Cozido à Portuguesa Os Courenses
O cozido à portuguesa d'Os Courenses

Restaurantes para comer cozido à portuguesa todos os dias

O cozido à portuguesa come-se à quarta ou à quinta? Pouco importa – em Lisboa não faltam restaurantes para comer cozido à portuguesa todos os dias.

Vera Moura
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Um cozido à portuguesa por dia, não sabe o bem que lhe fazia – no frio do Inverno ou mesmo sob o calor abrasador do Verão, para os mais aficionados. Em Lisboa, não há dia marcado para se deliciar com este clássico da gastronomia nacional (ainda que uma larga maioria dos restaurantes de cozinha tradicional privilegie as quartas e quintas-feiras para o repasto). De tascas mais acolhedoras a restaurantes mais requintados, pode sentar-se à mesa e esperar por um prato que lhe vai encher a barriga e aquecer o coração. Aqui vão 16 restaurantes para comer cozido à portuguesa todos os dias, de segunda-feira a domingo. Guarde esta lista na porta do frigorífico. 

Recomendado: A melhor comida de tacho em Lisboa

Em Lisboa, há cozido à portuguesa todos os dias

  • Lumiar

A marca d'O Jacinto é comida portuguesa com apresentação e portanto nesta espécie de vivenda em Telheiras espere encontrar do sável frito com açorda de ovas à dobrada com feijão branco. O cozido é à segunda com tudo a que tem direito.

Preço: 18€/dose

  • Português
  • São Sebastião
Terça-feira: Adega da Tia Matilde
Terça-feira: Adega da Tia Matilde

Na Adega da Tia Matilde, a terça-feira é o dia do cozido, generoso como deve ser. Com sorte, ainda lhe servem uma sopa do mesmo, com massa, cenoura e bastantes couves. O resto da carta são clássicos daqueles que não envelhecem.

Preço: 15,50€/dose

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  • Português
  • Campolide

Seja a vitela Mirandesa no tacho, tenríssima, o arroz de garoupa malandro ou o frango de cerveja assado no forno. Nesta tasca, é tudo no ponto, sem floreados. Às quartas, é o cozido que enche a sala emblemática de Campolide – e traz uma boa quantidade de enchidos e de arroz de cozido.

Preço: 15€/dose

  • Português
  • Campolide
  • preço 1 de 4

João Sabino abriu o Stop do Bairro em Campo de Ourique em 1974 e em 2017 foi obrigado a mudar-se para Campolide depois de o contrato de aluguer o espaço original não ser renovado. Na nova casa mantem-se tudo o que deu fama à casa. A peça mais importante, a Dona Rona, continua na cozinha. À quarta é dia de cozido, com doses para uma pessoa ou duas.

Preço: 10€

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  • Lisboa

É preciso entrar sem pensar no que vai gastar. Mas entre firme e confiante de que a comida que lhe vão servir corresponde aos verdadeiros sabores portugueses, isto numa casa que se orgulha de fazer “alta cozinha de Monção”, coisa que se lê à entrada do restaurante. Não olhe a meios na hora de pedir as finas fatias de presunto, daqueles gulosos que estão pendurados na montra, para aconchegar o estômago e seguir para o arroz de lagosta e gambas, uma das especialidades. O Solar é daqueles sítios que serve lampreia da boa, na época dela, e entrando os meses frios, é não deixar escapar o cozido à portuguesa, servido religiosamente todas as quartas-feiras e confeccionado em 24 horas. 

Preço: 18€

  • Português
  • Campolide
  • preço 1 de 4

“O senhor é que o Alfredo?”. A resposta vai ser negativa. “Alfredo é só o nome comercial”, responde Albino José Miguel, que comprou esta casa há 28 anos, depois de andar uns quantos pela Suíça a ganhar prática no mundo da hotelaria. Na cozinha, a D. Helena começa a preparar o cozido à portuguesa da quinta-feira às oito da manhã. E não há atrasos: ao almoço, esta pechincha saborosa está em cima da sua mesa.

Preço: 4,90€/dose

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  • Português
  • Santa Maria Maior
  • preço 1 de 4

Há uns 50 relógios na sala e são todos obra do Sr. Américo Fernandes, à frente desta casa desde 1988, depois de a ter comprado aos galegos que a fundaram em 1930. Repare-se que o tema das pipas domina e a razão é simples: o pai de Américo fazia-as em Castro d’Aire, e Américo, que sempre gostou de trabalhar madeira, aproveita-as para os trabalhos mais complexos. Na sala está a filha Carla, a tornar o serviço rápido e simpático, e na cozinha, a mulher, Judite, com mão para tudo o que aqui se serve. Quinta é dia de cozido (e de polvo à lagareiro).

Preço: 4,95€ 

  • Português
  • Baixa Pombalina
  • preço 1 de 4

Foi um galego que abriu o restaurante, em frente ao célebre animatógrafo do Rossio, numa altura em que ainda havia carroças
 a passar, em 1944. Agora está nas mãos de David Castro, mas os bons pratos 
e petiscos desta casa são obra da mulher, Fátima. Cozido à portuguesa incluído, servido religiosamente todas as quintas. O ambiente de tasca está lá todo, desde o balcão de alumínio aos garrafões pendurados na parede – só já não tem pata de presunto suspensa porque a ASAE não deixa. 

Preço: 7,50€

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  • Português
  • Beato
  • preço 2 de 4

O Sr. Rui do Barrote teve de sair do Poço do Bispo, onde geria o restaurante bem conhecido pela picanha e outros grelhados no ponto, e mudou-se para a Penha de França. Além dos grelhados, continua a ter sempre bons pratos do dia, cozido à portuguesa à quinta e volta e meia uma mão de vaca que vale a pena. 

Preço: 10€

  • Português
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

Fica numa rua meio escondida mas vale a pena a caminhada. Serve comida tradicional portuguesa a preços simpáticos mas sempre com doses generosas, do cozido à portuguesa, prato do dia às quintas-feiras, aos bons pratos de bacalhau.

Preço: 10€

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  • Português
  • Ajuda
  • preço 2 de 4

Sim, é cozido das furnas feito em Lisboa. A técnica não se explica rapidamente mas envolve uma câmara que simula a actividade sísmica de um daqueles buracos nas furnas. Tem batata doce e inhame, como não podia deixar de ser. Para comer na sexta e no domingo, ao almoço.

Preço: 17,80€/dose

  • Português
  • Benfica/Monsanto
  • preço 2 de 4

O cozido à portuguesa da sexta-feira tem a mão do Sr. António, que aconselha desde já a que, nos outros dias (que o cozido é sagrado), peça o entrecosto acompanhado por arroz de feijão (servido e pago à parte, mas compensa). 

Preço: 11,50€

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  • Alvalade

Este tem tudo aquilo a que este ex-líbris tem direito: para os que discutem se nabo pertence ou não a este prato nacional, Os Courenses respondem que sim e ainda mostram como se faz um caldo saboroso e um arroz cozinhado nesse mesmo líquido – arroz de cozido com toda a propriedade. Aos sábados e às quintas.

Preço: 20€/dose

  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real

Maria Júlia Cabral não tem mãos a medir em dias de cozido, especialmente porque, da sala, cada um o pede à sua maneira - sem orelha, sem couve - "às tantas deixa de ser cozido", diz. Nesta tasca composta da Avenida a travessa vem personalizada, às quartas e ao domingo.

Preço: 8€/dose

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  • Avenida da Liberdade
  • preço 4 de 4
Domingo: JNcQUOI
Domingo: JNcQUOI

O JNcQUOI recebe os dias frios com uma notícia bem quentinha: os últimos domingos do mês são agora dia de cozido à portuguesa. O almoço arranca com sopa de cozido e segue de forma bem tradicional, com uma enorme variedade de carnes e enchidos, arroz de cozido, feijão branco, batata e vegetais. Entre as sobremesas há muitas especialidades francesas da Ladurée, mas no dia do cozido o que vai bem para encerrar o repasto é o pão de ló ou o pudim abade de priscos. 

Preço: 38€

  • Sintra

Lareira acesa, vista para o mar, buffet de cozido. Dá para imaginar um domingo de Inverno melhor? Na Praia Grande, já é tradição o Bar do Fundo servir cozido à portuguesa nos meses frios, para comer até não aguentar mais.

Preço: 18€   

Os melhores sítios para provar iguarias tradicionais

  • Português

Quando começamos a enumerar os pratos de cozinha tradicional portuguesa, um dos primeiros que vem à cabeça é, certamente, o bacalhau. Bem sabemos que existem mil e uma formas de o comer, mas o bacalhau assado é um clássico que não falha. Com batata a murro, bem regadinho com azeite, com ou sem ovo. Interessa é ser uma boa posta, bem demolhada, bem suculenta.

Antes que comece já a reclamar que o jantar é outra vez arroz, tome atenção que este é arroz de marisco. Há quem o prefira mais soltinho e al dente, outros não dispensam a cremosidade (quase um risoto mas sem queijo). Mas o indispensável é mesmo a mariscada dentro do tacho. 

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Açúcar, ovos, vinho do Porto e canela. Claro, indispensável, o segredo: toucinho. O pudim criado por um abade de uma localidade nos arredores de Braga, Priscos, não se come só no Norte. E ainda bem, que este é provavelmente o rei dos pudins. Encontra o campeão nestes três sítios.

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