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Mosteiro dos Jerónimos
Fotografia: Arlindo CamachoMosteiro dos Jerónimos

O que esconde o calendário de feriados para 2023

Há mais de uma dezena de feriados nacionais para celebrar no novo ano. Espreite estas ideias de coisas para fazer em Lisboa e mais além nesses dias especiais.

Escrito por
Editores da Time Out Lisboa
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No total são 13 os feriados nacionais, mas este ano só três vão dar azar – que é como quem diz que calham ao fim-de-semana. Mas planeando com antecedência, é possível marcar fins-de-semana prolongados para uma ou outra escapadinha. Os feriados são a oportunidade perfeita para estender as férias e passear com a cara-metade, ou juntar a família para um programa de festas especial. Para o ajudar, reunimos propostas de coisas para fazer nos feriados de 2023. Como bónus, temos também ideias para os feriados municipais de Lisboa, Almada, Barreiro, Sintra ou Amadora.

Recomendado: As melhores agendas para planear o próximo ano

Feriados nacionais de 2023

O primeiro dia do ano
Fotografia: Inês Calado Rosa

1. O primeiro dia do ano

Domingo, 1 de Janeiro

O primeiro ritual do ano é destinado aos portugueses que têm um termostato mais robusto. O mergulho no mar a 1 de Janeiro, nas gélidas águas portuguesas, é recomendado por todos os que acreditam dá saúde para o resto do ano – e também por quem gosta de prolongar o divertimento da noite anterior, já que há quem decida dar o mergulho vestido de Pai Natal ou com a camisola do clube do coração. Perto de Lisboa, a Praia de Carcavelos é das que costuma receber mais mergulhadores de ocasião a 1 de Janeiro.

  • Restaurantes
  • Vegano
  • Chiado/Cais do Sodré

Sexta-feira, 7 de Abril

A data lembra a crucificação de Jesus Cristo e assinala-se sempre na sexta-feira anterior ao Domingo de Páscoa. É também dia de jejum para a Igreja Católica, podendo os fiéis comer no máximo uma refeição pequena e sem carne. Se quiser cumprir, talvez menos a parte do tamanho do prato, o melhor é passar por um bom restaurante vegetariano. Se tiver uma folga orçamental experimente o Encanto, que valeu mais uma estrela Michelin a José Avillez. Senão, rume ao Honest Greens na Avenida da Liberdade, que tem sempre óptimas opções para fugir às tentações carnívoras.

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  • Restaurantes

Domingo, 9 de Abril

Calha sempre a um domingo, por isso, a menos que trabalhe por turnos, nem repara que é feriado. Mas é um dia em que as famílias se juntam para comer e também os padrinhos oferecem o seu folar aos afilhados. O folar é um pão doce, decorado com ovos cozidos dentro da casca. Por essa altura, espreite algumas pastelarias de Lisboa que costumam vender folares, como estas que aqui recomendamos.

  • Museus
  • Santa Maria Maior

Terça-feira, 25 de Abril

Se não tirar a segunda-feira e aproveitar o fim-de-semana grande para ir para fora, junte-se ao habitual desfile na Avenida da Liberdade. Se lhe apetecer, também pode andar para outra freguesia, não muito longe, e conhecer mais de perto o que significou esta data, depois de muitas décadas de ditadura. Falamos do Museu do Aljube – Resistência e Liberdade, localizado na antiga Cadeia do Aljube e totalmente dedicado à luta em tempos de ditadura em Portugal. Ainda hoje pode visitar as celas disciplinares, de pequenas dimensões, que tinham por objectivo destruir a capacidade de resistência dos encarcerados. A exposição permanente ocupa os pisos 1, 2 e 3 e no último fica a cafetaria à qual pode aceder sem passar pela casa de partida.

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  • Museus
  • História
  • Grande Lisboa

Segunda-feira, 1 de Maio

O primeiro de Maio de 1974 foi o primeiro Dia do Trabalhador em liberdade em muitas décadas e cerca de um milhão de portugueses de todo o país reuniu-se na Alameda D. Afonso Henriques, o espaço escolhido pelos sindicatos para a celebração desta efeméride comemorada em todo o mundo. Ainda hoje a Alameda é o principal palco da festa, mas perto de Lisboa há um palco permanente de homenagem à história do trabalho: o Museu do Trabalho Michel Giacometti, em Setúbal. Abriu portas em 1995 na antiga fábrica de conservas Perienes com uma colecção etnográfica reunida em 1975 por alunos do então recém-criado Serviço Cívico Estudantil, sob a supervisão do etnólogo Michel Giacometti (daí o nome). A exposição permanente está dividida em três núcleos: a Indústria Conserveira (Da lota à lata); Mundo Rural – Coleção Etnográfica Michael Giacometti; e Génese do Museu e Mercearia Liberdade – um património a salvaguardar.

  • Atracções
  • Belém

Sábado, 10 de Junho

A data começou por ser assinalada em 1880, hipoteticamente nos 300 anos da morte de Luís Vaz de Camões. O Estado Novo apoderou-se da efeméride para criar o Dia de Camões, de Portugal e da Raça, mas hoje é chamado de Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. É também dia de paradas militares, de discursos e condecorações, mas pode sempre prestar homenagem à figura transversal a tudo isto, e visitar o poeta épico cujos restos mortais jazem no Mosteiro dos Jerónimos (embora haja dúvidas sobre a veracidade das ossadas). Na igreja do mosteiro estão ainda os túmulos de D. Manuel I, Vasco da Gama, Fernando Pessoa ou Alexandre Herculano.

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  • Atracções
  • Santa Maria Maior

Quinta-feira, 16 de Junho

O feriado do Corpo de Deus é celebrado pela comunidade católica 60 dias depois do Domingo de Páscoa. A Procissão do Corpo de Deus é a mais antiga de Lisboa, partindo e terminando na Sé de Lisboa, onde também acontece uma missa presidida pelo Cardeal Patriarca. Nessa celebração é ainda utilizada a Custódia Barroca, a peça mais valiosa do Museu do Tesouro da Sé Patriarcal. Ou seja, pode vê-la bem de perto quando quiser: é feita em ouro e ornada com diamantes, rubis, esmeraldas e safiras, uma encomenda do rei D. José I ao ourives Joaquim Caetano Carvalho.

  • Atracções
  • Santa Maria Maior

Terça-feira, 15 de Agosto

É um feriado que lembra o dia em que a Virgem Maria ascendeu ao Reino dos Céus e é aquele que se aproveita em Agosto para gastar menos um dia de férias. No entanto, e mantendo aqui o cariz de efeméride religiosa, é também a data de nascimento de Fernando Martins de Bulhões, mais conhecido como Santo António – o de Lisboa, que depois morreu em Pádua, Itália. A cidade tem um museu em sua memória para visitar mesmo ao lado da Igreja de Santo António, erguida no local onde terá nascido Fernando. Neste templo, há setas em direcção a uma cripta subterrânea, onde através de grades em ferro forjado vislumbra-se um pequeno altar e uma das relíquias do santo: um pequeno osso acompanhado da Bula Episcopal que comprova a sua autenticidade.

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Implantação da República
  • Museus
  • Belém

Quinta-feira, 5 de Outubro

A 5 de Outubro de 1910 foi proclamada a República em Portugal. E no mesmo dia, mas em 2014, foi inaugurado o Museu da Presidência da República, que merece uma visita ali mesmo junto ao Palácio de Belém, a residência oficial da presidência nacional. Como foram decididas as cores da nova bandeira? Alfredo Keil compôs a música do hino nacional "A Portuguesa", mas quem escreveu a letra? O museu vive de uma exposição tradicional de peças de colecção com sistemas interactivos de informação e conhecimento, num percurso que se inicia com os símbolos nacionais e termina numa abordagem dos poderes, funções e actividade dos presidentes.

  • Atracções
  • Cemitérios
  • Beato

Quarta-feira, 1 de Novembro

Dia de Los Muertos no México, Dia de Todos os Santos em Portugal – e a noite anterior é o Halloween (que até há pouco tempo não era celebrado deste lado do oceano). É uma celebração antiga que remonta ao tempo dos celtas, mas em comum existe a crença de que nesse dia se esbate a fronteira entre a Terra e o Além. Em Portugal, a tradição é visitar os cemitérios, mas alguns merecem ser visitados também em lazer. É o caso do Cemitério do Alto de São João, o maior de Lisboa, construído em 1833 para fazer face a um surto de cólera que assolou a capital. Destaque para o imponente Jazigo dos Viscondes de Valmor, mecenas e criador do Prémio de Arquitetura que baptizou com o seu nome, desenhado pelo arquitecto Álvaro Machado ou do Jazigo dos Beneméritos da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, do arquitecto Adães Bermudes.

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  • Atracções
  • Edifícios e locais históricos
  • Estrela/Lapa/Santos

Sexta-feira, 1 de Dezembro

A 1 de Dezembro de 1640, um grupo de 40 nobres chamados de Conjurados, reuniram-se no Palácio dos Condes de Almada, no Largo de São Domingos, para depois se dirigirem ao Terreiro do Paço para atirar Miguel de Vasconcelos pela janela, português e representante do rei Filipe III de Portugal, IV de Espanha. Uma história que não pode ser contada em parcas linhas, mas que ecoa até aos dias de hoje no tal palácio, hoje Palácio da Independência, que ao longo dos tempos teve várias funções, como Casa da Suplicação, Depósito Público da Côrte ou mesmo o Arquivo Municipal de Lisboa. Ah e o escritor Almeida Garrett chegou a viver aqui, entre outras personalidades. Em 1983, foi cedido à Sociedade Histórica da Independência de Portugal que desenvolve aqui as suas actividades, entre elas uma agenda cultural com exposições, lançamento de livros e conferências. Pode fazer uma visita ao espaço ou ir espreitando a agenda cultural da Sociedade Histórica da Independência de Portugal na página oficial de Facebook.

  • Compras
  • Floristas

Sexta-feira, 8 de Dezembro

A Imaculada Conceição ou Nossa Senhora da Conceição é a santa padroeira de Portugal. Até aos anos 70, este era também Dia da Mãe, altura em que foi transferido para o primeiro domingo de Maio, para que as atenções a 8 de Dezembro se concentrassem todas na mãe de Jesus – e não tanto nas mães da restante humanidade, que passaram a ter um dia só para elas. Mas o Dia da Mãe é quando um filho quiser e qualquer um pode aproveitar para surpreender a progenitora com flores em Dezembro. Dicas? Descubra as melhores floristas em Lisboa neste compêndio muito cheirosinho.

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  • Museus
  • Estrela/Lapa/Santos

Segunda-feira, 25 de Dezembro

De certeza que vai haver uma árvore de natal gigante no Terreiro do Paço para tirar aquelas fotos para as redes sociais e uma ceia a 24 de Dezembro para assinalar o aniversário de Jesus. A 25 de Dezembro é difícil encontrar espaços abertos para dar aquela pausa no amor familiar, mas no dia seguinte sugerimos que se junte aos magos para adorar o menino e prolongar a festividade. No Museu Nacional de Arte Antiga encontra 'A Adoração dos Magos', a famosa obra de Domingos Sequeira que foi adquirida pelo museu após uma inédita campanha de angariação de fundos que arrancou em 2015 e reuniu muitos portugueses em torno desta causa. Já que aqui está não deixe de apreciar os Painéis de São Vicente, as Tentações de Santo Antão ou a Custódia de Belém, entre outras preciosidades.

Feriados municipais de 2023

  • Coisas para fazer
  • Grande Lisboa

Quinta-feira, 18 de Maio. Dia da Ascensão ou da Espiga

Se vive ou trabalha em Vila Franca de Xira e tem direito ao feriado móvel da Ascensão, celebrado 40 dias após a Páscoa, das duas uma: ou comemora a festa a preceito ou aproveita para fazer um programinha. Entre paisagens urbanas e campestres há, junto ao Tejo, caminhos e parques a descobrir. Mas também há o Barco Varino Liberdade. Construído em Rio de Moinhos, Abrantes, em 1945, assegurou a circulação de bens em toda a zona estuarina: levou vinho a Lisboa, madeira, tomate e carregos de sal de Setúbal. Encalhou temporariamente como um casco abandonado, quando nos anos 60 o transporte fluvial entrou em decadência, mas foi recuperado e, em 1988, exibindo no casco o seu novo nome, “Liberdade”, iniciou uma nova vida, de passeios e de exigentes regatas e cruzeiros. Actualmente, é um Núcleo Museológico do Museu Municipal e navega ao serviço de grupos de crianças, jovens, adultos e idosos. Porque não marcar um passeio?

  • Coisas para fazer
  • Oeiras

Quarta-feira, 7 de Junho. Dia do Município de Oeiras

O concelho celebra o seu feriado municipal a 7 de Junho, data de atribuição do foral, um documento real que estabeleceu, em 1759, o concelho e a sua administração. Com mais de 170 mil habitantes, Oeiras tem muito para nos dar, mas porque não visitar os clássicos? Como o Aquário Vasco da Gama que desde 2021 tem um espaço interactivo no antigo tanque das otárias, uma "janela para o Oceano" que nasce da decisão do aquário-museu de pôr fim à entrada de animais de grande porte naquele espaço. Outro ponto alto da visita, mas em matéria de espólio, é a colecção oceanográfica que o Rei D. Carlos recolheu nas suas expedições em finais do século XIX, uma aula viva sobre os oceanos e a vinha marinha que se confunde com uma lição de história portuguesa. Intemporal e obrigatório.

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  • Restaurantes
  • Português
  • Castelo de São Jorge

Terça-feira, 13 de Junho. Dia de Santo António

Junho em Lisboa significa cheiro a sardinha assada pela cidade. Assim que finda Maio, é ver grelhas improvisadas montadas nas traseiras de restaurantes e nos arraiais cidade fora. Podem ainda não estar gordinhas – atenção a isso, que o que nós queremos é que estejam prateadas e corpulentas, para as tirar da grelha direitas para o pão e deixá-las escorrer tudo o que podem, tirar a pele com a ponta dos dedos e limpar-lhe a espinha. Isto enquanto se ouve música pimba de qualidade e se põem manjericos ao luar. Se prefere o recato de um restaurante em vez do alarido de um arraial, um dos locais seguros para boas sardinhas grelhadas é o Zé dos Cornos, na Mouraria. No vizinho concelho de Cascais celebra-se o mesmo feriado municipal, desde 1977.

  • Coisas para fazer
  • Grande Lisboa

Sábado, 24 de Junho

Os motivos para viver o melhor de Almada são muitos e para todos os gostos, desde os restaurantes que vale a pena conhecer, passando pelas melhores praias da Costa da Caparica. Dito isto, evite as desculpas e parta à descoberta do melhor que a Margem Sul tem para lhe oferecer. Infelizmente, este ano o Dia de São João calha a um sábado, mas na véspera, a partir das 18.00, é provável que se realize a tradicional procissão que celebra o santo padroeiro do concelho. Enquanto por aqui estiver, suba às alturas com a ajuda do Elevador Panorâmico da Boca do Vento, que faz a ligação entre o centro histórico de Almada e o Jardim do Rio.

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  • Viagens

Quinta-feira, 29 de Junho

É Dia de São Pedro em Sintra – e só nos Parques de Sintra há muitas, muitíssimas, opções de trilhos pedestres para dar uso às pernas e descanso à cabeça. Dependendo do que procura – património, natureza ou “deixem-me em paz, quero é ir andar” –, no portal Active Sintra, sob a tutela da Câmara Municipal, encontra mapas para descarregar para o telemóvel com instruções detalhadas, informação cultural e ambiental, e pontos de paragem obrigatórios que dispensam o acompanhamento de guia especializado. O melhor de caminhar, convenhamos, é poder fazê-lo ao seu ritmo, à hora que bem entender e, claro, sem gastar um tostão. Há sugestões para todos os gostos e níveis de preparação física.

Loures
©Ana Cravo/Wikipédia

Loures

Quarta-feira, 26 de Julho. Dia do Município de Loures

Tal como Oeiras, Loures tem o seu próprio feriado, assinalado o dia em que o concelho foi instituído por Decreto Real em 1886, após a extinção do do concelho de Santa Maria dos Olivais. É hoje o terceiro maior concelho da Área Metropolitana de Lisboa e tem sempre um programa de festas para animar a população por altura do feriado desta terra orgulhosamente saloia. Os museus da cidade estão praticamente todos de portas fechadas aos feriados, como o Museu do Vinho e da Vinha, mas pode conhecer alguns dos espaços ao ar livre, como o Parque Municipal do Cabeço de Montachique, com 32 hectares onde cabem um circuito de manutenção, quatro campos de ténis, parede bate-bolas e polidesportivo, parque de merendas com capacidade para 2000 pessoas e um parque aventura.

Mais coisas para fazer em Lisboa

  • Museus

Edifícios relativamente novos, com linhas que são uma perdição para a fotografia e clássicos da cidade que patrocinam autênticas viagens no tempo. Destacam-se ainda os inúmeros e regulares workshops e eventos que promovem para adultos e crianças, bem como as cafetarias e brunches que também são pequenas obras de arte. Deixamo-lo com uma visita guiada aos melhores museus da cidade, dando razões para redescobrir endereços obrigatórios e ideias para explorar colecções surpreendentes e que, por vezes, passam despercebidas. Conheça os 12 melhores museus de Lisboa e arredores, e muitos mais que também merecem uma visita.

  • Coisas para fazer

Já imaginou como seria marcar cestos numa obra de arte urbana? Em Lisboa e noutras localidades da área metropolitana, não precisa de imaginar: pode mesmo fazê-lo. Há cada vez mais campos desportivos, a maior parte exclusivos à prática de basquetebol, transformados em obras de arte. Com intervenções a cargo de artistas como Akacorleone, Pitanga, Samina ou a dupla Halfstudio, são um regalo para os olhos. E uma perdição para todos os desportistas com sentido estético. Aliás, se nem é muito de desporto, quem sabe se não se sentirá inspirado depois de visitar os campos de basquetebol mais bonitos de Lisboa.

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  • Coisas para fazer

Custa admitir, mas tem de ser: é raro darmos conta da paisagem lá em cima, a não ser quando as notícias sobre fenómenos astronómicos pontuais – como chuvas de meteoros, eclipses e super luas – invadem as redes sociais. De repente, não há ninguém que não queira olhar para o céu, mas a beleza celestial está disponível o ano inteiro, com as suas estrelas, planetas, galáxias e cometas.

Apesar de discretos, os astroturistas estão a multiplicar-se e Portugal não está fora da rota: a região do Alqueva, por exemplo, é certificada pela Fundação Starlight, responsável pela qualidade de observação do céu, mas nas cidades também é possível ver com um pouco mais de clareza o que a poluição, atmosférica ou luminosa, nos esconde. Basta encontrar o sítio certo, usar binóculos ou telescópios ou, se é principante, aproveitar o facto das estrelas mais ténues desaparecerem para poder identificar melhor as principais constelações. Se o stargazing, como lhe chamam lá fora, não é novidade para si, talvez prefira afastar-se das luzes urbanas, mas não tem de se afastar assim tanto da capital. A Atalaia, no Montijo, o Santuário da Peninha, em Sintra, ou – um pouco mais longe  o Cabo Espichel, a cerca de uma 1 hora de Lisboa, são três das muitas sugestões feitas por quem namora com o céu há mais de três eclipses e pelo menos umas dez chuvas de estrelas. Lembre-se: o mais importante é divertir-se e aprender umas histórias sobre as constelações para animar aquelas noites com amigos à volta da fogueira. Aí vão os melhores sítios para ver as estrelas em Lisboa e arredores.

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