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Francisco Romão Pereira

Brunches, tascas e contemporâneos: 27 restaurantes em Campo de Ourique

Do pequeno-almoço ao jantar, da cozinha tradicional aos pratos do mundo, eis os melhores restaurantes em Campo de Ourique

Escrito por
Editores da Time Out Lisboa
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A legião de fãs que Campo de Ourique colecciona no campeonato do melhor sítio para fazer vida de bairro ganha fortes argumentos na categoria dos restaurantes. Não precisa de sair das fronteiras daquelas ruas ortogonais para encontrar o que procura, seja um pronto-a-comer para aqueles momentos em que não há marmita, ou um restaurante de um chef onde se come produto português tratado com todas as honras que merece, seja de cozinha do mundo ou de comida caseira. Nos restaurantes em Campo de Ourique há mesas para todas as ocasiões e bolsos. E a boa notícia é que são várias as novidades que vão aparecendo. Vale a pena ficar atento.

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Os melhores restaurantes em Campo de Ourique

  • Restaurantes
  • Português
  • Campo de Ourique
  • preço 2 de 4

Mesmo em frente à Casa Fernando Pessoa, A Trempe é um clássico incontornável de Campo de Ourique, com o seu telheiro castiço a chamar a atenção logo na rua. É o típico restaurante familiar, onde pais e filhos são a chave do sucesso, juntamente com a boa cozinha alentejana. O cozido de grão à moda do Alentejo, à sexta-feira, é obrigatório, bem como as sobremesas típicas como sericaia e encharcada.

  • Restaurantes
  • Português
  • Lisboa

A Casa dos Passarinhos é conhecida pelo seu bife na pedra e pelos bons grelhados, caso dos nacos de novilho ou vitelão na pedra. Qualquer que seja o corte, vem com maionese de alho e molho de cocktail, com sal e uma generosa dose de batatas fritas. Atenção que também há choco. Oficialmente a dose é para duas pessoas, mas de tão bem apetrechada de tiras de choco tenro com fritura estaladiça, dá bem para umas três.

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  • Restaurantes
  • Português
  • Campo de Ourique

“À imagem da água que se diz tão natural como a sua (nossa) sede, o Coelho da Rocha é tão tradicional como o seu bairro: Campo de Ourique”, lê-se no velhinho Guia de Restaurantes de 2010. Este espaço de petiscos mudou totalmente em 2015, mas mantém lugar cativo entre os melhores da cidade porque continua a servir bem, das pataniscas de polvo à perdiz em escabeche, da saladinha de favas com linguiça aos ovos mexidos com trompetas.

  • Restaurantes
  • Campo de Ourique

A montra pintada num bonito millennial pink salta à vista quando nos aproximamos da Rua Correia Teles, no coração de Campo de Ourique. É a pop-up store de Joana Duarte, que nos tem dado a provar algumas das melhores coisas que se tem feito por aí. O espaço tem uma programação mensal, com curadoria de Joana. Nos últimos meses, por exemplo, Joana tem convidado um chef para fazer uma sandes, já lá esteve Ljubomir Stanisic, por exemplo. 

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  • Restaurantes
  • Pastelarias
  • Campo de Ourique

Na vitrine do Dacquoise convivem todos os clássicos da pastelaria francesa – dos macarons aos éclairs acabados de fazer – com croissants, cinnamon rolls, cruffins, cookies, scones ou os irresistivelmente fofos brioches au beurre. Além da pastelaria clássica, também vai encontrar as últimas tendências do brunch: tartines, ovos benedict, um vegan burger, bowl de salmão ou panquecas.

  • Restaurantes
  • Lisboa

Este restaurante da Rua Saraiva de Carvalho, em Campo de Ourique, deve o seu nome a Cícero Dias, pintor modernista brasileiro, que construiu a sua carreira em Paris. Nas paredes, por entre obras de outros artistas, a grande estrela é precisamente o pernambucano, que também chegou a viver em Lisboa como adido cultural da Embaixada do Brasil. A sua obra e vida também influenciam a cozinha francesa de autor, assinada pelo chef Hugo Cortez Teixeira. Preparados com ingredientes luso-brasileiros, destacam-se pratos como as pétalas de bacalhau fresco, servidas sobre grelos e gratinado de mandioca com abóbora. Para acompanhar, há vinhos portugueses.

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  • Restaurantes
  • Campo de Ourique

No restaurante da chef pasteleira Ana Raminhos as protagonistas são as sobremesas, ainda que não se trate de uma pastelaria. Na carta existem mais opções doces do que as salgadas. “Eu diria que isto quase que pode ser um atelier de um artesão”, dizia na altura da visita da Time Out. Na lista de sobremesas, destaca-se, por exemplo, uma tarte de framboesa com creme de requeijão e sorvete de framboesa e hibisco – bonita por fora, gulosa por dentro – é uma delas. Já a lista dos salgados é bem mais reduzida, com apenas quatro receitas. 

 

  • Restaurantes
  • Português
  • Campo de Ourique
  • preço 2 de 4

Se hoje em dia é impossível andar a par da quantidade de restaurantes de alimentação saudável que abrem em Lisboa (por mais lato que seja o conceito), por outro lado é fácil sinalizar os que são bons, autênticos e têm qualidade. O Ela Canela, em Campo de Ourique, é um desses casos em que a promessa de produtos biológicos e sazonais, a ausência de alimentos processados e o método de cozinha
 saudável resultam em pratos verdadeiramente gulosos. 

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  • Restaurantes
  • Campo de Ourique

Os princípios por trás da Fiammetta, mercearia-garrafeira-cafetaria italiana em Campo de Ourique, são bem nobres: mostrar aos portugueses que a cozinha de Itália não é apenas feita de massas, pizzas e risotos e ensinar a usar produtos italianos em receitas simples para replicar em casa. Se quer aprender a usar a oferta da Fiammetta, antes de encher os sacos de compras, sente-se à mesa e peça uma tábua Fiammetta com vários queijos e enchidos, peça um crostino di mozzarella di bufala e 'nduja – uma pasta de chouriço picante da Calabria – ou um dos panini, como a sanduíche de speck de Trento, com queijo brie e rúcula. Tem ainda pratos do dia, saladas e algumas pastas.

  • Bares
  • Campo de Ourique

É o quiosque de Campo de Ourique, bem meio do Jardim Teófilo de Braga, mais conhecido como Jardim da Parada. Se é opção, muitas vezes, para se beber um copo apenas, também é uma boa aposta para comer uns bons hambúrgueres a preços simpáticos. É perfeito nos finais de tarde de Verão – ou com uma mantinha nas pernas nos dias mais frios do Inverno. 

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  • Restaurantes
  • Japonês
  • Campo de Ourique

É um dos japoneses mais autênticos da cidade, com um belíssimo e longo balcão de madeira que ocupa todo o restaurante e permite ir acompanhando o trabalho dos sushimen. A comandar a trupe está Agnaldo Ferreira, que abriu esta taberna japonesa em Campo de Ourique para trabalhar matéria-prima de qualidade e distinguir e mostrar o que é sushi tradicional e a verdadeira fusão. Nos pratos frios, além das fatias de peixe fresco em sashimi, niguiris ou chirashi, há um tártaro de salmão que não pode deixar passar, com mostarda kizami e gema de ovo de codorniz. Nos quentes vá para o naco de toro grelhado ou o wagyu.

  • Restaurantes
  • Campo de Ourique

O hummusbar é uma cadeia húngara dedicada ao prato do Médio Oriente que se estreou em Portugal no Mercado de Campo de Ourique. Em todos os pratos simples que existem na carta deste espaço (maioritariamente vegetariana e com muitas opções vegan), o hummus, feito com grão-de-bico trazido do Egipto, é estrela. Há sanduíches de pita bem recheadas, saladas, shakshuka ou pratos de hummus, sempre acompanhados pelo pão pita fresco, que por enquanto continua a vir de Israel, com um aspecto meio tosco e artesanal, e a ser finalizado aqui, no forno. 

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  • Restaurantes
  • Lisboa

A especialidade são as espetadas de lombo em pau de louro, um dos pratos que marca as festas na ilha, onde até costuma ser assado em braseiros ao ar livre. Na Ilha da Madeira, a espetada é feita em pau de louro como manda a tradição e os pedaços do lombo chegam a pingar e com aroma a manteiga de alho. Acompanha com o tradicional milho frito, arroz e batatas fritas. Prove também o bolo do caco feito pela dona Maria, o bife de atum à Madeira ou a carne de porco de vinha d’alhos. Para beber, e aumentar essa sensação de teletransporte para a ilha, peça a Brisa Maracujá. 

  • Restaurantes
  • Cozinha contemporânea
  • Campo de Ourique
  • preço 3 de 4

Rita Gama e Tomás Rocha sonharam, o Bicho Mau nasceu. No Bistrô que abriram em Campo de Ourique em 2019 manda a sazonalidade e na curta carta cabe criatividade suficiente para acolher pratos como o João-pé-de-ervilha (creme de ervilhas e pato wasabi), a Neblina (espuma de batata, espargos, presunto e ovo), o Eh toiro! (favas com carne de boi) ou o Inominável (uma combinação de lavagante, camarão e ovo).

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  • Restaurantes
  • Português
  • Campo de Ourique
  • preço 1 de 4

Nesta tasca todos se sentem em casa, muito por culpa do Sr. João, que fala com tanto entusiasmo do restaurante e das comidas feitas pela mulher, a D. Adelaide, como dos artistas que já por lá passaram. Andrew Zimmern, do programa americanoBizarre Foods, também trouxe fama à Imperial de Campo de Ourique, conta o dono. Na lista, carregadinha de pratos tradicionais portugueses que vão rodando conforme o dia da semana, há chanfana, como manda a tradição das Beiras, ou bacalhau à minhota (ou não fossem os proprietários de Ponte da Barca).

  • Restaurantes
  • Português
  • Estrela/Lapa/Santos
  • preço 1 de 4

Não se pode dizer que seja um segredo, ou não tivesse esta casa uma imagem gigante de uma francesinha na vitrina, com a afirmação de que ali se faz “provavelmente a melhor francesinha de Lisboa”. No entanto, quem conhece a Imperial de Ourique (quase) prefere não partilhar o lugar. Compreende-se: o espaço é pequeno, com menos de 20 lugares, quase tudo habitués. Há sempre alguém a comer francesinha, mas na carta há pratos do dia em conta, dois de peixe e dois de carne – no dia em que por lá passámos sem aviso havia, por exemplo, bacalhau à Brás e feijoada à transmontana. A francesinha é feita à moda do Porto, picante como dita a tradição, com bife, linguiça e salsicha, queijo com fartura e ovo. 

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  • Restaurantes
  • Chinês
  • Lisboa

Há quem acuse Campo de Ourique de ser um bairro fechado sobre si mesmo, mas no que toca a gastronomia está bem aberto para o mundo. Um dos melhores dim sum de Lisboa, por exemplo, encontra-se aqui, mais propriamente no Macau Dim Sum (ex-Yum Cha Garden), que trouxe os encantos que já eram conhecidos em Oeiras para Lisboa. 

  • Restaurantes
  • Italiano
  • Campo de Ourique
  • preço 2 de 4

O grupo Non Basta abriu o italiano Memoria para apelar às recordações de almoços em família na infância, um restaurante com mais produtos italianos, uma série de novos pratos e a valorização do aperitivo Spritz. O espaço não podia ser mais diferente dos outros restaurantes do grupo: o interior é mais estreito, em tons rosados, com mesas com tampos de mármore. Mas o ex-líbris são os dois logradouros que foram transformados numa enorme esplanada. 

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  • Restaurantes
  • Campo de Ourique

O Alentejo fica a poucos minutos do centro de Lisboa. Não precisa sequer de pegar no carro e fazer-se à auto-estrada: basta apanhar o eléctrico 28 e procurar o clássico Magano, de Campo de Ourique, onde todos os pratos são alentejanos. Ensopado de borrego, cozido de grão e burra assada no forno estão entre as especialidades.

  • Restaurantes
  • Petiscos
  • Campo de Ourique

Deixe-se de preconceitos: se nunca o fez, está na hora de provar pezinhos de coentrada, torresmos ou salada de orelha. O ideal é fazê-lo no reino do porco, que é como quem diz no Pigmeu, que se dedica a explorar as várias partes da anatomia do bicho – lombo, cachaço, pernil, barriga – e outras zonas menos nobres. Uma grande porcaria. Não bata com o nariz na porta e faça uma reserva.

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  • Restaurantes
  • Padarias
  • Lisboa

Para muitos, bagels é sinónimo de brunch e se há lugar que os faz bem é a Raffi’s Bagels, na Estefânia, com combinações para aproveitar a qualquer hora do dia, num jardim secreto e ao som de uma fonte de água. Há um menu brunch que inclui uma bowl com ovos mexidos, batatinhas assadas, cogumelos, tomate cherry, espinafres, mini bagel, croutons e ervas aromáticas da estação e que complementa com abacate, salmão fumado ou bacon. Acompanha com um cesto de pão de fabrico próprio, onde estão, claro, mais bagels e um iogurte com granola caseira e fruta. As bebidas (latte ou cappucino, sumo do dia ou de laranja natural) estão incluídas.

  • Restaurantes
  • Português
  • Campo de Ourique

Há boa comida tradicional em Campo de Ourique. É o caso do Solar dos Duques. Aberto há vários anos, já leva uma remodelação decorativa em cima, mas o espaço mantém a sua génese. Quanto aos pratos, há um pica-pau do lombo excelente. Nacos grandes, servidos na frigideira num molho à portuguesa, ao lado arroz branco soltinho e batatas fritas às rodelas, bem caseirinhas. Destaque ainda para as iscas de vitela, cortadas fininhas, num molho apurado, com batata cozida. E excelente a tranche de robalo
 à lagareiro. 

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  • Restaurantes
  • Cafés
  • Campo de Ourique

A namorada do Nicolau Lisboa chama-se Amélia e é uma dama da alta sociedade que decidiu ter o seu próprio negócio, na mesma linha do do namorado, na Baixa, conhecido pelo brunch todos os dias e pelas panquecas. O café da Amélia fica em Campo de Ourique. A comida anda ali entre o saudável e o instagramável, mas aqui com “mais capricho” e muito mais opções na carta.

  • Restaurantes
  • Campo de Ourique

Tal como o nome indica, o bitoque, com ovo e batatas às rodelas e um bom naco de carne de vaca, é o prato a pedir nesta antiga tasca do bairro. Nesta casa familiar forrada a madeira e com ilustrações de época pelas paredes, vão ter todo o gosto em meter-se consigo ao balcão, se não houver lugar nas mesas. E não se esqueça das farófias.

 

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  • Restaurantes
  • Japonês
  • Campo de Ourique

João Bívar abriu o Shun Open Kitchen em Campo de Ourique no início de 2020. Tem 20 lugares mas são os sete ao balcão que são os meninos dos seus olhos. O balcão é em mármore claro e tem apenas uma divisão baixa entre o espaço do cliente e a bancada de trabalho, com tudo à vista, incluindo as três facas do sushimen, a caixa que conserva o peixe do dia e o balde onde mistura o arroz de sushi todos os dias. Apesar de ter uma carta bem extensa, que cobre todos os clássicos, das gyosas aos chirashis ou temakis, rolos e ainda um bao quente, o que João mais gosta é que os clientes confiem e se deixem levar pelas suas recomendações e provem o seu sushi de fusão à séria.

  • Restaurantes
  • Estrela/Lapa/Santos

Esquinas há muitas, mas esta foi a primeira da carreira de Vítor Sobral. De tasca, este restaurante em Campo de Ourique tem pouco mais que o nome: os petiscos e pratos tradicionais portugueses são feitos com a melhor matéria-prima, algum requinte e muita criatividade, sem se perder nunca o ambiente descontraído.

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  • Restaurantes
  • Campo de Ourique

O mais difícil quando restaurantes bonitos abrem portas é, muitas vezes, provar o que valem. Ainda mais quando na carta se apresentam com clássicos da nossa gastronomia, sem nomes de peso na cozinha. É nesse campeonato que o Teimar, em Campo de Ourique, se posiciona, uma cervejaria moderna que apostou tanto na decoração como na cozinha. E a ambição não é pequena: “Aqui as amêijoas são tão boas como no Pinóquio ou no Ramiro”. Quem o diz é Inês Cabral que abriu o Teimar com o irmão Manuel e a amiga Anna Arany. Os três não são estranhos ao negócio, é deles o Cortesia, o restaurante de carne quase aqui ao lado (e o Balcão Cortesia no Saldanha Residence). Tudo é passível de ser partilhado, mas mesmo assim a carta divide-se entre entradas, onde estão as amêijoas à bulhão pato ou as gambinhas ao alho, e principais, onde se destaca um arroz meloso de carabineiro, feito no lume e acabado no Josper. 

Comer bem, noutros bairros da cidade

  • Restaurantes

Não é dos maiores bairros da cidade, mas nem por isso faltam opções para comer. Talvez não seja a escolha mais óbvia na altura de decidir onde reservar mesa, porém poderá sair surpreendido – nem boas esplanadas faltam por aqui. Campolide é casa de comida tradicional portuguesa, mas também há boas carnes e até aos pratos mais frescos e contemporâneos, sem nunca esquecer, obviamente, o frango assado (olá Valenciana!). Nestes cinco restaurantes em Campolide não vai sair desiludido. E o mais certo é querer voltar. 

  • Restaurantes

Se há zona de Lisboa que nunca fica igual é o Cais do Sodré, conhecido pela movida nocturna, mas cheio de vida durante o dia. Há cada vez mais novos projectos a regenerar o bairro, de restaurantes a bares onde também se come bem, há um mudo de opções. Restaurantes de peixe, de carne ou de comida do mundo tornam possível comer de tudo um pouco sem sair do quarteirão. Não sabe onde reservar mesa? Comece por aqui e durante os próximos tempos não tem de se preocupar.

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