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pátio 13
Fotografia: Ana Luzia

Bairro a bairro: onde comer durante os Santos Populares em Lisboa

Para quem gosta de bailarico mas prefere começar a noite sentado num restaurante, dizemos-lhe onde comer durante os Santos Populares em Lisboa

Escrito por
Inês Garcia
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Junho é mês de Santos Populares em Lisboa e de assadores improvisados nas ruas, para assar sardinhas e entremeadas e comer em mesas corridas, em largos ou becos que se tornam restaurantes por estes dias. Porque há quem não dispense um pé de dança e bailarico mas ainda assim prefere ficar sossegado a jantar num restaurante antes de seguir bairro acima, bairro abaixo para um arraial, fizemos uma selecção de restaurantes para comer a comida mais tradicional, da sardinha à entremeada na brasa, ou pratos que não têm nada a ver com a época, dos vegetarianos aos tacos. Tudo perto dos locais das festas.

Recomendado: Onde comer sardinha assada em Lisboa

Restaurantes em Alfama

  • Restaurantes
  • Santa Maria Maior

Vale, em primeiro lugar, pela magnífica esplanada colada ao muro da Sé de Lisboa. Em segundo, pelas pizzas estaladiças, feitas com bons produtos. Em terceiro, pelo serviço descontraído. E, por último, mas não menos importante, pela selecção de bebidas, tanto italianas como portuguesas.

+ As melhores pizzas em Lisboa

  • Restaurantes
  • Português
  • Alfama

O chef Hugo Brito tem queda para a disrupção. Quando todos os seus pares estavam a abrir restaurantes nos bairros da moda, ele trotou por Alfama em cima do Boi-Cavalo; quando todos apostavam em menus de degustação a preços elevados, ele escolheu fazê-los a 35€ e rodá-los todas as semanas. Aqui não há duas semanas iguais, não há pratos-estrela, há, isso sim, um laboratório de experiências numa cozinha de base nacional, que apela à memória dos portugueses, mas pode viajar para outras latitudes.

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  • Restaurantes
  • Santa Maria Maior

É sempre bom ter catedrais do bitoque espalhadas pela cidade. O Sardinha assegura com firmeza a zona de Alfama e de Santa Apolónia. E mesmo estando mais para a zona do Campo das Cebolas valerá a pena parar nesta tasca à antiga, forrada a azulejos datados, para comer umas batatas fritas impecáveis ou umas iscas à portuguesa, rim salteado ou codornizes fritas ou grelhadas.

  • Restaurantes
  • Português
  • Alfama

O Páteo 13 fica mesmo no coração de Alfama, portanto é ir cedo para aguentar a confusão, mas sempre com a garantia que desta brasa saem boas sardinhas. Há mais peixe fresco a sair, assim como carnes grelhadas, das febras e entremeadas às espetadas. Têm mais de 100 lugares sentados, entre interior e esplanada.

+ Os melhores restaurantes em Alfama

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  • Restaurantes
  • São Vicente 

Vinho branco, louro, alho e sal grosso. Eis os verdadeiros elementos fundamentais da cozinha portuguesa. Pelo menos para Joaquim Leal, uma das cabeças por detrás da Taberna Sal Grosso, a nova tasquinha de Santa Apolónia, gerida também por Cátia e João. “A ideia de abrir um restaurante surgiu numa altura em que estava desempregado. Sempre gostei muito de cozinhar e, como sempre vivi em comunidade, tanto em casa, como quando estudava, acabava sempre por ser o cozinheiro designado”. Posto isto, Joaquim arregaçou as mangas, tirou um curso na Escola de Hotelaria, e agora cozinha mão de vaca com grão, iscas à portuguesa, moelas, frango piripiri, arroz de tomate ou de grelos, e bacalhau confitado com broa (entre os 2€ e os 7€). Tudo isto porque já não conseguia comer um bom pastel de bacalhau em Lisboa. 

Restaurantes no Alto do Pina

  • Restaurantes
  • Português
  • Areeiro/Alameda

Por mais espaços modernos que abram em Lisboa, é reconfortante saber que continuamos a poder ir a restaurantes como o Manuel Caçador. Simples, honestos e caseiros. Neste caso, não se deixe enganar pelo nome: na carta não há perdiz, faisão, coelho ou veado. A especialidade é o peixe, com destaque para a garoupa, o pargo e o robalo.

  • Restaurantes
  • Beato

Esta churrasqueira em Arroios tem bom frango assado no churrasco e no espeto, picanha e entremeada na brasa e uma série de outros pratos do dia a preços bem acessíveis. Têm take-away para o caso de querer pegar no frango e seguir caminho para os arraiais.

+ O melhor frango assado em Lisboa

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  • Restaurantes
  • Português
  • Areeiro/Alameda

Aviso à navegação: há pelo menos sete restaurantes em Lisboa com este nome. Mas enquanto o facto não é desvendado, a recomendação é que experimente este, onde o peixe é sempre fresco e bem grelhado, as carnes são de primeiríssima qualidade e o serviço é impecável.

Restaurantes na Bica

  • Restaurantes
  • Chiado/Cais do Sodré

Caso sério de sucesso na Bica, onde escasseiam os restaurantes de qualidade, o Toma Lá Dá Cá tem dos serviços mais rápidos de que há memória. Quer tenha pedido carnes e peixes na grelha ou as especialidades francesas, como o onglet, feitas por um cozinheiro francês que trabalha na casa. Já apareceu num livro da National Geographic, o Food Journeys of a Lifetime.

  • Restaurantes
  • Chiado/Cais do Sodré

O Água pela Barba (ex-Isco da Bica, paz à sua alma) tem uma carta muito orientada para peixes e mariscos, sempre em pratos para dividir. Dos tacos de peixe frito ao ceviche de peixe, do arroz do mar à sapateira no pão, aqui a excepção ao oceano só se faz dois pratos de porco e belíssimas sobremesas arme-se em egoísta e peça as canilhas só para si.

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  • Restaurantes
  • Chiado/Cais do Sodré

Já lá vão uns anos desde a abertura do Estrela da Bica – Marta Figueiredo e Rita Borges abriram o restaurante em 2007 – mas o espaço continua bem actual, graças às experiências de Marta (agora responsável também pela padaria artesanal Terra Pão, no mercado de Arroios) na cozinha. O menu tem petiscos e pratos principais sempre a rodar, conforme a sazonalidade e privilegiando os produtos orgânicos.

  • Restaurantes
  • Português
  • Chiado/Cais do Sodré

Susana Felicidade é a chef aos comandos do Pharmácia, um dos restaurantes com mais pinta do centro de Lisboa. Numa constante alusão aos remédios e tónicos de uma farmácia, aqui há cocktails que são verdadeiras bombas, há petiscos como o à brás de camarão e o pica pau com pickles caseiros ou uns deliciosos croquetes de pato com compota de laranja. Para comer no interior ou, em dias de sol, na incrível esplanada com vista para o rio. 

Restaurantes em Carnide

  • Restaurantes
  • Português
  • Carnide/Colégio Militar

É um dos restaurantes mais emblemáticos de Carnide, com boa comida portuguesa, especialmente grelhados, sempre em doses bem servidas. O bife na pedra é imperdível assim como o polvo à lagareiro, que vem a nadar em azeite quente, alho e batatas a murro. No fim pode deixar a sua gravata para acrescentar aos bibelôs de tecto e manter a tradição desta Adega.

  • Restaurantes
  • Carnide/Colégio Militar

No centro histórico de Carnide, uma em cada duas portas dá para um restaurante. Neste, a especialidade são os grelhados. Uma dose com cinco sardinhas anda nos 9€.

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  • Restaurantes
  • Português
  • Carnide/Colégio Militar
  • preço 2 de 4

Neste restaurante tradicional de Carnide é obrigatório provar o polvo à lagareiro ou o naco do lombo na pedra. A sala, clássica e com arcadas em pedra, é enorme mas há sempre uns lugarzinhos ao sol no jardim interior.

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  • Restaurantes
  • Português
  • Carnide/Colégio Militar

No prato, a especialidade deste restaurante são os nacos na pedra – porco preto, rosbife ou picanha ou novinho. Tudo quanto é grelha se serve no Paço de Carnide com dignidade, isto depois de entradinhas como os enchidos vendidos à unidade, os queijos da Serra e de Borba ou os ovos com farinheira. Não passe ao lado do bolo folhado com doce de ovos. O melhor disto tudo é que o Paço de Carnide é amigo das crianças (e, portanto, dos pais) e tem um pátio interior arejado.

+ Os melhores restaurantes em Carnide

Restaurantes em Campolide

  • Restaurantes
  • Português
  • Campolide

Os pratos do dia nesta casa de sportinguistas são sempre opções seguras, especialmente quando os donos, com ligação a Ponte de Lima, se aventuram em pratos nortenhos, os filetes de polvo com arroz do mesmo das quartas são óptimos, o arroz de garoupa e as favinhas à tasca, idem. 

  • Restaurantes
  • Português
  • Campolide
  • preço 1 de 4

“O senhor é que o Alfredo?”. A resposta vai ser negativa. “Alfredo é só o nome comercial”, responde Albino José Miguel, que comprou esta casa há 28 anos, depois de andar uns quantos pela Suíça a ganhar prática no mundo da hotelaria. Nisto é provável que entre alguém a perguntar “Sr. Alfredo, tem fósforos?” e ele responde prontamente pelo tal “nome comercial”. Grelhados há muitos (é so escolher, entre peixe fresco e carnes) mas este cantinho é especialmente conhecido pelo cozido à portuguesa à quinta-feira.

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  • Restaurantes
  • Português
  • Campolide
  • preço 1 de 4

Tudo do que é bom numa casa de pasto: cabidela à sexta, pijaminha de sobremesas, chá-frio (leia-se aguardente de marmelo), e simpatia. João Sabino abriu o Stop do Bairro em Campo de Ourique em 1974 e em 2017 foi obrigado a mudar-se para Campolide depois de o contrato de aluguer do espaço original não ser renovado. Na nova casa mantem-se tudo o que deu fama à casa. A peça mais importante, a Dona Rona, continua na cozinha.

Restaurantes na Graça

  • Restaurantes
  • Português
  • São Vicente 

O nome diz tudo. Pitéu é aqui. Dos pratos tradicionais (os carapauzinhos fritos com arroz de legumes, por 9,90€, por exemplo, não nos podemos esquecer que em tempos o restaurante era o Zé dos Carapaus) às sobremesas. É importante guardar espaço para um doce. O preço médio não ultrapassa os 20€ por cabeça.


  • Restaurantes
  • São Vicente 

Na sala estreita, de um lado há os desenhos que Norberto Lobo faz nesta casa há uns dez anos. Do outro, para além dos azulejos antiquados, há um armário onde se guarda a biblioteca de referências ao Cardoso da Estrela de Ouro. A última foi no Lisboeta, o livro do chef Nuno Mendes. Aparece lá o retrato da casa e do dono e “diz em inglês que os meus rissóis e croquetes são os melhores do mundo”, diz o Sr. Cardoso. Ao sábado há cabrito e bacalhau à minhota (que também há à quarta-feira), ambos imperdíveis.

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  • Restaurantes
  • São Vicente 

A memória continua a pesar no 79 do Largo da Graça. O espaço esteve 15 anos fechado, mas a presença da poetisa Natália Correia, que primeiro inaugurou o espaço, em 1968, não está só nas fotografias. Modernizado, o Botequim mantém o antigo balcão de madeira escura e também algum do espírito da sua génese de boémia intelectual. Na lista, a par com os chás e outras opções saudáveis, o café continua a surgir “com cheirinho”, e não faltam petiscos, folhados e tostas para acompanhar com um copo de vinho. Já pouco é como dantes, mas continua a haver muitos artistas por ali e de vez em quando há mesmo concertos.

  • Restaurantes
  • São Vicente 

O Graça 77 é um restaurante vegan e vegetariano, com comida caseira, feita todas as horas do dia e com um espaço para exposições e tertúlias. O espaço já foi uma cisterna no século XII e uma grande padaria no século XIX (tinha dormitórios e tudo) e serve agora pratos do dia, como hambúrgueres vegetarianos de feijão preto em bolo do caco (7,50€), sopas de espinafres (1,70€), peixinhos da horta (3€) e sobremesas de requeijão vegan com doce de cenoura (2,50€). Todos os dias têm pequenos-almoços e aos domingos há brunches com cestos de pão, ovos mexidos, sumos naturais, torradas com mel e doce, panquecas vegan, granolas caseiras e bebidas quentes (8,50€ e 16€). 

+ Restaurantes obrigatórios na Graça

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  • Restaurantes
  • Português
  • São Vicente 
  • preço 2 de 4

Este pequeno restaurante de 23 lugares tem uma cozinha essencialmente portuguesa e do mar mas com muitas técnicas japonesas. Para começar a refeição, sugere-se a muxama, de atum curado em sal, caseira, servida em azeite com umas tostinhas. De volta à inspiração asiática, têm um pãozinho a vapor de alfarroba ou os dim sums de língua de vitela estufada lentamente, algas e cogumelos. Há ainda peixe fatiado em sashimi (sempre a rodar, dependendo do mais fresco, da liça dos Açores ao carapau).

 

Restaurantes na Madragoa

  • Restaurantes
  • Português
  • Santos
  • preço 2 de 4

O Caldo Verde é um restaurante de comida caseira, bem feita, sem falhas, em doses fartas e sem preços proibitivos. No Verão montam uma grelha no exterior para assar sardinhas mas os pratos que lhe dão fama estão sempre lá, como os filetes de tamboril.

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  • Restaurantes
  • Português
  • Estrela/Lapa/Santos
  • preço 2 de 4

Susana Felicidade passou a sua Taberna Ideal a outra gerência há uns anitos, e os novos donos escolheram deixá-la tal qual na mesma. Os pratos continuam a ser todos para dividir, as cadeiras e as loiças seguem a lógica “cada uma de sua nação” e consta que até algumas as pessoas na cozinha são as mesmas. Escusado será dizer que ainda se comem boas tibornas, saladas e outros petiscos - caso do à braz de legumes - além de outros pratos que vão rodando com frequência. 

  • Restaurantes
  • Estrela/Lapa/Santos

É, e sempre foi, uma das opções mais seguras para um jantar de qualidade em Lisboa. Criado com uma cozinha de inspiração belga, hoje mistura-se com o receituário português em pratos feitos com produtos de máxima qualidade e trabalhados com mestria. O serviço, à moda antiga, é dos melhores da cidade.

+ Sítios para comer na Madragoa

Restaurantes em Marvila

  • Restaurantes
  • Cervejarias
  • Marvila

As portas estão abertas desde 1958, altura em que era o menino Júlio que mandava e havia pouco mais de 40 lugares. Hoje estão já a caminho dos 400 lugares e mesmo assim há sempre fila à porta. Além dos pratos e pires de caracóis, têm também caracoletas assadas, a pedido “de muitos chineses”, conta o gerente, Vasco Rodrigues (o filho do menino Júlio). É bom sítio para comer pica-pau ou outros petiscos.

+ Sítios para comer caracóis em Lisboa

Refeitório do Senhor Abel
  • Restaurantes
  • Italiano
  • Marvila
  • preço 2 de 4

Com um avô italiano, Chakall sempre esteve ligado a esta cultura e o sonho de ter um restaurante dedicado à comida italiana concretizou-se, finalmente, agora que abriu o Refeitório do Senhor Abel, em pleno coração de Marvila, nos antigos armazéns Abel Pereira da Fonseca. Mas as novidades não ficam por aqui: à comida junta-se a bebida do Heterónimo Baar, o bar que complementa o restaurante, ambos inspirados no poeta Fernando Pessoa, com a curadoria de Miguel Tojal, que se juntou ao chef neste projecto, e a mestria do bartender Sandro Pimenta. 

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  • Restaurantes
  • Português
  • Beato
  • preço 2 de 4

Quando for ao Rui do Barrote, leve alguma paciência para o caso de ter de esperar por mesa e aventure-se pelos grelhados em geral e pela picanha em particular. Boa carne, fatias grossas, bem grelhadas. Em caso de fim de stock, também existe uma excelente maminha, que segue as mesmas directrizes da prima. 

+ Roteiro perfeito em Marvila

Restaurantes na Mouraria

  • Restaurantes
  • Português
  • Castelo de São Jorge

Jogador feroz no campeonato de tascas lisboetas, o Zé dos Cornos é um restaurante para ir sem preconceitos e sem medo de sujar as mãos. Mesas corridas, bancos de pau, bons pães, queijos e presuntos de entrada, um balcão com um mostrador de petiscos completo e uma ardósia que apresenta os pratos do dia. A família à frente do Zé dos Cornos veio de Ponte de Lima e instalou-se na Mouraria com o vinho da sua terra para instituir uma das grelhas mais clássicas da cidade, tanto na carne – é obrigatório provar o piano – como nos peixes. A acompanhar, o arroz de feijão e a salada sempre fresca e bem temperada.

  • Restaurantes
  • Martim Moniz

Também conhecido “como aquele sítio na Mouraria que está sempre cheio” e tem um “granda bacalhau assado”, o Zé da Mouraria é o restaurante ideal para quem quer comer muito, pagar pouco e passar uma tarde pós-almoço, à mesa, sem ser enxotado. Nenhuma fotografia faz jus ao tamanho e à beleza da travessa que chega à mesa com a posta alta, as batatas e o grão. Vale a pena também ferrar o dente no entrecosto com arroz de feijão, nos bifinhos ao alhinho ou nos chocos.

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  • Restaurantes
  • Global
  • São Vicente 

A fotógrafa Adriana Freire sonhou ter uma cozinha cheia de gente, como se fosse uma casa de família onde todos se reúnem à volta da mesa e há sempre alguém a cozinhar. Assim nasceu a Cozinha Popular da Mouraria onde não há serviço de mesa: cada pessoa vai buscar o seu prato e senta-se onde quiser.

  • Restaurantes
  • Pan-africano
  • Castelo de São Jorge

As mesas têm nomes de cidades como Angoche, Nampula ou Nacala, as toalhas de mesa são feitas de capulana e entre as especialidades estão muamba de galinha, caril de caranguejo e chacuti de cabrito. É obrigatório provar as chamuças de carne e pedir o picante (atenção que é realmente picante) para acompanhar.

+ Os melhores restaurantes na Mouraria

Arraiais em Lisboa

  • Restaurantes

A sardinha já começa a ficar gorda e já pinga nas grelhas espalhadas pela cidade e em vários restaurantes tradicionais (ou não estivéssemos em Junho, esse querido mês de Festas e arraiais em Lisboa). Ainda assim é peixe que não agrada a toda a gente, alguns porque implicam mesmo com o sabor, outros porque preferem o primo carapau ou porque não se querem ralar com espinhas pequenas. Em lombinho e braseada numa pequena bolinha de arroz ou no pão com funcho e pimento, ou num prato tipicamente havaiano, há sete espaços em Lisboa que se dedicaram a arranjar alternativas de edição limitada, sem espinhas, em homenagem ao peixe da época.

  • Restaurantes

Junho em Lisboa significa cheiro a sardinha assada pela cidade. Assim que finda Maio, é ver grelhas improvisadas montadas nas traseiras de restaurantes e nos arraiais cidade fora. Podem ainda não estar gordinhas – atenção a isso, que o que nós queremos é que estejam prateadas e corpulentas, para as tirar da grelha direitas para o pão e deixás-la escorrer tudo o que podem, tirar a pele com a ponta dos dedos e limpar-lhe a espinha. Isto enquanto se ouve música pimba de qualidade e se põem manjericos ao luar. Se prefere o recato de um restaurante em vez do alarido de um arraial, escolha um destes sítios para comer sardinha assada em Lisboa, bem perto dos festões para poder fazer seguir a noite.  

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  • Coisas para fazer

A curtir todos os santos ajudam, mas nenhum ajuda tanto quanto o Santo António. Durante o mês de Junho (e ainda com alguns resquícios em Julho), o santo mais popular de Lisboa transforma a cidade num imenso arraial enquanto assiste, deliciado, ao sacrifício de milhares de sardinhas. Os grelhadores estão a aquecer, as cervejas estão a arrefecer e nós adoramos viver todos os dias em festa. Mas queremos que nos faça companhia. Por isso dizemos-lhe tudo o que precisa de saber para aproveitar o melhor das festas mais bonitas da cidade mais linda. Bem populares ou alternativos, a escolha é sua. Mas não perca de vista esta lista dos arraiais em Lisboa – o mais provável é que esteja em constante actualização. 

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