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As melhores coisas para fazer hoje em Lisboa (e arredores)

À procura de um bom plano de última hora? Descubra o que fazer hoje em Lisboa.

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Quer aproveitar a cidade e não sabe por onde começar? Nos teatros não faltam peças. No cinema não faltam filmes. E, fora de portas, também há muitas coisas para fazer, como dar passeios, fazer yoga ou percorrer a cidade à procura das melhores obras de arte urbana. Há ainda exposições, mercados ou concertos e muitas outras sugestões gratuitas. Se não acredita, veja lá se temos ou não temos a receita para ter sempre o que fazer em Lisboa. Aproveite e viva a cidade ao máximo. Descubra os eventos em Lisboa hoje (e arredores também).

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O que fazer em Lisboa hoje

  • Arte
  • Fotografia
  • Lisboa
É uma mostra de larga escala, disposta por seis espaços da cidade e da qual fazem parte a grande definição, o ruído do pixel, os "passos em volta" de Eduardo Gageiro, a extracção de ouro em Moçambique, a vida no antigo hospital psiquiátrico Miguel Bombarda, o cante alentejano, o preto e branco e as cores, a fotografia à la minute ou os ciclos da natureza. A terceira edição do MFA – Mostra de Fotografia e Autores começa no Mercado da Ribeira, onde serão instaladas telas de grande formato apresentando "um cheirinho do que aí vem", ou seja, fotografias das 12 exposições que farão a mostra. O evento revisita em Lisboa lugares do costume, mas também se amplia para dois antigos pontos marginais e históricos: os Pavilhões da Mitra, onde funcionou o albergue dos indesejados da cidade, em Marvila, e o Panóptico, o espaço de alta segurança do primeiro hospital psiquiátrico do país. E estas são duas das grandes novidades.
  • Coisas para fazer
  • Belém
A sardinha é talvez o peixe mais associado à cultura portuguesa. É nos nossos mares que a pescamos e é nas ruas, ao longo do Verão, mas em especial na época dos Santos Populares, que lhes sentimos o cheiro e o sabor, depois de acabadas de grelhar. E além de ser uma iguaria da gastronomia nacional, é também um símbolo da cidade e do país, que já foi muitas vezes utilizado como objecto político. É um peixe que conta muitas histórias e, por isso, é o ponto central desta exposição, que vai da indústria conserveira em Portugal às campanhas publicitárias em torno da sardinha. 
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  • Arte
  • Arquitectura
  • Lisboa
Durante as próximas semanas, Lisboa é o ponto de encontro para mais de uma centena de participantes internacionais. Com curadoria da dupla Territorial Agency, Ann-Sofi Rönnskog e John Palmesino, a programação – que se realiza em seis espaços diferentes da cidade – inclui três exposições, três conversas, duas oficinas para famílias, duas visitas comentadas e a apresentação de 17 projectos independentes. No MAAT, pode visitar "Fluxes", na antiga central. No MAC/CCB, conte com a exposição "Lighter". No Mude, a trienal destaca a mostra "Spectres".
  • Arte
  • Fotografia
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real
Com obras da valiosa colecção de fotografia do Novo Banco, a exposição “Momentos da Humanidade” centra-se no retrato, através de 16 obras de nove artistas de referência internacional. Com Robert Frank, Wolfgang Tillmans, Hans-Peter Feldman, Philip-Lorca diCorcia, Hellen Van Meene, Martha Wilson, Pierre Gonnord, Kimsooja e Barbara Kruger, questionamo-nos sobre a natureza humana através de pessoas reais e individuais retratadas com tempo e preceito. Que ficam para sempre.
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  • Arte
  • São Sebastião
Francisco Trêpa ocupa uma das galerias do CAM com "Baile dos Bugalhos", mostra dinâmica, com peças em execução, que transporta para a Gulbenkian o espaço de trabalho do próprio artista. Na ampla galeria, que tem vista privilegiada para o jardim do lado sul, bailam os bugalhos de Francisco Trêpa. Trabalhos esculturais em cerâmica e lã embebida em parafina que partem de um fenómeno natural e inter-espécies – o carvalho cria estas esferas densas em reacção aos ovos das vespas – para criar um rol de personagens próprias, com traços de insecto. Ao longo da exposição, as esculturas recriam momentos – observados e imaginados – desta interacção parasitária. Por vidrar ou por cozer, o trabalho vai sendo feito ao longo do período da exposição.
  • Arte
  • Belém
"Cerith Wyn Evans – Formas no Espaço… através da Luz (no Tempo)" ocupa a Galeria Oval e outros dois espaços do MAAT Gallery e é a primeira exposição do artista galês em Portugal. A luz e o som são os principais veículos da expressão artística de Evans. Um trabalho que "responde ao espaço de exposição e à arquitectura", segundo Sérgio Mah, curador da exposição. No MAAT, são expostas 30 peças do artista – as mais antigas datam de 1994, a mais recente foi executada a uma semana da inauguração. É na Galeria Oval que encontramos o cartão de visita da exposição. Forms in Space… by Light (in Time) é a obra monumental criada em 2017 para a Tate Britain, a maior escultura alguma vez feita por Cerith Wyn Evans. Suspensa, mede aproximadamente 35 metros de comprimento e é composta por quase dois quilómetros de néon.
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  • Arte
  • Estrela/Lapa/Santos
Num novo espaço com 700 metros quadrados, a galeria MOVART expõe o trabalho de dois artistas com raízes africanas, dando continuidade à sua missão de criar pontes entre os dois continentes. Em "Coisas do Coração e Não Coisas", Fidel Évora "apresenta uma investigação visual e conceptual sobre a transição da imagem analógica para a digital". O artista desconstrói e reconfigura imagens de arquivos históricos, cinema, livros e plataformas digitais através de um processo manual e fotográfico baseado na serigrafia, a sua técnica de eleição. Em simultâneo, Jules Be Kuti leva à galeria a exposição "Fragment from an Invisible Masculinity". Num conjunto de telas, reflecte uma "investigação visual sobre a complexidade da identidade masculina negra". "Inspirado pela sua infância em França, marcada pela presença de figuras masculinas, o artista constrói uma narrativa sensível e multifacetada, onde força e vulnerabilidade coexistem."
  • Miúdos
  • Ajuda
O Palácio Nacional da Ajuda tem uma nova peça muito engraçada, que inspirou uma nova visita encenada da Coolture Tours: trata-se de um telefone histórico Gower-Bell de1882 que veio do Museu da Fundação Portuguesa das Comunicações. Sabiam que  D. Luís I de Bragança foi o primeiro monarca europeu a ter um telefone instalado na sua residência, ligado à rede pública? Esse aparelhómetro está agora na Sala Azul do Palácio Nacional da Ajuda e será apresentado e testado "na primeira pessoa" pelo rei que ficou conhecido como "O Popular" (interpretado pelo actor Martim Galamba) aos terceiros sábados do mês – menos em Julho e Agosto, como a família real vai a banhos.  
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  • Arte
  • São Sebastião
A exposição "Standing Here Wondering Which Way to Go", de Zineb Sedira, situa-nos noutro tempo e noutro espaço. Em 1969, em clima de efervescência política e social, acontece o primeiro Festival Cultural Pan-Africano, na capital da Argélia, cuja libertação da colonização francesa havia acontecido no início da década. A partir do arquivo da Cinemateca de Argel, considerada a primeira daquele continente, e de todas as produções de cinema militante levadas a cabo na época, a artista franco-argelina construiu uma caixa de fragmentos. Há livros, fotografias, discos, cartazes e filmes que ajudam a contar a história de vários movimentos de libertação e das descolonizações iminentes. Ao mesmo tempo, é um olhar de Sedira para as suas próprias memórias.
  • Coisas para fazer
  • Parque das Nações
Há uma nova experiência imersiva no Oceanário de Lisboa. Em colaboração com o estúdio francês Les Ateliers BK (responsável, entre outros, pela projecção de videomapping no Arco dos Triunfo durante os Jogos Olímpicos de Paris), o aquário apresenta "Universo Submerso", que promete envolver o público num ambiente poético que varia entre o celestial e o fundo do mar. Esta viagem revela como todos os elementos, desde o microscópico plâncton até às majestosas baleias-jubarte, estão ligados e em equilíbrio.  

Lisboa bairro a bairro

  • Coisas para fazer

Marvila é a única zona da cidade em acelerada renovação sem ter o turismo como motor. Entre o Beato e a Matinha, junto ao rio, antigos armazéns abandonados são agora espaços de cowork onde também se pode andar de skate. Há fábricas de cerveja artesanal a cada canto do bairro, salas de espectáculo ou de raves, onde cabem mil pessoas, e espaçosas galerias de arte, uma vertente crescente por estes lados graças ao espaço que ainda há para ocupar.
 Fomos espreitar e descobrir as maravilhas de Marvila para lhe traçar o roteiro completo. 

  • Coisas para fazer

Alvalade é um bairro a ter em conta sempre que falamos do melhor da cidade. Andámos pelas suas ruas desenhadas a régua e esquadro e traçámos um roteiro para forasteiros e nativos. As novidades do bairro, as paragens obrigatórias, os pratos que não pode deixar de provar nos restaurantes locais e os espaços mais amigos das crianças – tudo o que precisa de saber para pôr Alvalade na sua lista de prioridades está aqui. Tudo num bairro que também pode ser apreciado num belo passeio de fim-de-semana, já que a sua arquitectura, em particular residencial, também merece especial atenção.

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