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Cantinho do Avillez Cascais
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O que há de novo em Cascais

A vila está cheia de novidades. De lojas a restaurantes acabados de abrir, eis o que há de novo em Cascais

Escrito por
Francisca Dias Real
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Desde o primeiro dia que Cascais é um ponto cardeal na atenção da Time Out que se diz de Lisboa. É por isso que procuramos estar atentos a tudo o que por ali nasce de novo. Vai daí, pusemo-nos em linha e corremos as capelinhas todas para reunir tudo o que há de novo, isto porque não queremos que lhe escape nada. Fica a meia hora de Lisboa e tem algumas boas novidades para descobrir, das lojas aos restaurantes. Siga as nossas pistas e rume à linha para ver o que há de novo em Cascais.

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O que há de novo em Cascais

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Diferentes caras, marcas e espaços contam a história deste Brasil autêntico: perto da cultura, da moda, do design e da gastronomia. É assim que se faz na Casa Pau-Brasil – conta-se a mesma história a várias vozes, e a mais recente grita Brasil directamente de Cascais. O novo espaço é cenário de mais de 20 marcas brasileiras, tem montras da autoria de Joana Astolfi e um espaço LAB que recebe marcas emergentes, algumas de funcionários da loja, e projectos experimentais. As marcas estruturais, essas continuam as mesmas do Príncipe Real: Melissa, Flávia Aranha e Lenny Niemeyer. Há jóias de Maria Oiticica, peças da Osklen e uma área dedicada à gigante de cosmética Granado– é aqui que vai nascer uma barbearia com produtos da marca. O andar de cima será ocupado por um restaurante e uma mercearia brasileira, lá para Setembro ou Outubro.

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O maravilhoso mundo do abacate aterrou em Cascais, num restaurante que, certamente, vai dar um boost às suas redes. Pelas mãos de David Igrejas e Miguel Caldeira Cabral, o Avocando nasce da tendência de consumo deste fruto e dos espaços do género que se multiplicam pelo mundo, como a Avocaderia, em Nova Iorque, e o The Avocado Show, em Amesterdão. De uma maneira ou de outra, todas as opções do menu têm abacate metido ao barulho e num conceito de partilha, como o cachaço de porco com abacate (12€) ou o tártaro de atum com abacate trufado (16€). Para comer à mão há tacos de porco, frango, salmão e atum (7€-8€) e para ir picando há burrata com abacate e presunto crocante (13€). Não deixe de provar o cheesecake de abacate com crumble de aveia (4,5€).

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Vale a pena descobrir a vista do hotel InterContinental, no Monte Estoril, na varanda deste belíssimo wine bar, que abriu no arranque de 2019. Ideal para ir ao fim do dia, quando o sol se põe no mar, ali mesmo à frente, o Bago du Vin tem uma enorme oferta de vinhos, champanhes e espumantes, com uma selecção de mais de 20 referências a copo, que têm sempre uma sugestão de pairing de queijos e charcutaria internacional, cortada ao momento, para fazer tábuas personalizadas.

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O restaurante japonês com assinatura do chef Olivier da Costa tem uma nova morada no interior do hotel Sheraton Cascais Resort. A decoração não destoa da do Yakuza First Floor do Príncipe Real, moderna com inspiração asiática, e a carta acompanha-a, mantendo os clássicos: entradas como a salada de algas wakame (14€) ou os tacos sakana de peixe (12€), combinados de sushi com 32 (85€) ou 12 peças (35€) – e ainda mais um vegetariano – e as massas e tempuras, como a massa udon com legumes e lulas (22€). Há propostas que fogem aos sabores mais típicos do Japão: é o caso da salada de caranguejo (45€) ou das asas de frango fritas marinadas (14€).

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O nome faz jus ao que ali existia em tempos idos do Mercado da Vila – a cantina dos trabalhadores. Agora ergue-se uma outra, com olho na comida portuguesa com influências internacionais. O espaço no torreão do mercado está mais acolhedor, forrado a madeira, e convida a ficar sentado à mesa longe da azáfama das bancas. Se for em grupo, há opções para petiscar a qualquer hora como o pica-pau de atum com teriaki (10€) ou uma trilogia de pregos (9€), mas não ignore as entradas: bacalhau karmico (7€), uns rolinhos semelhantes aos do sushi mas com bacalhau e grelos, asas de frango picantes (6€) ou carpaccio de rosbife (7€). Mais consistente será o risotto de camarão e espargos (14€) ou as costeletas de borrego (14€). Durante a semana há pratos do dia rotativos. Só não saia sem provar o gelado cremoso de gengibre (6€).

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Fica em São Pedro do Estoril e é fiel à comida mexicana. Há botanas para partilhar, dois ceviches, tostadas – são tortilhas crocantes, fritas, com tudo no topo: tanto podem ser de atum fresco (7,50€) como de frango desfiado (6,50€). Mas taqueria que se preze tem os clássicos tacos, servidos em doses de dois e com livro de instruções na mesa a indicar como os deve comer. São todos feitos com tortilhas de milho azul (não estranhe a cor). Atenção às malaguetas e bota abaixo com uma margarita de manga (4,50€). Ou um shot de Mezcal, que a dona, mexicana, diz que não faz ressaca como a tequila.

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O Largo da Estação ganhou uma nova vida com a reabilitação do prédio onde agora mora o Roots, um restaurante para todas as horas do dia com produtos sazonais. Danilo e Catarina Olim são a dupla de irmãos que, juntamente com o sócio Jorge Chang, fizeram do Roots um sítio com “comida saudável sem fundamentalismos”. Comece o dia com uma taça de açaí com granola caseira (5,50€), deite o olho às tostas de beterraba (5,5€) ou de salmão fumado (8€) e aos wraps bem recheados. Há sempre um menu de refeições mais compostas, escrito no quadro de ardósia, e sobremesas raw como o bolo de cacau e caju. O café funciona também como showroom da DAAO Concepts, a marca de mobiliário de Danilo, que, além de gerir o Roots, é arquitecto. Portanto, tudo o que vê naquela pequena sala pode ser comprado. Se levar o amigo de quatro patas há biscoitos caseiros.

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A grande cabeça de vaca arouquesa serve de logótipo e é a primeira pista sobre este restaurante: BOS é abreviatura para bovino e 54 é a temperatura ideal a que a carne deve ser servida. O projecto e o conceito é dos sócios Diniz Raposo, nascido no Brasil onde esteve ligado à criação de gado como negócio familiar, e de Pedro Monteiro, que trabalhou no Ritz e na Quinta do Lago noutros tempos e agora assume os comandos da cozinha. Neste steak bar, acabadinho de abrir, servem-se as melhores carnes de vaca europeias vindas da Irlanda, da Alemanha e dos Açores, com cortes da vazia, entrecôte e tomahawk (13€-54€) cozinhados num Josper. No campeonato do porco há barriga e ribs (8€-10€) para encher o bandulho. No bar, a aposta cai em cima do rum, whisky e champanhe e todos os cocktails possíveis de servir com estas três bebidas – além da extensa carta de vinhos, claro.

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Sim, as taças de cereais estão associadas à infância e adolescência, mas aqui entre nós: não há idade para se apreciar uns estaladiços Chocapic, Reese’s Puffs ou Lucky Charms. É isso que pensam os irmãos Alen e Denis Velic, responsáveis por este negócio no centro da vila. Além das taças em que pode escolher os cereais e toppings antes de os afogar em leite, tem milk shakes e gelados, que podem ser misturados com uma máquina especial com os cereais – coisa única nos cereal cafés. As escolhas recaem entre cereais nacionais e internacionais que são mais de uma centena, sempre com opções sem glúten, e a ocupar uma parede inteira, muito fotogénica por sinal.

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Depois de ter ganho casa própria na Alameda, a taqueria ao domicílio de Pedro Leitão ganhou um novo irmão temporário no Estoril. O restaurante pop-up, que é como quem diz a carrinha de street food do El Taco Chingón, está estacionado num jardim e vai funcionar até Outubro com tacos, cocktails e música para embalar. Os sombreros continuam a fazer parte do cenário, agora em modo festa mexicana não em casa, mas no Jardim Chingón – como anuncia o cartaz à entrada do portão. O novo poiso no Estoril fica numa casa privada de um amigo de Pedro, e vai estar aberto pelo menos até Outubro, porque depois disso “logo se vê”, diz-nos.

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Nuande Pekel passou boa parte da infância a ajudar a mãe no seu restaurante no Brasil – foi aí que percebeu que servir e receber amigos era a sua especialidade e que tinha vocação para a cozinha. Foi sushiman do restaurante Sushi Design do Farol Design Hotel até decidir atirar-se de cabeça para um restaurante próprio juntamente com a sócia Madalena Coutinho, o Moa Sushi – que recentemente viu a casa ser alargada para um pátio interior com mais luz e espaço para sentar. Pekel fez a carta – que mudará a 30 de Julho – e está atrás do balcão, sempre de olho no peixe fresco que vai parar à cozinha, até porque, confessa, “tratar o peixe é a melhor parte”. No couvert começa logo a aventura do peixe cru com um pequeno ceviche (2€), mas a carta tem todas as variedades de sushi, com direito a niguiris e gunkans, e até tacos (a partir de 5€) e pokés (a partir de 8€). Há menus de almoço combinados para sair de barriga cheia.

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Escondida nas ruas empedradas da zona velha de Cascais, mesmo em frente à Igreja dos Navegantes, está a pequenina loja Embaú, que transpira Verão o ano inteiro e faz sonhar com o calçadão do Rio de Janeiro. Mas a novidade é a irmã que abriu em plena Marina de Cascais, uma Embaú maior e mais arejada, com espaço para expor todas as marcas, grandes tesouros brasileiros como a Osklen, a Salinas, a Havaianas ou a Satya Spindel Jewelry, espelho “de um Brasil autêntico e boémio, bem típico das praias brasileiras”, diz Vicente Oliveira Ramos, o dono.

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Tudo começou em Petrópolis, interior do Rio de Janeiro, onde Fernanda Novais e Júlio Vaz tinham uma pequena mercearia de produtos artesanais. Era aí que também vendiam o pão que faziam, já de fermentação lenta, à base de farinhas que importavam de Itália. Quando se fixaram em Cascais, há dois anos, acabaram a montar uma padaria e a resgatar esse sabor. Com recurso às farinhas Paulino Horta, começaram a cozer para fora, fornecendo cafés e mercearias da vila, mas também de Lisboa, como o Heim Café, o The Mill e a Mercearia do Poço dos Negros. Além disso, já vendem directamente ao público o seu pão, feito de massa-mãe, fermentações em cesto até 24 horas e farinhas de moleiro. Há duas fornadas por dia, esteja atento – a especialidade é o pão rústico (2,50€/450 g, 4€/800 g).

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Os amigos António Dias e Ricardo Paulos descobriram os gelados de rolinhos tailandeses pela primeira vez nas ilhas Gilli. Abriram a Hey Mate primeiro na Casa da Guia, em Cascais, onde vão tendo um quiosque sazonal – o bom tempo ajuda a manter o negócio – e já expandiram para Alvalade e Portimão. Há uma lista farta de sabores como morango com suspiro, nutella e oreo, pastel de nata ou bola de Berlim, todos preparados à frente do cliente numa placa gelada a -20º.

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Ambos ligados à restauração, Vera Rente e Javier Mendez conheceram-se em Barcelona e a vontade de abrir um restaurante trouxe-os até Cascais, onde montaram a Casa Davolta. À volta dos tachos está Javier, que já trabalhou com chefs Michelin como Martín Berasategui, e que pratica uma cozinha internacional com base francesa, sempre com muita experimentação à mistura. A carta muda quatro vezes por ano, para dar resposta à sazonalidade dos produtos, e há sempre pratos que não constam no menu, pratos esses que resultam de experiências do espanhol e que chegam ao cliente por sugestão do chef. Aqui não há menus de degustação fixos, já que cada pessoa, com a ajuda de Javier, pode fazer o seu próprio menu com algumas das opções da carta. Há açorda de crustáceos, leitão na brasa ou a estrela da casa: o royal de gamba branca com ar de Sevilha.

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José Avillez estreou-se com o Cantinho do Avillez no Chiado, em 2011, e este ano voltou às origens quando abriu o quarto Cantinho no espaço do icónico Lucullus. As diferenças são óbvias e começam na arquitectura – o restaurante tem dois pisos e um pequeno pátio, e a clarabóia, que já existia, foi aumentada, criando um espaço com muita luz natural e mesas em madeira. Numa das paredes azuis a evocar o mar há uma tapeçaria de macramé com cerca de quatro metros. Já a carta mantém a linha dos outros Cantinhos, com uma cozinha portuguesa contemporânea com influências de viagens e dos pratos que Avillez comia na sua infância, em Cascais. Atire-se às lascas de bacalhau, migas soltas, ovo BT e azeitonas explosivas (16,25€), ou fique na vitela de comer à colher com molho de caril (16,35€) – famosos são ainda os carabineiros do Algarve com molho thai (35,50€). Nas novas entradas estão o escabeche de pato com cerejas (5€), os ovos a cavalo sem bitoque com molho do bife e toque de trufa (4€) e uma sobremesa muito querida para o chef – a torta de laranja, que durante a adolescência preparava e vendia a vizinhos e familiares.

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Esqueça as paredes vermelhas, com quadros e miniaturas de carros de corrida – a Tiffosi que ali nasceu há 30 anos já não é bem a mesma. Diogo Teixeira de Sousa era frequentador assíduo da pizzaria e decidiu atirar-se de cabeça ao negócio e comprar o restaurante. Dito e feito – a Tiffosi reabriu de cara lavada, com paredes brancas e candeeiros de verga, uma carta que vai além das pizzas de massa fina, com massas, saladas e até bife na tábua. A estrela da casa, o famoso pão de alho da Tiffosi, esse mantém-se intacto e bem carnudo como dantes, quando era (e vai continuar a ser) motivo de romarias. Durante o Verão, Diogo vai manter a casa aberta toda a tarde, para quem vier da praia e quiser matar a fome. Para breve estão prometidos serões de música ao vivo.

Há mais para descobrir em Cascais

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A hashtag a usar é #brunchcomvista. Em Cascais há uma série de restaurantes e cafés que se renderam ao grande pequeno-almoço tardio – a maioria tem vista mar para fotos com cenários idílicos e uma mesa farta.

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