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Restaurante, Feitoria, Altis Belém, Boletus, avelãs e girassol batateiro
©Fabrice DemoulinFeitoria - Boletus, avelãs e girassol batateiro

Estes restaurantes em Lisboa não são só para turistas

Aproveite esta folga no fluxo turístico para se sentar à mesa de alguns dos mais concorridos restaurantes da cidade.

Escrito por
Editores da Time Out Lisboa
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Ser turista na própria cidade é um velho desafio que a Time Out lança diariamente aos locais de todas as cidades onde opera, um pouco por todo o planeta. Por aqui nada de novo, mas a verdade é que nestes tempos conturbados apoiar os negócios locais é mais importante do que nunca. Com a vantagem (para os clientes) de ser agora mais fácil arranjar mesa ou esperar menos tempo na fila para recordar alguns dos melhores sabores da cidade. Entre sabores tradicionais, portugueses ou de outras partes do mundo, e a alta cozinha, (re)descubra as casas que fazem as delícias dos roteiros turísticos.

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Estes restaurantes em Lisboa não são só para turistas

  • Restaurantes
  • Frutos do mar
  • Intendente

É o verdadeiro peso-pesado no que toca ao molusco, uma instituição de percebes, que percebe que uma boa reputação só o é se for mantida. Têm agora o Ramiro At Home, um serviço de entrega que faz chegar amêijoas à Bulhão Pato, carabineiros ou camarão do Porto sem demora a casa. Entretanto o restaurante já reabriu e trouxe novidades: à porta, onde antes se aguardava para entrar, chegou uma muito cobiçada esplanada.

  • Restaurantes
  • Português
  • Castelo de São Jorge
  • preço 2 de 4

Eurico, um miúdo da província mandado para Lisboa para trabalhar numa carvoaria nas traseiras da Igreja de São Cristóvão, transformou-a num restaurante típico português e lá ficou até se reformar em 2018. Mas a sua memória é honrada nesta nova vida do espaço que mantém o nome do seu fundador, embora tenham sido abolidas as cadeiras de alumínio ou as toalhas plastificadas. Mas a missão essencial está lá: servir cozinha tradicional portuguesa. Há pratos do dia (como arroz de pato ou polvo à lagareiro) que pode comer no restaurante ou levar para casa.

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  • Restaurantes
  • Chiado
  • preço 4 de 4

Vincent Farges está a tirar proveito das enormes janelas do seu restaurante com estrela Michelin, viradas para o Largo da Academia Nacional de Belas Artes, no Chiado, com a estreia uma espécie de happy hour. Depois da reabertura a 9 de Julho, o novo conceito chama-se Epur à Janela e é literal. Pode pedir petiscos e snacks e comer ali mesmo. Há uma tacinha com frutos secos com tempero tandoori e lima kaffir (3,50€) ostras da Ria Formosa (18€, seis unidades), croquetes de carnes, cogumelos e foie gras (9€) ou um conjunto de torricados de pezinhos e orelhas, trufas, parmesão e agrião (16€) ou de presunto, tomate, azeitona e cebola roxa (14€). Estes petiscos estão disponíveis de quinta a sábado, entre as 16.00 e as 19.00, e podem (e devem) ser acompanhados por um copo de vinho ou uma flute de champanhe (estará lá alguém para lhe indicar qual a melhor opção). Se gostar mais de picar doces, há também tarte exótica de abacaxi e coco (8€) e gelado e sorvete (4€).

  • Restaurantes
  • Hambúrgueres
  • São Sebastião

A meca dos hambúrgueres tem morada aqui (e desde 2018 também no Time Out Market). São os melhores da cidade e não temos pudor de o dizer. O brioche é caseiro, as batatas fritas estaladiças e os 150% gramas de carne Black Angus compõem o cenário para uma refeição irrepreensível, seja qual for a escolha que fizer. Anote também que é dos únicos restaurantes em Lisboa que apresenta tamanha carta com referências de cerveja artesanal.

 

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  • Restaurantes
  • Asiático contemporâneo
  • Grande Lisboa
  • preço 2 de 4

A brincadeira do supper club de ramen de António Carvalhão e João Ferreira correu tão bem que acabou em restaurante à séria. Entretanto estiveram 17 dias no Japão num curso intensivo com o sensei Takeshi Koitani, no curso de Ramen Chefs da Rajuku, uma das melhores escolas do país, e voltaram mais prós, preparados para abrir o Ajitama Ramen Bistro. O menu inclui sete ramens diferentes, apresentados no menu do sabor menos intenso para o mais intenso, dois deles mais recentes: o spicy miso e o spicy tonkotsu. Aconselhamos a acompanhar tudo com um dos cocktails da casa na nova esplanada, montada sobre um deck elevado e com chapéus a proteger do sol mais forte. A novidade deste Verão: uma interpretação japonesa da sangria de frutos vermelhos, aqui com sapé. É suave e mocinha sem ser em demasia.

  • Restaurantes
  • São Vicente 

Reabriu a 4 de Agosto com um novo horário (12.30-23.00) e as estrelas do costume. As pizzas do Casanova (ou “as pizzas do Lux”) costumam ser a bitola de comparação para qualquer lisboeta, em qualquer conversa sobre pizzarias. Em boa verdade, é difícil chegar perto da qualidade das que aqui se fazem. A massa é fininha e estala nas pontas, o tempo em forno de lenha é o ideal, nem de mais, nem de menos, os ingredientes têm todos muita qualidade e, lá está a comparação, ao contrário de alguns dos congéneres, vêm sempre em abundância. A burrata, por exemplo, vem de Puglia e é incrível. E quanto às pizzas, atire-se à Diavola, à San Daniele, à Parmigiana ou à pizza de figos, se for tempo dela. Em caso de dúvida, metade de cada.

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  • Restaurantes
  • Asiático contemporâneo
  • Chiado
  • preço 2 de 4

Antes, avisávamos sempre que o mais provável era ter de ficar à espera de mesa à porta do Boa Bao. Mas a reabertura trouxe uma excelente notícia: o pan-asiático do Largo Rafael Bordalo Pinheiro já aceita reservas, oportunidade perfeita para matar saudades ou experimentar de uma vez por todas os rolinhos primavera, o caril massamam de frango e coco e os mochi japoneses.

  • Restaurantes
  • Português
  • Chiado/Cais do Sodré

De dia, é uma taberna simples que serve pratos tradicionais, com óptimas iscas e meia desfeita de bacalhau. À noite, é um laboratório de experiências, onde uma equipa de cozinheiros talentosos trabalha com produtos com influências de todo o mundo. O crítico da Time Out Alfredo Lacerda voltou a um dos restaurantes preferidos dos turistas e eles não estavam lá, mas a ementa que muda todos os dias continuava excelente.

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  • Restaurantes
  • Global
  • Princípe Real

Turista que se preze, instagrama para reportar a sua viagem (ou meter inveja aos conterrâneos). E o polvo no tecto da Cevicheria de Kiko Martins é aposta certeira para conquistar likes. Num dos bairros mais cool da cidade voltou a ouvir-se falar português – e as filas neste restaurante peruano ficaram mais curtinhas. Há que aproveitar.

  • Restaurantes
  • Estrela/Lapa/Santos

O chef Alexandre Silva fez mudanças no menu do seu restaurante com estrela Michelin. Reabriu a 19 de Agosto de baterias recarregadas e equipa motivada após cinco meses de portas fechadas. Os menus de degustação estão carregados de novidades, sempre com produtos da época, técnica irreprensível e uma boa dose de criatividade.

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  • Restaurantes
  • Belém
  • preço 4 de 4

Reabriu a 6 de Agosto com todas as medidas de segurança recomendadas e algumas novidades. A par dos menus Matéria e Terra (de oito ou dez pratos), o restaurante detentor de uma estrela Michelin, liderado pelo chef João Rodrigues, terá um novo menu de cinco pratos, mais acessível, com uma selecção de bebidas a cargo do sommelier André Figueirinha, no valor de 70€ por pessoa. Foi lançado também o programa Feitoria Dine & Sleep Experience, uma experiência gastronómica em torno do menu Matéria que inclui oito pratos (sem bebidas incluídas) e estadia de uma noite nos quartos Club, com pequeno-almoço incluído (390€ por pessoa).

  • Restaurantes
  • Baixa Pombalina

As sandes de leitão (4,5€), as sandes de queijo da Serra com presunto (4,5€), as sopas do dia, os sumos e até os queijinhos frescos: aqui é tudo uma delícia. Visto de fora, é apenas um pequeno café numa das zonas mais turísticas de Lisboa, mas vale a pena passar a fronteira, sobretudo quando se quer almoçar bem e barato.

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  • Restaurantes
  • Português
  • Chiado

Dos 18 restaurantes que José Avillez tinha na cidade, sobreviveram à quarentena 11, um deles este Belcanto, com duas estrelas Michelin. O laboratório onde o chef aplica todas as suas técnicas de alta cozinha com produtos de luxo sempre foi mais visitado por estrangeiros, mas está na hora de os alfacinhas se aventurarem nesta experiência gastronómica estratosférica. Na dúvida, opte por um dos dois menus de degustação (165€-185€).

  • Restaurantes
  • Lisboa

Passamos a vida a aconselhá-lo a quem visita a cidade – mas e o caríssimo leitor, há quanto tempo não põe os pés neste templo de alta cozinha de Monção? Quando se trata de comida tradicional, esta é uma das melhores portas aonde bater, um restaurante clássico onde o serviço é do mais atencioso que existe. Se quer armar-se em turista sem sair de casa, pode usufruir do novíssimo serviço de entrega.

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  • Restaurantes
  • Chiado

Neste restaurante do Chiado, também abençoado com duas estrelas Michelin, o chef Henrique Sá Pessoa está cada vez mais preocupado com o produto português e com a sua valorização no prato. E isto merece ser valorizado pelos portugueses. Tem dois menus de degustação (um a 110€ e outro a 120€): o Alma, com clássicos, e o Costa a Costa, com o melhor do mar.

  • Restaurantes
  • Cais do Sodré

Pap’Açorda, Ground Burger, Sea Me, Davvero e grandes chefs como Miguel Castro e Silva, Marlene Vieira ou Susana Felicidade. É tempo de voltar a ser feliz nas mesas do Time Out Market, o único sítio que reúne debaixo de um mesmo tecto uma selecção dos melhores restaurantes, bares e lojas da cidade. Mas há mudanças numa das atracções mais procuradas por turistas da cidade, como a lotação reduzida para metade dos lugares sentados ou a possibilidade de fazer reservas para as mesas do food hall. Todos os clientes passam por um vestíbulo de higienização, onde será pedido que coloquem máscara (que só devem tirar à mesa), desinfectem as mãos com álcool-gel e passem os sapatos num tapete de desinfecção. Limpinho, limpinho.

Mais que comer

  • Restaurantes

É Verão, está calor, e aguentar um cozido à portuguesa por estes dias é heróico (ninguém diz que não deve, mas com uma chuvinha e tempo frio vai bem melhor). Aproveite então o sol para se dedicar à comida crua, ainda assim bem temperada, bem trabalhada por sushimen e chefs. Ceviches? Temos. Carpaccios? Temos. Tártaros? Também temos. Com o calor sabe melhor comer cru. Não pesa no estômago, vai bem como entrada ou como refeição levezinha. Dizemos-lhe onde ir comer coisas frescas e, melhor, à fresca, que os tempos pedem esplanadas ao ar livre.

  • Restaurantes

Comer sopa no Verão é bom. Não torça já o nariz à ideia, porque a nossa sugestão é que deixe caldos verdes, canjas ou até caldinhos japoneses, quentes e complexos, para o Outono/Inverno e que explore antes o mundo das sopas frias. Do gaspacho fresquinho (não necessariamente de tomate) e arjamolho algarvio, mais tradicionais, às opções mais fora da caixa que usam e abusam de ingredientes que nunca pensou funcionarem numa sopa, ainda para mais fria, esta é a altura certa para enfiar a colher na taça e provar sem ter de soprar para arrefecer.

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  • Restaurantes

A bandeira da sazonalidade é uma das que estão sempre hasteadas no Honest Greens, o restaurante que abriu a primeira morada fora de Espanha em Fevereiro, no Parque das Nações. Agora que as portas estão reabertas e o Verão está no seu auge, foi necessário adaptar a carta à estação, usando produtos de época, por isso mais saborosos, e sempre locais.

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