Season Lisboa
©Duarte Drago
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Os restaurantes que são as nossas apostas para 2019

São caçulas da restauração em Lisboa mas são as nossas apostas: vão ser grandes em 2019.

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Todos os anos a Time Out dedica-se de barriga e alma para lhe dizer quais os 150 melhores restaurantes da cidade, compilados em guia. Ficam de fora das contas as casas que não abriram há tempo suficiente à data de publicação, até porque os soft openings são cada vez mais cumpridos à risca, para garantir que comida e serviço fluem como deviam e têm qualidade máxima. Estes restaurantes abriram ainda em 2018, já passámos por lá, experimentamos um e outro prato, ouvimos as histórias e os conceitos e acreditamos que vão valer a pena durante o ano de 2019. Agora vá e confirme por si.

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Os restaurantes em que apostamos para 2019

  • Mexicano
  • Chiado/Cais do Sodré

Esta cadeia mexicana nasceu em Miami pela mão de três amigos e chegou a Portugal com a chancela Multifood. A carta de street food mexicana é bastante completa e tem tacos clássicos e twists, como o de carnitas de pato, burritos e quesadillas.

  • Português
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real
  • preço 3 de 4

Que o nome não afaste os mais friorentos deste restaurante histórico da cidade – a Antiga Casa Faz Frio mudou de mãos e reabriu de cara lavada em Outubro de 2018. O receituário português continua a ser o grande foco e continua a haver uma proposta de bacalhau diferente por dia. 

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  • Haute cuisine
  • Parque das Nações
  • preço 4 de 4

No topo da torre Vasco da Gama está o primeiro restaurante lisboeta de Martín Berasategui, o chef espanhol com dez estrelas Michelin. Há dois menus de degustação (e escolha à carta) para uma viagem de três horas, no mínimo, pelos clássicos do chef e outras criações em parceria com o chef executivo português Filipe Carvalho.

  • Mexicano
  • Estrela/Lapa/Santos
  • preço 2 de 4

Ivo Tavares serve comida mexicana autêntica ao balcão, num pequeno restaurante em Alcântara. Só tem sete lugares e um menu muito simples, onde faz tudo de raiz: no Verão privilegia os pratos frios, das regiões costeiras; no Inverno muda ingredientes mas repete os processos, todos manuais.

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  • Cozinha contemporânea
  • Chiado

Tiago Santos veio para a cozinha do Quorum fazer pratos aparentemente simples mas com muita pesquisa por trás. Recupera aqui a cozinha portuguesa das décadas de 1940 a 1960, usa matérias-primas muitas vezes ditas menos nobres, e tem muita atenção ao detalhe. Há entradas com bases de cozinha molecular e muitos caldos, mais ou menos intensos, bem trabalhados.

  • Europeu contemporâneo
  • Santa Maria Maior
  • preço 3 de 4

João Sá abriu o primeiro restaurante em nome próprio em Lisboa em 2018. Não é fine dining, é um restaurante cuja única pretensão é servir comida boa, feita com o que os produtores vão entregando mês a mês. A carta está em permanente mudança.

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  • Grande Lisboa

Os donos do Água pela Barba abriram um restaurante diferente, muito atento à lei da sazonalidade, em São Bento. A carta reflecte todas as mudanças de estação e privilegia os produtos que estão na sua época.

  • Português
  • Chiado/Cais do Sodré
  • preço 2 de 4

Deixe as esquisitices à porta. Este restaurante de cozinha tradicional alentejana tem a mão de José Júlio Vintém, do Tombalobos de Portalegre, e aposta em miudezas, extremidades e outras coisas que podem ser capazes de afugentar mas que deve provar pelo menos uma vez na vida: falamos de molejas de borrego, pétalas de toucinho, salada de tomate coração de boi.

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  • São Vicente 
  • preço 4 de 4

Pedro Pena Bastos regressou a Lisboa para abrir o Ceia, um restaurante de 14 lugares que fica dentro do Santa Clara 1728, um palacete do século XVIII transformado em pequeno hotel de charme com desenho do arquitecto Aires Mateus. A mesa é o centro da sala e um enorme quadro a óleo com uma moldura dourada, o centro da parede. Do tecto, caem focos que vão iluminar os jantares de degustação, com 13 a 15 momentos – como camarão rosa com yuzu, ostra grelhada com espargos brancos, lírio dos Açores com tomate e poejo ou uma sobremesa de figo, cardamomo e erva-príncipe –, servidos entre quarta-feira e sábado, às oito horas em ponto. Reserva obrigatória em www.silentliving.pt/ceia. Cada pessoa pode reservar entre 1 a 4 lugares (ou a mesa completa).

  • Avenida da Liberdade

Esqueça tudo o que sabe sobre o histórico Terraço, o restaurante do 9.º piso do hotel Tivoli Avenida. O restaurante mudou das mãos do chef Rui Paula, que esteve um ano a chefiar a cozinha, para as de Olivier Costa, que abriu o Seen, um conceito já testado em São Paulo, no Brasil. É bar e restaurante, com uma certa tropicalidade logo à entrada, onde está um  imponente tronco de árvore natural dentro do bar, com folhas artificiais a cobrir boa parte do tecto e tem uma vista incrível.

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  • Princípe Real
  • preço 3 de 4

O nome fofinho é a junção dos apelidos de Agnes e Alexis, que se mudaram para Portugal para abrir um restaurante que serve comida internacional e é um três em um, com zona de bar, cozinha aberta com balcão para comer à frente do chef, e o grande ex-líbris, uma esplanada interior.     

  • Georgiano
  • Avenida da Liberdade/Príncipe Real
  • preço 2 de 4

Nem tudo o que parece é, portanto dê uma segunda oportunidade a este Treestory quando passar por ele e achar que é só mais um café com uma boa oferta de bolos. Na verdade, este é o primeiro restaurante georgiano da cidade: tem uma decoração simples e um jardim grande na parte de trás, onde pode provar os pratos mais típicos do país, que utilizam ingredientes bem portugueses mas cozinhados de uma maneira completamente diferente.

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  • Libanês
  • preço 3 de 4

O segundo projecto étnico de José Avillez na cidade abriu no final de Setembro, em parceria com o chef e personalidade televisiva do Líbano Joe Barza. A carta foi muito bem estudada e equilibrada para o paladar português: prove e partilhe os pequenos pratos como o moughrabieh djej, um guisado de cuscuz com caldo de carne; o frikeb bi lahmeh, um prato de trigo verde fumado com perna de borrego, alperces secos e alecrim e a taook, uma espetada de frango. Para sobremesa, há um sorvete de alperce com creme de pistáchio.

Os melhores restaurantes por zona

Lá em cima, há muita coisa nova a dar nas vistas. No bairro que está cheio de graça, sobra sempre espaço para um novo restaurante, mais um cantinho com um petisco ou até um docinho dos bons, dos crepes recheados aos famosos pastéis de nata. Seja para quem vai dar um saltinho à Feira da Ladra e quer almoçar naquela zona, para quem quer instagramar o miradouro e lanchar a seguir, ou até mesmo quem vai àquele concerto de sábado à noite nas Damas. Eis 13 restaurantes e pastelarias obrigatórios na Graça. 

A nova dinastia da restauração lisboeta instalou-se aqui e as novidades sucedem-se – grande parte delas com grandes janelas e balcões virados para a rua para que possa aproveitar o melhor da zona. O Príncipe Real é o bairro com as lojas mais alternativas, as noites mais coloridas e os restaurantes do momento. A oferta é variada e não desilude. Asiáticos, italianos, cozinhas de autor: abram alas para a família real de restaurantes do Príncipe Real. Há muito por descobrir e provar, do Irão ao Vietname. Vá por nós e coma como um príncipe.  

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