelos e convivem lado a lado com os que já resistem há muitos anos. As fronteiras estendem-se do Largo do Intendente Pina Manique até ao Saldanha e a Almirante Reis atravessa a freguesia quase de uma ponta à outra. Entre as muitas propostas, há restaurantes com gastronomia dos quatro cantos do mundo e comércio mais tradicional, espaços culturais, galerias a céu aberto e tesouros por descobrir em edifícios com muita história e estórias para contar. Estas são apenas 30 paragens obrigatórias em Arroios, mas há muito mais para ver num dos mais bairros mais multiculturais da cidade, onde a diversidade está por toda a parte, das pessoas aos lugares.

Recomendando: O melhor dos bairros de Lisboa

Paragens em Arroios

  • Restaurantes
  • Padarias
  • Lisboa

O Mercado de Arroios tem uma padaria artesanal desde Dezembro de 2018. Chama-se Terrapão e tem bom pão de fermentação lenta mas também pratos e petiscos com os diferentes pães como base. É um espaço pequeno, com o forno e o pão a ser amassado bem à vista, uns quantos lugares ao balcão. Simples, ainda em processo de decoração, em tons terra e verde-água, e um calorzinho agradável para quem vem do frio. Têm quatro pães fixos: o pão da casa, com trigo branco, barbela do Oeste, centeio integral e espelta integral biológico (3,20€), o de isco trigo, com trigo branco e barbela do Oeste (3€), com uma fermentação a frio que anda a rondar as 20 horas – em aparência são muito semelhantes, apenas com dois cortes ou um quadrado desenhado a diferenciar, mas é no corte que se evidencia qual é qual. Depois há os mais “convencionais” cacete francês (1,50€) e chapata (2€). A broa de milho e de centeio, também com fermentação natural, também têm sido presenças fortes na montra iluminada da loja oito do mercado, mas a ideia é andarem sempre com novidades e pães diferentes a aparecer, daqueles que duram, à vontade, uma semana. 

  • Desporto
  • Basquetebol
  • Lisboa

O polidesportivo do Campo Mártires da Pátria, usado sobretudo por fãs de basquetebol, é uma galeria a céu aberto. Intervencionado pelo artista urbano Akacorleone, o colorido, com uma pessoa de cada lado do recinto, chama-se “Balance” e é uma parceria com a galeria de street art Underdogs, de Vhils, a Câmara Municipal de Lisboa, a Junta de Freguesia de Arroios e a plataforma desportiva Hoppers. Além do pavimento, também as tabelas de basket são coloridas. O campo inclui ainda balizas de futsal.

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  • Bares
  • Lisboa

Inspirado na cultura celtibera e lusitana, este bar em Arroios, um espaço ideal para um bom início de noite, é provavelmente o único sítio em Lisboa onde vai encontrar hidromel à pressão – e fique a saber que é uma boa alternativa para quem já está enjoado de sidra. Tanto Margarida Malheiros como Rui Bajouca, os fundadores, gostavam da bebida ancestral, especialmente deste hidromel que agora servem em garrafa ou à pressão, da marca Apiagro, empresa de apicultores de Torres Vedras, e que já é uma espécie de bebida oficial do bar. Outra das preocupações é respeitar a cultura celtibera e a dos antigos povos nórdicos e germânicos e por isso mesmo existe uma pequena biblioteca (ainda em crescimento) sobre o tema, comida e festas temáticas.

  • Restaurantes
  • Vegetariano
  • Lisboa

Quando abriu, o Las Vegan juntou-se ao Veganeats e ao Bio nesta zona, à qual já há quem chame o triângulo dos veganos. Saladas, sandes, hambúrgueres, noodles ou brownies: peça o que pedir no restaurante de Ricardo Macedo, virá com um aspecto apetecível e um trocadilho a acompanhar. Coisas de artistas. Também para as bebidas houve uma busca intensa e atenta aos rótulos: há sidra Good Cider de San Sebastián, o vinho Zebro, em branco e tinto, cerveja Vadia à pressão, uns quantos gins e vermutes portugueses. E o que acontece no Las Vegan não tem de ficar necessariamente no Las Vegan: pode sempre pedir para levar.

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  • Restaurantes
  • Lisboa

Serviu como casa de comes e bebes às gentes que davam vida ao mercado mas acabou perdido no tempo. Joana Amado pegou-lhe, mudou espaço, nome, carta, e devolveu ao bairro de Arroios uma das suas casas mais emblemáticas cheia de novidades e misturas gastronómicas. Na carta os refrigerantes não entram, dando lugar ao smoothie do dia (2,10€), ao sumo de laranja (1,70€) ou ao chá, frio ou quente (1,20€). O café, e todas as suas combinações, tem assinatura da Flor da Selva e é torrado a lenha em Lisboa. Para começar o dia, há granola caseira com iogurte grego e fruta da época (3,70€), muesli com iogurte grego (3,50€) ou panquecas de lentilhas e grão com salada e pasta de tomate (3,50€). Os ovos são bandeira da casa. Estrelados simples (2,50€) ou com bacon (4,50€), mexidos com tomate, cereja e cogumelos (4€) ou em omelete, com opção cebolinho (2,70€), queijo da ilha (3,70€) ou mista (4,50€). O pão, que chega fresco todos os dias dos vizinhos Terra Pão, é companhia para quase tudo. Ao almoço, para entrada, os peixinhos da horta (3€) são referência. A canja (2,20€) não sai da carta, e nos pratos, há opção do dia (7,50€), meia desfeita de bacalhau com cebola caramelizada (9€) ou caril de vegetais com arroz (7€).

  • Coisas para fazer
  • Eventos literários
  • Lisboa

Há livros ao desbarato logo à entrada (onde pode desenterrar policiais da Colecção Vampiro e livros-jogos da série Aventuras Fantásticas a menos de cinco paus), edições do mais rebuscado que já se viu, volumes em segunda mão e pequenas editoras à espera de serem descobertas, por entre uma belíssima selecção de novidades, zines e literatura infantil. Mas há de facto mais qualquer coisa além dos livros nas prateleiras. A agenda inclui debates, oficinas e lançamentos.

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  • Restaurantes
  • Geladarias
  • Lisboa

As mãos e a ideia são de Sara Prezado, André Gamboa e Valentina Chitas, mas na Strómboli, a gelataria que chegou em Março a Arroios, é com Itália que se enchem cones e copos. Tudo à maneira antiga e à moda de Nápoles. "A loja é muito bonita, tem muita luz. E este é um bairro residencial, portanto queríamos ver como é que funcionam as coisas num bairro destes, a trabalhar essencialmente para portugueses", atira Sara, sobre a escolha do espaço. "Queríamos que a loja tivesse um ar de leitaria antiga, portanto daí o uso de branco, os candeeiros antigos, os néones", diz Sara, apontando como "elemento de destaque o menu, pintado à mão."

  • Restaurantes
  • Comida

Adeila e Numa chegaram a Lisboa para mostrar a pizza que os italianos levaram para o sul de França e que Marselha transformou. Há muito peixe — como as sardinhas e as anchovas — e a massa deixou de ser a fofa napolitana, para passar a ser mais fina e crocante, feita com azeite. A massa destas pizzas serve-se ainda como entrada, cortada em triângulos, quase como uma focaccia. Acompanha com burrata, guacamole ou ceviche, a partir de 4€. Para terminar, há mais família à mesa porque Numa faz o pudim da avó. É o flan de mémé, feito numa taça e coberto de caramelo. Chega para dois com facilidade.

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  • Coisas para fazer
  • Lisboa

A associação Anjos70 ocupou o número 70 do Regueirão dos Anjos e criou um dos pólos culturais mais movimentados da cidade, composto por um imenso salão de dois andares, com mezzanine. Catarina Querido e Maria Lopes são as grandes responsáveis pelo espaço e pela sua dinamização, que recebe no primeiro fim-de-semana de cada mês um Art & Flea Market, a antiga Feira das Almas. No último sábado, há Rádio70, um evento em que figuras conhecidas do público se apresentam como DJs. Além de tudo isto, é estar atento à programação para não perder as novidades da agenda, que contempla matinés, ciclos de cinema, exposições, concertos, palestras, ensaios de teatro, aulas de dança e uma escola de yoga.

  • Restaurantes
  • Sírio
  • Lisboa
  • preço 2 de 4

No Mezze, quem recebe e cozinha são refugiados do Médio Oriente. É um dos pontos mais mediáticos do renovado Mercado de Arroios, que só por si merece visita. O projecto tem a mão da Pão a Pão – Associação para a Integração de Refugiados do Médio Oriente, responsável por uma série de eventos 
e workshops, não apenas ligados à gastronomia. A carta é longa, dividida em seis menus, três deles vegetarianos, outros três para carnívoros. Há pratos que se repetem e muitos podem ser pedidos à la carte. Mas graças a uma boa recomendação, partimos para dois menus (14€ e 15€), cada um deles composto por pequenos pratos, com a dose certa para uma pessoa e também uma boa ideia para partilhar.

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  • Saúde e beleza
  • Lisboa

Chamar cabelereiro ao Slash Hair Studio é redutor. Porquê? Imagine entrar num salão onde as revistas não são em papel, as toalhas são descartáveis e a música ambiente é à sua escolha. Até as paredes gritam futuro, com uma intervenção artística de Tamara Alves, mais um candeeiro personalizado repleto de tesouras. Com assinatura de Olga Ferreira-Hilário, há menus de blow dry, para fazer um penteado a seco em menos de meia hora (15€), ou cortes cujos variam, entre 40€ e os 55€, consoante o que quer fazer e quem lhe corta o cabelo. Já está a pensar no novo visual?

  • Coisas para fazer
  • Eventos literários
  • Grande Lisboa

A Leituria está de cara lavada, mas apesar da morada diferente a Estefânia continua a albergar esta livraria. Bem mais apertado que o antigo poiso, a nova Leituria serve-se de uma das entradas do Misturado – a outra é a de uma cafetaria – para dispor as altas estantes recheadas de livros, que até do tecto pendem, ainda que seja como decoração. Vítor Rodrigues, o dono, quis manter o mesmo conceito de livraria de bairro que já tinha na Rua Dona Estefânia, com uma selecção vasta de autores “pouco comerciais” e “livros usados que não se encontram em muitos locais.” No meio dos livros, a Leituria ainda tem espaço para exposições, workshops e recitais, mimos de papelaria e peças de design de autor.

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  • Coisas para fazer
  • Lisboa

Bem-vindos a uma loja de livros em inglês, que até tem um sofá se quiser sentar-se um bocadinho a ler. Há géneros para todos os gostos, de literatura light para ler na praia a biografias e guias turísticos. Os que estão muito danificados, por serem em segunda-mão, são vendidos a um 1€, mas a maior parte dos livros não tem os preços marcados, por isso é quase tudo regateável, sobretudo se levar vários. Além disso, também serve como centro cultural para os falantes da língua de Shakespeare. O “book club” desta pequena livraria organiza todos os meses workshops de escrita com uma “professional writing coach”, por exemplo.

Mr. Lu
  • Restaurantes
  • Chinês
  • Lisboa

Este restaurante chinês tem à frente um chef premiado. O nosso crítico Alfredo Lacerda é seu fã incondicional e só não lhe deu o Visto Gold quando escreveu sobre ele porque o serviço é demorado. Vá, portanto, sem pressas, mas não deixe de aparecer. Há alguns clássicos de Sichuan, como a carne de porco picante, e muitas influências de Shandong, no nordeste da China, de onde vêm os Lu. Há também vários pratos feitos no wok e muitas espetadinhas, sem nunca esquecer o mais típico pato à Pequim. Nas sobremesas há batata doce, banana, maçã ou ananás frito, todos com caramelo a pingar por cima. Uma delícia.

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  • Coisas para fazer
  • Lisboa

É na freguesia de Arroios que se esconde um dos pequenos grandes tesouros da cidade. Criada em 1883, a Biblioteca de São Lázaro está instalada num edifício de arquitectura neoclássica erudita dos finais do séc. XIX. Quem mergulha neste espaço desemboca no famoso Salão Nobre da mais antiga biblioteca da capital, que apresenta ainda outro detalhe relevante: esta é também a casa da colecção Memórias de Outra Infância”, composta por oito mil volumes publicados em Portugal para a infância e juventude. Atente ainda no mezanino e no mobiliário da época.

Lemon Fit
  • Coisas para fazer
  • Vida urbana

A eterna desculpa de que não vai ao ginásio porque não tem tempo começa a deixar de fazer sentido. Porquê? Porque Lisboa tem mais um ginásio aberto 24 horas por dia, sete dias por semana — é o Lemon Fit. São 2400 m² repartidos por quatro pisos, com uma cave dedicada ao crossfit e ao treino mais intenso, com direito a duas pistas de atletismo e um campo relvado. Acha pouco? Pelos outros andares repartem-se ainda a sala de treino com mais de uma centena de equipamentos de força e mais de 120 de cardio. Os horários das aulas de grupo – que são mais de mil por mês – podem ser consultadas no site do ginásio

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  • Restaurantes
  • Cafeteria
  • Lisboa
  • preço 2 de 4

Do Peru não chegam só pratos com quinoas e tacinhas de ceviches. É com o projecto Las Cholas que Valeria Olivari dá a conhecer sabores sul-americanos através das famosas alfajores, uma sanduíche de bolacha com recheio de doce de leite. Os fornos estão à vista, assim como todo o processo de produção destas bolachinhas e das empanadas (0,90€-1,70€), que também vende por encomenda.
 São petiscos  peruanos servidos com sumos naturais aos domingos (a partir das 13.00) a quem se inscrever antecipadamente. Mas também ensinam a confeccionar pratos oriundos destas coordenadas. Esteja atento.

Horta dos Brunos
  • Restaurantes
  • Português
  • Lisboa

Das entradinhas aos pratos principais, sem esquecer a garrafeira bem apetrechada. A comida tradicional portuguesa é a nota dominante na Horta dos Brunos, mais uma mesa para o capítulo dos clássicos, obra do chef Pedro Filipe, que chegou em 2001 e cuja cozinha se baseia em produtos frescos e sazonais. A acompanhar há uma extensa carta de vinhos e whiskeys. Não se esqueça de reservar: consta que se fecham muitos negócios a estas mesas.

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Retrox
  • Compras
  • Intendente

Numa ruela anexa ao Largo do Intendente está esta pequena maravilha do mundo vintage, especializada em artigos mid-century, de 1950 a 1970. Frederico Lima mantém o negócio vivo e diz que, mais que vintage, o que vende na sua loja “tem design”. É lá que pode encontrar cadeiras incríveis estilo Bauhaus ou aqueles cadeirões egg style, típicos dos anos 60. E os aparadores de design nórdico? São perfeitos para uma decoração minimalista.

Floresta da Estefânia
  • Restaurantes
  • Lisboa

É possível que pense ter entrado numa cápsula dos anos 1960/70 ao entrar na Floresta da Estefânia: as duas salas estão forradas a azulejos com padrões beges e há por todas as paredes pinturas naifes de cavalos a correr ou paisagens com cascatas. Tudo o que isto indicia, confirma-se: comida honesta e saborosa nos pratos do dia e uma grelha de onde saem secretos, lagartinhos e picanha acompanhados de batatas fritas, arroz e feijão preto. No campo do pescado, tudo condizente – bacalhau à minhota, pataniscas a que não se diz que não e jaquinzinhos estaladiços de vez em quando.

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  • Restaurantes
  • Indiano
  • Lisboa
  • preço 1 de 4

A casa tornou-se popular como “aquele indiano diferente ali na rotunda da Estefânia”, como lembra Alfredo Lacerda, não tanto por causa da comida, mas por nele se perceber uma estética ocidentalizada. Neste Zafraan by Chef Khan, meia centena de metros ao lado do irmão mais velho, come-se frango piri-piri de inspiração moçambicana, chamuças de vegetais, gambas ou carne, caril de moelas e batatas fritas, espetadas de borrego e asinhas picantes. O restaurante tem lugar para apenas 
uma dezena de pessoas, mas a ideia é levar
 a comida para casa. Para além do mais, há alguns condimentos difíceis de encontrar em Lisboa, como o feno-grego e o caríssimo açafrão verdadeiro, e caixas de chamuças congeladas, “mesmo mesmo indianas, feitas mesmo mesmo por indianos, que nunca foram à Índia”.

  • Noite
  • Intendente

Projecto artístico da associação cultural Ironia Tropical, inaugurado em 2012 no Largo do Intendente, a Casa Independente ocupa um palacete datado de 1863 e teve um papel fundamental na requalificação de uma zona até então completamente excluída dos roteiros da noite alfacinha. Mais do que um bom sítio para ir beber um copo, é bar, restaurante e sala de concertos. No segundo piso, funciona mais um bar que é também sala de espectáculos, com uma das melhores varandas de Lisboa (tem vista para o famoso pátio da Casa Independente, que serve de cenário a muitas noites bem passadas, de copo na mão e um ou outro passinho de dança, mas também a sessões de cinema ao ar livre).

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  • Restaurantes
  • Salão de cerveja
  • Lisboa

A mítica cervejaria da Almirante Reis modernizou-se, franchisou-se e espalhou-se um pouco por toda a cidade mas este permanece o seu quartel-general em Lisboa, de onde sai sempre bem servido, seja com os mariscos ou com os famosos bifes e pregos com o molho especial da casa. E tem a mais antiga happy hour de Lisboa, a Hora da Loira: imperial a 1,30€, das 16.30 às 18.30, todos os dias úteis.

  • Bares
  • Bares
  • Lisboa

As aparências iludem e o Vlada Lounge, entre a Alameda e o Mercado de Arroios, é prova disso. Com uma mini-esplanada, um balcão, muita tralha vintage e duas mesas que se vêem da rua, podia concorrer ao prémio de bar mais pequeno de Lisboa, não fosse um corredor estreito conduzir a outra sala surpreendentemente grande com mais mesas e mais tralha vintage, a servir de refúgio a muita gente. Este bar é por isso uma das preciosidades que a cidade reserva longe dos grandes centros  nocturnos. Já para não falar dos habituais shows de burlesco e da hora feliz, entre as 21.00 e as 22.00, onde a imperial só custa 0,80€.

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  • Restaurantes
  • Chinês
  • Lisboa

É o restaurante de dim sum mais consensual da cidade e também aquele onde pode encontrar mais famílias chinesas ruidosas ao domingo, mas o serviço é despachado e implacável. Os dumplings são bons, o resto da comida autêntica de Cantão também é de qualidade e podem-se experimentar coisas mais exóticas. Dos siu-mai de porco às bolas de choco com vegetais, dos raviólis de gambas aos de barbatana de tubarão, há de tudo (a partir de 3,45€). No disputadíssimo campeonato das sopas ácidas picantes que se comem em Lisboa, é imbatível: quer em ácido-picante, quer nas pequeníssimas e deliciosas peças que a compõem, dos cogumelos orelha-de-judeu ao tofu e aos coentros frescos, tudo ligado por ovo batido e aqueles pozinhos que tornam as sopas chinesas num caldinho viscoso bom.

WC Beautique Hotel Collection
  • Hotéis
  • Intendente

No número 35 da Avenida Almirante Reis, este hotel de charme oferece todas as comodidades em ambiente WC, com interiores da responsabilidade da designer e decoradora Nini Andrade Silva, que fez do azul-água o pantone rei ao longo de todo o hotel. Aproveite, nem que seja para fotografar. Quando a fome apertar, pode ir ao Banho, o bar-restaurante do hotel que também é aberto ao público. Por lá, a carta faz jus à cozinha tradicional portuguesa com um toque 2.0 no que diz respeito ao empratamento. Da caldeirada do mar com laranja do Algarve à barriga de leitão com couve portuguesa, a viagem gastronómica é grande.

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  • Compras
  • Decoração
  • Intendente
  • preço 2 de 4

Já toda a gente sabe desta história: Catarina Portas fez o milagre de ressuscitar marcas nacionais mortas há uma data de tempo. As lojas são o sonho de qualquer turista que não se contenta com um íman de frigorífico como recordação, mas também um lugar obrigatório para alfacinhas com saudades dos sabonetes Confiança e das conservas Minerva. No Intendente, a variedade é mais do que muito e vai dos brinquedos da era pré-electrónica aos estacionário que parou no tempo. 

  • Restaurantes
  • Frutos do mar
  • Intendente

A melhor hora para ir ao Ramiro é às cinco da tarde. Ali quando as grandes almoçaradas já terminaram, ainda não é hora de os ingleses jantarem e os portugueses estão a pensar lá ir para o lanche (mas não divulgue este segredo, por favor). Vai ver que numa hora despachou umas amêijoas, descascou uns camarões e mergulhou-os na maioneses, partilhou um prato de presunto com boa gordura, rapou uma casquinha de sapateira, dividiu um prego e virou algumas imperiais. Sim, a maior fila da Almirante Reis continua incontornável.

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Hotel 1908
  • Hotéis
  • Intendente

Abrigou comércio e apartamentos de luxo, foi tecto de prostitutas e quase acabou em ruínas. Mas agora, o edifício premiado de 1908 completamente renovado, do arquitecto Adães Bermudes, na esquina da Avenida Almirante Reis e da Praça do Intendente, é um hotel. E inclui uma galeria de arte em permanente evolução, um restaurante e um bar. Numa primeira visita, vale a pena espreitar as peças contemporâneas exclusivas de artistas portugueses convidados a reinterpretar o edifício para os dias de hoje.

  • Restaurantes
  • Lisboa

“A minha história resume-se ao provérbio ‘casa de ferreiro, espeto de pau’”, ri André Borralho, o dono desta tasquinha saudável, em Arroios. “Quando era mais novo fui atleta de alta competição, jogava ténis e era muito saudável. Mas quando fui estudar Engenharia Alimentar para a Universidade de Coimbra, relaxei”, conta, acrescentando que sem a comida da mãe, fazia arroz com tudo e acabou por engordar. Agora é o responsável por esta tasquinha portuguesa com opções saudáveis. “O nosso fitoque é um dos pratos que mais sai. Em vez do bife de porco frito, servimos peru grelhado. No lugar do ovo estrelado, temos um ovo escalfado e substituímos a batata frita por puré de batata doce”, diz, acrescentando que, num gabinete ao lado, também dá consultas de aconselhamento nutricional.

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