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Restaurante, The Dog, Prego
©Gabriell VieiraPrego do The Dog

Os melhores pregos de Lisboa

Não há quem resista a este clássico que apetece devorar a qualquer hora. Saiba quais são os melhores pregos de Lisboa.

Escrito por
Inês Garcia
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Reza a lenda que o prego foi inventado na Praia das Maçãs por um tal de Manuel Dias Prego, que em 1800 e troca o passo teve a ideia peregrina de enfiar um bife de vaca entre duas fatias de pão. E a tradição mantém-se viva até aos dias de hoje.

Seja nas melhores cervejarias, em tascos pacatos e sem pretensões ou até em restaurantes com a assinatura de grandes chefes, há muitos e bons pregos onde enfiar o dente em Lisboa. Estes são os melhores, sejam eles clássicos ou interpretações modernas do pitéu.

Recomendado: Mariscadas em Lisboa: quem não marisca, não petisca

Os melhores pregos de Lisboa

  • Restaurantes
  • Avenidas Novas

As estrelas são os cachorrinhos mas, sejamos sinceros, só isso não puxa carroça e se vai para jantar e não só petiscar, o melhor é deitar o olho ao resto da ementa do The Dog, o negócio que Rui Mota e André Rodrigues começaram no Porto e trouxeram em Maio para Lisboa. Na lista têm vários pregos feitos com carne da vazia: o simples (4,70€), com queijo ou fiambre (4,90€), o misto (5€), o The Dog, com queijo brie, mel e compota de cebola em vinho do Porto (5,50€) ou o prego à Hugo, com queijo, fiambre, linguiça e ovo a escorrer, para lamber os dedos no final (6,80€).

  • Restaurantes
  • Belém

É uma referência da arte de pregar já há duas décadas e é certo que tem de lá ir pelo menos uma vez na vida, nem que seja quando está nas imediações de uma das casas e lhe dá um ratinho no estômago. Os pregos que dão o nome à casa são finos e bem martelados, temperados com sal, alho e manteiga. Podem ser servidos no prato com batatas, arroz e ovo (5,50€) ou numa bolinha de Mafra (2,70€) que vem bem aviada.

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  • Restaurantes
  • Alvalade

Neste restaurante clássico de Alvalade servem-se dois bons pregos, ambos apostas seguríssimas. Há um prego do lombo no pão (9€) e um do pojadouro (4,70€). Muda o corte e a qualidade do corte da carne, mas mantém- se o sabor a alho e sal. É o que se quer.

  • Restaurantes
  • Frutos do mar
  • Benfica/Monsanto
  • preço 2 de 4

Marisco é bom, sim senhor, mas a melhor coisa de atacar gambas, amêijoas ou percebes, é mesmo a sobremesa – e por sobremesa falamos, claro, do preguinho. Aqui há o prego normal (3€), o Sonhé (4€) e um prego especial (5,50€), mais tenrinho. São os três do pojadouro e são servidos com muito alho e sal q.b. dentro de pão de carcaça estaladiço. A única diferença entre eles, avisam logo na ementa, é a quantidade de carne.

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  • Restaurantes
  • Cervejarias
  • Avenida da Liberdade

É uma das mais antigas cervejarias em Lisboa e chegou a ser palco de muitas tertúlias com escritores, artistas ou políticos. Quando os horários voltarem a ser os de antigamente, vão voltar a servir o marisco fresco até tarde dentro do restaurante ou na esplanada em plena Avenida da Liberdade. Por agora, contente-se com isto: independentemente de pedir a sapateira, os lagostins ou camarões tigre, pode sempre acabar com o prego do lombo, bem tenrinho, com travo forte a alho (9,95€). Há também o prego de coração de alcatra (6,90€). Ambos acompanham com batata frita, para ir picando.

  • Restaurantes
  • Cais do Sodré

O marisco – e outros animais marinhos como as puntillitas, pequenas lulas fritas e posteriormente regadas com limão – é a especialidade do espaço concebido por Manuel Aguiar e Nuno Bergonse para o Time Out Market. Mas, como boa marisqueira que é, a Azul também serve um bom prego (7,80€). Neste caso, uma fatia de lombo tenra num pão quentinho, para acompanhar com mostarda.

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  • Restaurantes
  • Português
  • Chiado

O chef José Avillez serve há muitos anos um belíssimo prego tradicional (11€), cozinhado com alho e flor de sal, no seu Cantinho – aliás, nos seus Cantinhos (Chiado, Cascais e Parque das Nações). Assim como um prego MX-LX (12,50€), de influência mexicana, e um prego no pão com ovo a cavalo (11,50€). Mas, para quem quer só comer um prego e beber uma cerveja ou um gin tónico, a melhor opção é mesmo o prego do lombo à casa (12€) da Taberna, o espaço mais informal do Bairro do Avillez. É servido num bolo do caco, com manteiga de mostarda e creme de alho assado, e acompanhado por batatas fritas.

Ramiro
  • Restaurantes
  • Frutos do mar
  • Intendente

É marisqueira mais badalada e concorrida de Lisboa há muitos anos. E compreende-se porquê. A qualidade é alta, o serviço é bonacheirão, os preços são adequados para o que se come – marisco, claro. E depois há o prego de lombo no pão (4,53€), espécie de sobremesa de inúmeras mariscadas. Um bife tenro e mal passado, temperado com sal e alho e enfiado numa bola de pão. Um clássico.

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  • Restaurantes
  • Chiado/Cais do Sodré

O bife à Café de São Bento, já aqui o escrevemos muitas vezes, é o melhor de Lisboa. No entanto, para quem não tem fome (ou finanças) para comer o bife inteiro, o restaurante da rua de São Bento também serve um senhor prego do lombo em pão alentejano (9,90€). A carne é a mesma, só que em ponto pequeno, e vem acompanhada por batata frita às rodelas e salada.

  • Restaurantes
  • Hambúrgueres
  • Avenidas Novas

De portas abertas há mais de 50 anos, o Galeto é um clássico de Lisboa. Um espaço democrático, onde todo o tipo de gente é bem-vinda e se reúne a qualquer hora – só fecha entre as três e meia e as sete e meia da manhã. No seu longo menu, entre dezenas de opções, encontram-se um par de bons pregos, servidos em papo-seco e prontos para serem inundados em mostarda. O normal custa 4,95€ até às 22.00, e depois dessa hora passa para os 5,55€. O prego com martelo, aliás, com queijo e presunto, custa 6,25€ ou 7,10€.

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  • Restaurantes
  • Português
  • Santa Maria Maior
  • preço 3 de 4

O prego do Gambrinus (8€) é capaz de ser o melhor de Lisboa. Um bife de lombo alto e macio, temperado com alho e louro, aconchegado por um pão de mistura e idealmente acompanhado pela mostarda da casa, que chega à mesa ao mesmo tempo que o prego. Quer dizer, chega ao mesmo tempo se se cometer o erro de não comer um ou dois croquetes, sempre quentes e acompanhados pela dita mostarda, antes de chegar a sanduíche. Para regar o petisco, recomenda-se a imperial à Gambrinus.

  • Restaurantes
  • Frutos do mar
  • Belém

Além dos pratos de peixe e marisco, neste restaurante de Belém há chicha da boa, incluindo bifes, meios bifes, costeletões de boi. E, claro, um prego lombo no pão (7€), cozinhado com muito alho e uma gordura boa, que é daquelas coisas que nunca podem faltar em qualquer marisqueira digna do nome.

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  • Restaurantes
  • Frutos do mar
  • Estrela/Lapa/Santos
  • preço 2 de 4

Nesta instituição de Alcântara, o marisco é rei. E o bife com molho glutão é outra das especialidades da casa – é princípe, vá. Contudo, o que nos traz aqui uma e outra vez é um óptimo prego, carregado de alho, e amparado por uma carcaça honesta. Na carta, encontram-se o prego especial no pão (3€) e o prego especial do lombo (5€). A única diferença é o corte da vaca.

  • Restaurantes
  • Hambúrgueres
  • Princípe Real

Pregos da Peixaria há muitos. Só restaurantes são quatro (um deles no Time Out Market) e as variedades do dito são ainda mais. Mas vamos ficar-nos pelo clássico (9€), um naco de lombo macio, servido num bolo do caco barrado com manteiga de ervas. Foi por causa deste prato, servido originalmente no Sea Me (continua no menu do restaurante do Chiado, porém lá o preço sobe para os 10€), que os donos da peixaria decidiram dedicar-se a enfiar fatias de carne no pão. E em boa hora o fizeram.

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  • Restaurantes
  • Frutos do mar
  • Campo de Ourique

Uma das especialidades do restaurante de peixe do chef Vítor Sobral é o prego de atum (19.50€), um naco de peixe mal passado e bem salgado, abraçado por um pão leve e servido com maionese de tomate, pickles e batatas fritas. Para os carnívoros inveterados, há uma opção com bife do lombo (os mesmos 19,50€).

Outros petiscos

  • Restaurantes

Já foi mais fácil encontrar restaurantes em Lisboa até dez euros e a culpa não é só do turismo ou dos tempos difíceis que o sector atravessa depois de dois anos intermitentes. Na maior parte das vezes, a qualidade paga-se, mas ainda há excepções. Comer fora não tem de ser uma extravagância e na cidade existem verdadeiros achados. Pense num prato rico, em comida saborosa e atendimento simpático às vezes até familiar. Para encher a barriga sem esvaziar a carteira, este barato não lhe vai sair caro.

  • Restaurantes

Este é o roteiro perfeito para quem não é egoísta à mesa e gosta de partilhar – agora, mais do que nunca, com as devidas cautelas, é claro. Para almoçaradas de amigos, para finais de tarde depois da praia, para melhorar os dias de chuva, para lanches ajantarados ou até para jantares fora de horas. A arte de picar é bem típica portuguesa e calha bem a qualquer hora do dia ou a qualquer refeição. Descubra aqui os melhores restaurantes de petiscos em Lisboa, ponha de lado o egoísmo do prato principal só para si e peça uma série de pratinhos da próxima vez que se sentar à mesa. Partilhar é a palavra de ordem. Sem vergonha, nem medos.

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